Browsing by Author "Baptista, S"
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- Dacriocistorrinostomia Endoscópica - Factores Preditivos de RecidivaPublication . Pereira, S; Baptista, S; Casas Novas, A; Montemor, R; Araújo Martins, J; Barros, EA dacriocistorrinostomia (DCR) por via endoscópica tem ganho adeptos no tratamento da obstrução das vias lacrimais, condicionada pela elevada taxa de sucesso, pós-operatório rápido e ausência de cicatriz facial. No intuito de analisar a taxa de sucesso das DCR endoscópicas efectuadas no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de São José e avaliar eventuais factores preditivos de recidiva, procedeu-se a um estudo retrospectivo dos doentes submetidos a esta cirurgia nos últimos quatro anos. Obteve-se uma taxa de sucesso global semelhante à da literatura (86,5%). Nos doentes com patologia rinossinusal coexistente, a taxa de sucesso foi inferior (73,9%), mas quando submetidos a procedimentos concomitantes para correcção da patologia nasal, esta subiu para 90,9%. Atendendo à elevada prevalência de patologia rinossinusal e à importância da realização simultânea de procedimentos cirúrgicos correctivos para diminuir o insucesso na DCR, advoga-se a atenção cuidada do Otorrinolaringologista na avaliação desta patologia, com vista à sua resolução atempada.
- Displasia Fibrosa Crânio-Facial a Propósito de Dois Casos ClínicosPublication . Sousa, H; Ferreira, R; Baptista, S; Ribeiro, C; Sousa, V; Pinto, M; Barros, EDependendo da localização e do número de ossos envolvidos, a Displasia Fibrosa (D.F.) crânio-facial pode ser responsável por síndromes dismórficos e por sintomatologia otológica, oftalmológica ou rinológica. Este artigo tem por objectivo i1ustrar dois casos clínicos de D. F. Poliostótica com envolvimento predominante dos ossos temporal a etmóide. No primeiro caso clínico o envolvimento do osso temporal é responsável por síndrome vertiginoso resultante de hipofunção vestibular esquerda e da obliteração do aqueduto vestibular homolateral. Neste coso o doente foi submetido a neurectomia dos nervos vestibulares, por via retrosigmóide. O segundo caso clínico é um caso de D.F. predominantemente do osso etmóide, acompanhado de proptose e obstrução nasal, em que se procedeu à excisão total por via paralateronasal sob controlo endoscópico. Os autores fazem uma revisão da literatura sobre a clínica, o diagnóstico, e a terapêutica do da doença a nível crânio-facial.
- Formas Atípicas de Hipoacúsia em Doentes com o Diagnóstico de Neurinoma do AcústicoPublication . Sousa, H; Ferreira, R; Cardoso, I; Baptista, S; Ribeiro, C; Sousa, V; Marques, PA hipoacúsia neurosensorial unilateral e progressiva é uma das principais manisfestações audiológicas dos doentes com diagnóstico de neurinoma do acústico, estando no entanto descritas outras formas de apresentação. Dos 43 doentes com diagnóstico de neurinoma do acústico, tratados pela equipa de otoneurocirurgia entre 1997 e 2003, identificamos 88,5% com hipoacústica neurosensorial unilateral, 4,6% como hipoacústica neurosensorial súbita, 4,6% com audição simétrica e 2,3% com audição "normal". Estes dados revelam a existência de três formas incomuns de apresentação dos neurinomas, facto que deve levar os otorrinolaringologistas a manterem um elevado grau de alerta perante doentes com queixas que possam sugerir, de algum modo, a presença de neurinoma do acústico.
- Mastoidectomia Canal Wall-Up. Factores Preditivos de RecidivaPublication . Pereira, S; Montemor, R; Araújo Martins, J; Baptista, S; Barros, EA mastoidectomia canal wall-up tem ganho um papel preponderante no tratamento do colesteatoma. No entanto, a significativa taxa de recidiva da doença mantém a escolha do tratamento controversa e difícil. No intuito de analisar a taxa de sucesso das timpanomastoidectomias efectuadas no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital São José por colesteatoma, avaliar eventuais factores preditivos de recidiva e verificar a validade da tomografia computadorizada de ouvidos no estudo desta patologia, procedeu-se a um estudo retrospectivo dos doentes submetidos a cirurgia entre 2005 e 2009. Identificaram-se factores associados frequentemente a recidiva, nomeadamente o envolvimento do seio timpânico, a erosão do scutum e o carácter invasivo da doença inicial. A tomografia computadorizada apresentou uma validade limitada no diagnóstico e estudo da doença, especialmente na avaliação pós-cirúrgica dos doentes. Na ausência de outros meios complementares de diagnóstico mais avançados, advoga-se a importância do second look como meio de controlo mais fiável da recidiva.
- Pseudoaneurisma do Ventrículo Esquerdo com Duplo Orifício de Entrada após Enfarte Agudo do MiocárdioPublication . Baptista, S; Freitas, A; Ferreira, D; Silva Cunha, P; Roquette, J; Ferreira, RDoente do sexo feminino, 78 anos de idade, internada previamente por EAM combinado. A evolução clínica subsequente decorreu sem complicações, tendo alta ao 10.º dia. Cerca de 12 horas depois foi readmitida no Serviço de Urgência, por dor retrosternal prolongada, hipotensa e prostrada. O ECG (Fig. 1) mostrou re-elevação do segmento ST nas derivações anteriores e inferiores, sendo admitida na Unidade de Cuidados Intensivos com o diagnóstico de provável re-enfarte. O Ecocardiograma realizado na admissão revelou função sistólica global comprometida, sendo possível definir um volumoso espaço anecogénico no ápex do ventrículo esquerdo (VE), com solução de continuidade na transição do terço médio/apical da parede inferior (Fig. 2) e uma segunda solução de continuidade na transição do terço médio/apical da parede lateral do VE (Fig. 3). Em ambos os orifícios foi confirmada a presença de fluxo bidireccional por Doppler Pulsado e Cor (Fig. 2), sugerindo a presença de um pseudoaneurisma do VE com duplo orifício de entrada. A doente foi transferida para um centro cirúrgico, onde, após confirmação intra-operatória do pseudoaneurisma com duplo orifício, foi submetida a encerramento do colo com patch de teflon. Teve alta estável, sendo seguida em consulta de Cardiologia desde há cerca de 16 meses, sem eventos.