Ruano, CLourenço, JMarques, AOliveira-Martins, FSeabra, Z2019-02-182019-02-182015Acta Radiol Port. 2015; XXVII (104): 21-27http://hdl.handle.net/10400.17/3166A infecção da necrose pancreática é a complicação mais temida da pancreatite aguda, constituindo indicação formal para tratamento cirúrgico. Classicamente é efectuado desbridamento do tecido necrótico por laparotomia, sendo frequentemente necessário proceder a necrosectomias repetidas. Dado que esta técnica está associada a elevada mortalidade (aproximadamente 50%), recentemente têm vindo a ser desenvolvidas e aperfeiçoadas técnicas minimamente invasivas, com resultados favoráveis (mortalidade inferior a 20%). Nos casos de colecções fluidas peripancreáticas procede-se à drenagem percutânea, que poderá ser terapêutica definitiva em algumas situações. Nos casos de sequestros sólidos infectados está indicada a técnica de mini-marsupialização. Estas técnicas conferem uma aparência imagiológica característica, com a qual o radiologista deve estar familiarizado para poder avaliar correctamente a sua evolução. Neste artigo os autores demonstram os achados típicos da necrose pancreática infectada submetida a técnicas percutâneas de necrosectomia minimamente invasiva, destacando os aspectos característicos da mini-marsupializaçãoporPancreatite AgudaNecrose Pancreática InfectadaNecrosectomiaNecrosectomia LaparoscópicaHSAC IMAAspectos Imagiológicos da Abordagem Miniinvasiva Percutânea da Necrose Pancreática InfectadaImaging Findings of Minimally Invasive Percutaneous Treatment of Infected Pancreatic Necrosisjournal article