Reis, JLVicente, LAleixo, FRocha, TPatrício, LBorges, A2012-10-302012-10-302008Rev Port Cardiol. 2008 Jan;27(1):77-82http://hdl.handle.net/10400.17/707Os autores descrevem um caso clínico de paciente de 42 anos, com enfarte agudo do miocárdio (EAM) ao 3º dia de puerpério, tendo efectuado angioplastia directa. A propósito deste caso fez-se uma revisão das principais alterações fisiológicas cardiovasculares e da hemostase na gravidez, habitualmente bem toleradas pelas gestantes, mas que em mulheres com factores de risco ou com doença cardíaca prévia aumentam a probabilidade de eventos cardiovasculares. O volume sanguíneo e o débito cardíaco aumentam em média 50% durante a gestação, a concentração de hemoglobina diminui e a menor resistência vascular periférica condiciona uma queda da pressão arterial na primeira metade da gravidez. No pós parto imediato verifica-se um incremento na pressão de enchimento ventricular, volume sistólico e débito cardíaco e é no período peri-parto que o risco cardiovascular se encontra mais elevado. A incidência de EAM na gravidez e puerpério é baixa, no entanto a tendência é de aumento, tendo em conta o número crescente de gestações nos extremos da idade reprodutiva.porEnfarte do MiocárdioDistúrbios PuerperaisEnfarte Agudo do Miocárdio no PuerpérioAcute Myocardial Infarction in the Puerperiumjournal article