Freira, SLuís, CBrito, MJSantos, CCarreiro, MHCordeiro Ferreira, GVarandas, L2013-07-182013-07-182009Acta Pediatr Port 2009;40(2):65-68http://hdl.handle.net/10400.17/1365Introdução: Apesar de em Portugal não haver malária endógena,a crescente mobilidade das populações e os laços históricos com África possibilitam a importação de casos para o nosso país. O presente estudo pretende contribuir para melhorar o conhecimento epidemiológico e clínico da malária importada na região de Lisboa. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo das crianças com malária, internadas em dois hospitais da Grande Lisboa, durante um período de seis anos (1999-2004). Resultados: Foram identificados 134 casos, sendo a mediana das idades de sete anos. A maioria (93,3%) era de origem africana e referia estadia em região endémica (90%). O Plasmodium falciparum foi o agente etiológico mais frequente (73%). A febre foi a manifestação clínica mais frequente, seguida de manifestações gastrointestinais e cefaleias. Ocorreram complicações em 42% dos doentes, sendo a trombocitopenia (19,4%) e a anemia grave (9%) as mais frequentes. A halofantrina e o quinino foram os anti-maláricos mais usados. Conclusões: A malária importada é uma patologia relativamente comum na Grande Lisboa e, dada a inespecificidade do quadro clínico, todas as crianças febris ou doentes com estadia recente num país endémico devem ser rastreadas para esta entidade.porMaláriaAnti-MaláricosViajanteCriançaCasuísticaHDE PEDInternamento por Malária Importada em Crianças, em Dois Hospitais da Grande LisboaAdmission for Imported Malaria in Children, in Two Hospitals of Lisbon Urban Areajournal article