Browsing by Author "Baptista, I"
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- Adenocarcinoma do Colon Revelado por Endocardite por Estreptococos BovisPublication . Almeida, J; Bau, J; Baptista, I; Matias, T; Quininha, J; Bentes Jesus, J; Vital Morgado, AA associação da endocardite por Estreptococos bovis com neoplasias do colon tem sido referida na literatura. Descreve-se um doente cuja endocardite por estreptococos bovis, determinou uma avaliação colonoscóspica, que permitiu o diagnóstico e tratamento cirúrgico de um adenocarcinoma do colon.
- Como Morrem os Doentes numa Enfermaria de Medicina InternaPublication . Pulido, I; Baptista, I; Brito, M; Matias, TOs doentes com doença crónica avançada são uma presença diária nas enfermarias de Medicina Interna, não existindo um protocolo de intervenção universal e uniforme. Este estudo pretende ser uma primeira abordagem para avaliar a forma como tratamos e cuidamos destes doentes, quer de etiologia neoplásica, quer de outras doenças crónicas, igualmente consumptivas, como demência, insuficiência cardíaca, VIH/SIDA, doença pulmonar crónica obstrutiva (DPCO). Foram recolhidas informações retrospectivas dos processos clínicos acerca das atitudes e tratamentos prestados a 285 doentes falecidos em 16 meses num hospital de agudos em Lisboa. A caracterização epidemiológica da população foi a esperada, com predomínio de população idosa, dependente, com prevalência de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC), como diagnósticos principais, seguidas de demência e doenças respiratórias. Do total de falecimentos, 73% foram esperados, mas destes apenas 44% dos doentes estavam integrados em cuidados paliativos. A dor foi avaliada principalmente em doentes de foro neoplásico, sendo a analgesia administrada em 77% dos casos. A decisão de receberem cuidados paliativos foi discutida com a família em 26% dos doentes, mas não foi em nenhum caso discutido com o próprio doente. Consideramos que é necessário formação e informação para uma abordagem mais sistematizada do doente com doença crónica avançada e das suas necessidades. A definição explícita das expectativas de vida e uma abordagem sistemática da pesquisa de dor em todos estes, é necessária para garantir melhor qualidade dos cuidados prestados em fim de vida.
- Internamentos Prolongados numa Enfermaria de Medicina InternaPublication . Pocinho, R; Jardim, S; Antunes, L; Isidoro Duarte, T; Baptista, I; Almeida, JIntrodução: As enfermarias de Medicina Interna acolhem doentes complexos, com múltiplas comorbilidades, idosos, frágeis, dependentes, frequentemente com problemas sociais, podendo condicionar internamentos longos. Pretende-se caracterizar a população com internamentos prolongados (IPs), avaliando se foram adequados à situação clínica ou relacionados com questões socioeconómicas. Métodos: Estudo retrospetivo realizado durante o ano de 2014 numa enfermaria de Medicina Interna e que incluiu doentes com internamentos superiores a 20 dias. Os IPs foram classificados como apropriados pela complexidade do quadro clínico, intercorrências ou iatrogenias, e inapropriados se relacionados com falta de condições pós-alta. Resultado: Cento e setenta e sete IPs (10,4% do total de internamentos); 53 homens, idade média 76 anos. Média de internamento 33,8 dias; 39% tiveram previamente alta clínica - dias de alta protelada: 1653. À admissão, 36% parcial- e 17% totalmente dependentes. Comorbilidades: hipertensão (75%), doença cerebrovascular (52%), diabetes (35%), demência (28%). Diagnósticos principais mais prevalentes: acidente vascular cerebral (21%), pneumonia (14%), neoplasia (11%); 14% com necessidade de cuidados intensivos/intermédios. Em 64% o factor de prolongamento preponderante foi clinicamente apropriado - 77% pela complexidade e 15% por infecções nosocomiais. Foram referenciados à Rede Nacional de Cuidados Continuados 23%. Mortalidade 13,0%. Nos 36 meses pós-alta, 59% foram internados, 23% apresentaram IPs e 57 doentes faleceram - mortalidade 37% aos 3 anos. Conclusão: Os doentes com IPs são heterogéneos em relação aos diagnósticos e necessidades específicas. Apesar de 36% dos IPs ser condicionada pelas condições pós-alta, a maioria foi apropriada à gravidade, complexidade clínica ou intercorrências no internamento.
- Mielite TransversaPublication . Monteiro, T; Esperança, P; Baptista, I; Medeiros, L; Cândido, JOs autores apresentam três casos de mielite transversa de instalação aguda em doentes jovens, salientando a possível gravidade do quadro neurológico, a necessidade de excluir uma causa potencialmente tratável e a controvérsia da terapêutica com corticosteroides.
- Multifocal Septic Arthritis, Gluteal Abscess and Spondylodiscitis by Streptococcus Dysgalactiae Subspecies Equisimilis After an Intramuscular InjectionPublication . Pocinho, R; Antunes, L; Pires, P; Baptista, IWe present the case of a 63-year-old man, admitted for hand cellulitis and acute kidney injury. A Streptococcus dysgalactiae subsp equisimilis (SDSE) was isolated in blood cultures and despite directed intravenous antibiotherapy, the patient evolved unfavourably, with dorsolumbar spondylodiscitis, multifocal septic arthritis and abscesses. CT also showed densification of the gluteal muscles, multiple air bubbles in the psoas, paraspinal muscles and spinal canal that were associated with an intramuscular injection administered 1 week earlier for a backache. After escalation of the antibiotherapy and intensive supportive measures, the patient showed improvement and was discharged after 8 weeks of antibiotherapy.The incidence of invasive SDSE infections has been growing, especially in immunosupressed patients. In this case, despite no predisposing factor identified, it evolved to severe sepsis. The intramuscular injection, a trivialised but not harmless procedure, was the assumed port of entry, as previously described in another case report.
- Necrólise Epidérmica Tóxica – Valproato de Sódio e Vancomicina?Publication . Antunes, J; Lestre, S; Gonçalves, A; Borges, A; Viseu, R; Baptista, IA prevalência de reacções adversas a medicamentos (RAM) em doentes hospitalizados é estimada em 10 -20% e estas podem ser potencialmente fatais. A necrólise epidérmica tóxica (NET) é uma das apresentações de RAM mais severa, com baixa incidência mas mortalidade elevada. Os autores apresentam o caso de uma mulher de 79 anos, com doença cerebrovascular hemorrágica grave, pós -traumática, com necessidade de internamento em cuidados intensivos que, sob terapêutica com meropenem, vancomicina e valproato de sódio, desenvolveu um quadro de NET. Para identificação do fármaco responsável realizou -se teste de transformação linfoblástica (TTL). Os índices de estimulação obtidos foram < 2,0 para o meropenem, 7,4 para vancomicina e 6,4 para o valproato de sódio; a sua valorização foi efectuada com cut -off >3. Apesar de ser ainda um instrumento de investigação, o TTL foi decisivo na confirmação da base imunológica da reacção. Vancomicina e valproato de sódio estão totalmente contraindicados nesta doente.
- Ventilação Não Invasiva: Como Identificar a Resposta Terapêutica?Publication . Duarte, T; Pocinho, R; Pires, P; Antunes, L; Baptista, IIntrodução: A ventilação mecânica não invasiva tem-se sedimentado como uma opção terapêutica de sucesso na insuficiência respiratória, permitindo reduzir as complicações associadas à ventilação mecânica invasiva e melhorar a sobrevivência hospitalar. O objectivo do estudo foi caracterizar uma população de doentes que necessitou de ventilação mecânica não invasiva numa Unidade de Cuidados Intermédios e identificar possíveis indicadores preditivos de resposta à terapêutica. Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado durante 6 meses que incluiu doentes com insuficiência respiratória hipercápnica e/ou hipoxémica e que necessitaram de ventilação mecânica não invasiva. Resultados: Identificados 34 de um universo de 128 doentes, idade média 77 anos, 71% do sexo masculino. Score SAPS II e índice de Charlson médios de 46 e 7, respectivamente. Em 22 doentes a ventilação mecânica não invasiva foi iniciada no Serviço de Urgência, em 6 na unidade e nos restantes 6 na enfermaria. Principais motivos para a sua introdução: edema agudo do pulmão cardiogénico (50%) e doença pulmonar obstrutiva crónica agudizada (26%). A taxa de falência terapêutica foi de 29%. Após 24 horas de ventilação mecânica não invasiva, as diferenças encontradas entre os grupos resposta e falência terapêutica foram estatisticamente significativas (pH 7,37 vs 7,32; p < 0,05). A variação do pH nas primeiras horas parece associar-se a uma melhor capacidade de avaliar a resposta à ventilação mecânica não invasiva (0,894; p = 0,001). Conclusão: A ventilação mecânica não invasiva permite reduzir a morbi/mortalidade dos doentes através de uma estreita monitorização clínica e gasimétrica. A variação do pH parece ser o melhor preditor da resposta, permitindo o reconhecimento precoce da falência terapêutica e facilitar, antecipadamente, o recurso a outras opções terapêuticas.