Oliveira, MInfante Velada, TDorozhko, IMoreira, IChantre, TCorreia, SEliseu, ASousa, H2024-05-272024-05-272022Rev Port ORL Cirurgia de Cabeça e Pescoço. 2022; 60(4): 307-312http://hdl.handle.net/10400.17/4926A COVID-19 resultou num aumento de doentes traqueotomizados sob ventilação mecânica prolongada, cujas consequências na voz, deglutição e via aérea alta são pouco conhecidas, pelo que foi objetivo deste trabalho estudá-las. Foram considerados 37 doentes com COVID-19, internados numa Unidade de Cuidados Intensivos, traqueotomizados e descanulados entre março de 2020 e novembro de 2021. Foram incluídos no estudo 14 doentes, todos eles submetidos a entrevista com aplicação de inquéritos e 8 sujeitos também a endoscopia flexível. A média de idades foi de 49 anos e o racio masculino: feminino de 11:3. O tempo médio de entubação até à traqueotomia foi de 24 dias e até à descanulação de 51. 29% relataram alterações da deglutição, 14% da voz e 29% sintomas indicativos de refluxo faringolaríngeo. 62% das endoscopias apresentavam alterações. Os resultados preliminares mostram elevada incidência de lesões laríngeas, mas são necessários estudos a longo prazo, incluindo em doentes com COVID-19 não traqueotomizados.porCOVID-19TraqueotomiaVozDeglutiçãoVentilação mecânica invasiva, complicaçõesHDE ORLHSJ ORLjournal article