Marujo, FCosta, CRamirez, MMelo Cristino, JBrito, MJ2023-06-062023-06-062018In: 19º Congresso Nacional de Pediatria; 2018, 24 a 26 Outubro. Estoril, Portugalhttp://hdl.handle.net/10400.17/4559Introdução: A vacina conjugada pneumococica 13-valente (VCP13V) foi comercializada em Portugal em 2010 e introduzida no PNV em Junho de 2015. As falências vacinais não põem em causa a eficácia global da vacina, mas devem ser reportadas e investigadas. Objetivos: Avaliar atitudes clínicas face a falências vacinais da VCP13V. Métodos: Estudo retrospetivo, observacional e descritivo, de 2016 a 2018, de doentes com falência vacinal internados num hospital terciário. Identificaram-se serotipos e estado vacinal de acordo com o grupo etário e procedimentos realizados. Resultados: Total de 8 casos, com mediana de 24 meses (máx 5A; mín 12M) sendo 7/8 crianças com menos de 5 anos de idade. Os serotipos implicados foram: 3 (7) e 19A (1). Em 4/8 casos ocorreu co-infecção viral. Os diagnósticos foram pneumonia (7) e meningite (1). Ocorreram complicações em 7/8 doentes: empiema (4), derrame pleural (2), pneumotórax (2), fístula pleural (1) e cerebrite (1). Necessitaram de cuidados intensivos 7/8, drenagem torácica 6/8e ventilação mecânica 4/8 crianças. A duração do internamento foi 22 dias. Foram notificadas no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) 5/8 casos e reportados à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, no portal de RAM (Reação Adversa Medicamentosa) do Infarmed e fabricante 4/8 casos. O seguimento hospitalar foi realizado (média 13 meses) para exclusão de deficit de imunidade em 7/8 doentes, identificando-se diminuição de anticorpos vacinais em dois e diminuição das células B de memória em um caso. Conclusão: A investigação e a notificação das falências vacinais DIP não é realizada de forma sistemática e devidamente notificada, pelo que importa sensibilizar para os procedimentos face a este evento.porStreptococus pneumoniaeFalência vacinalVacina pneumococica 13-valenteHDE INF PEDFalência Vacinal na Doença Invasiva Pneumocócica DIP). Reportar e Investigar. Que Devemos Fazer a Seguir?other