Browsing by Author "Campagnolo, J"
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- An Analysis From a Tertiary Pediatric Hospital: Does Physical Activity Play a Role in the Management of Children and Young Adults With Osteogenesis Imperfecta?Publication . Galhardo Saraiva, F; Jonet, J; Roquette, M; Ovídio, J; Pires, MS; Campagnolo, JIntroduction: Osteogenesis imperfecta (OI) is a hereditary connective tissue disorder characterized by reduced bone density and increased proneness to fractures. It manifests across a varied clinical spectrum of expressions in children and young adults. It is crucial for children with OI to have a multidisciplinary follow-up, including orthopedics, pediatrics, and physical medicine and rehabilitation. Although exercise may have no effect on the disease itself, it might improve the autonomy, self-esteem, and fitness of these children. Methods: Retrospective cohort analysis of children and young adults aged three or more years old followed-up in a Level III Pediatric Hospital between 1995 and 2020. Demographic and clinical data were obtained from the hospital records and from the caregivers via phone calls. To our knowledge, this is the first national case series published assessing exercise habits in children with this condition. Results: Among the 21 patients studied, the median age was 14 years, with no gender predominance. Eighteen (86%) practiced regular physical activity, while the remaining three (14%), all of whom were type III OI, were totally dependent. Of the aforementioned 18 children, 12 (67%) considered practicing the same level of physical activity compared to their healthy peers, although most of them needed adaptations. The most reported extracurricular activity was swimming, in 50% of the cases. About 39% engaged in physical activity two times or less per week, and 89% practiced for one hour or less per session. Discussion: Over the years, it has become clear that physical activity is an important part of OI management. While awareness of the importance of exercise already exists, proper planning, follow-up, and monitoring are essential.
- Desvios Axiais dos Membros InferioresPublication . Cassiano Neves, M; Campagnolo, JAs deformidades axiais dos membros inferiores constituem um dos principais motivos de consulta na área de Ortopedia Infantil. Esta situação deve-se, por um lado, ao facto de haver uma grande percentagem de crianças (cerca de 20%) que apresentam uma deformidade fisiológica durante o desenvolvimento e, por outro, à «tradição» existente, segundo a qual estes desvios necessitam de um tratamento, usualmente por calçado ortopédico. Torna-se, por isso, imperioso destrinçar o fisiológico do patológico, diferenciar as diferentes etiologias e corrigi-las precocemente medicamente e, ainda, determinar quando uma deformidade é passível de correcção espontânea ou quando exige uma terapêutica cirúrgica.
- Espondilodiscite na Idade Pediátrica: A Importância de um Diagnóstico PrecocePublication . Perry da Câmara, R; Campagnolo, J; Mineiro, J; Tavares, D; Gouveia, C
- Noções de Traumatologia Infantil em Medicina Geral e FamiliarPublication . Campagnolo, JOs conceitos que ditam o diagnóstico e o tratamento das lesões de etiologia traumática na criança (e no adulto) são, frequentemente, «diluídos» na enorme massa de informação fornecida durante a formação universitária e pós-graduada dos médicos. Para poder ultrapassar estas limitações apresenta-se, de forma genérica, a fisiopatologia, a epidemiologia e a semiologia a valorizar num quadro de traumatologia infantil; também são apresentados alguns princípios terapêuticos para solucionar uma parte significativa destas situações.
- Osteogénese Imperfeita – Experiência do Serviço de Ortopedia do Hospital Dona EstefâniaPublication . Escobar, C; Malveiro, D; Salgado, A; Santos, MI; Campagnolo, J; Cassiano Neves, MIntrodução/Objectivos: A osteogénese imperfeita (OI) é uma doença genética caracterizada por fragilidade óssea e osteopenia. O tratamento implica uma abordagem multidisciplinar e tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida. Os autores pretendem descrever as características de uma amostra de crianças com OI, avaliar o tratamento realizado e a evolução clínica pré e pós terapêutica. Material e Métodos: Estudo observacional, longitudinal, retrospectivo e analítico, com base nos dados obtidos da consulta dos processos de todos os doentes com OI incluídos no protocolo de tratamento com pamidronato no Hospital Dona Estefânia. As variáveis estudadas foram: sexo, idade de diagnóstico, antecedentes familiares de OI, idade de fractura, localização da fractura, número de fracturas, terapêutica médica/cirúrgica, idade de início do tratamento médico, número de ciclos de terapêutica médica, idade da terapêutica cirúrgica, complicações da terapêutica cirúrgica. Adoptou-se um nível de significância de 5%. Resultados: De 21 doentes, 61,9% eram do sexo masculino e 11 tinham registado o diagnóstico do tipo de OI (cinco do tipo I, três tipo III, três tipo IV). A idade média de diagnóstico foi de 20,6 meses, verificando-se dois picos diagnósticos: no primeiro mês – 37%, e aos 24 meses - 26%. Em média os doentes apresentaram 0,62 fracturas/doente/ano, 17,4% das quais no período perinatal e 62% antes dos três anos de idade. A maioria das fracturas ocorreu nos membros inferiores (55,6%). Todos os doentes realizaram tratamento médico, com início em média aos 4,3 anos. Na amostra com seguimento (n=14) verificou-se diminuição no número de fracturas após o início do tratamento com pamidronato (de 0,76 para 0,35 fracturas/doente/ano). Foram colocadas cavilhas endomedulares em nove doentes (64,3%). Em oito doentes foram colocadas nos fémures, quatro unilaterais e quatro bilaterais, não existindo antecedentes de fractura em três casos. Não se registaram novas fracturas nos ossos encavilhados. Conclusão: A OI é uma doença com uma ampla variabilidade clínica que depende maioritariamente do seu tipo. Apesar de não existir tratamento curativo, o tratamento médico com bifosfonatos e o tratamento cirúrgico, com colocação de cavilhas endomedulares, parece reduzir a incidência de novas fracturas.
- Osteomielite Crónica de Metatarsico por Pseudomonas após Ferida Perfurante PlantarPublication . Ramos, S; Milho, C; Campagnolo, J; Cassiano Neves, MAs feridas perfurantes dos pés são relativamente comuns e as complicações ósseas e articulares ocorrem em aproximadamente 2% dos casos. Estas infeções são na grande maioria provocadas pela Pseudomonas aeruginosa. A elevada apetência desta bactéria para o tecido cartilagíneo e a utilização frequente de calçado desportivo no grupo etário infantil constituem os dois principais fatores que contribuem para o aumento da incidência desta patologia no pé imaturo da criança. Vários artigos têm chamado a atenção para esta entidade na sua forma aguda. Neste estudo os autores pretende alertar para a evolução subaguda e crónica, cursos menos frequentes da doença. As feridas perfurantes do pé continuam a ser desvalorizadas pelos profissionais de saúde e, muitas vezes, são menosprezadas pelo próprio doente. Como consequência da falta de avaliação e de seguimento no período pós ferida, podem desenvolver-se lesões com repercussões futuras como aconteceu no caso clínico apresentado.
- Pinckney Fracture: do Not Underestimate Trauma of the Distal Phalanx of the HalluxPublication . Nóbrega, J; Ovídio, J; Arcângelo, J; Campagnolo, JToe injuries are common in the emergency department and most of them are treated conservatively. In some circumstances, these injuries can present as a physeal fracture with concomitant soft-tissue injury affecting the nail bed and resulting in a hidden open fracture. To adequately treat these patients, a high index of suspicion is needed to diagnose and treat the open fractures and to prevent complications such as infection, osteomyelitis, malunion and premature physeal arrest.We report a case of a patient that was admitted to the hospital with a Salter-Harris type I fracture of the distal phalanx of the hallux. After confirming the diagnosis, antibiotic treatment was started and the fracture was reduced and fixed.The literature on this entity is sparse and most of the management protocols are based on its hand equivalent-the Seymour fracture, emphasising the low threshold for treating these lesions as an open fracture.
- Transposição do Tendão Tibial Anterior para a Terceira Cunha na Recidiva do Pé Equino-Varo CongénitoPublication . Coutinho, N; Campagnolo, J; Tavares, D; Thuesing, M; Sant'Anna, F; Cassiano Neves, MO consenso atual para o tratamento do pé equino-varo congénito é o tratamento conservador pelo método de Ponseti. A transposição do tendão tibial anterior para a terceira cunha é uma cirurgia que pode ser usada no tratamento da recidiva dinâmica do pé equino-varo congénito que se caracteriza pelo reaparecimento do varosupinação. Foram revistos 37 casos de pé equino-varo, idiopático (33) e não idiopático (4) de 29 crianças de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 2 e os 8 anos que apresentavam recidiva de pé equino-varo com reaparecimento do varo-supinação de 2005 a 2008. Os doentes foram submetidos a correção cirúrgica com transposição do tendão tibial anterior para a terceira cunha. A avaliação clínica dos resultados foi feita com um follow-up mínimo de 6 meses. A avaliação pós operatória revelou bons resultados em 31 pés intervencionados. Quanto aos outros casos, 3 mantiveram uma supinação ligeira do pé sem dor ou limitação funcional e em 3 casos o resultado final foi mau. A transferência do tendão tibial anterior para a terceira cunha apresenta bons resultados na recidiva do pé equino-varo congénito.