Browsing by Author "Carmelino, J"
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- Anastomose Biliar no Transplante Hepático: Com ou Sem Tubo em T?Publication . Carmelino, J; Rodrigues, S; Pinto Marques, H; Ribeiro, V; Virella, D; Alves, M; Martins, A; Barroso, EIntrodução: Complicações biliares ocorrem em 10% - 30% dos transplantes hepáticos. O objetivo deste trabalho é comparar as incidências dessas complicações nos transplantes hepáticos em que foi ou não utilizado tubo em T na anastomose biliar. Material e Métodos: Análise de dois grupos de doentes submetidos a transplante hepático entre 2008 e 2012. Consideraram-se os doentes em que o tubo em T foi utilizado (G1) e em que não o foi (G2). Procuraram-se depois modelos explicativos da ocorrência de complicações biliares por regressão logística, incluindo as variáveis identificadas na análise univariável. Resultados: Estudaram-se 506 doentes consecutivos submetidos a um primeiro transplante hepático (G1 = 363; G2 = 143). A incidência global de complicações biliares foi 24,7% (IC 95% 21,1 - 28,6): 27,0% no G1 e 18,9% no G2 (p = 0,057). As incidências de estenose e de fístula biliar foram tendencialmente mais elevadas em G1: 19,6% (IC 95% 15,7-23,8) vs 15,4% (IC 95% 10,1 - 22,0) (p = 0,275) e 6,6% (IC 95% 4,4 - 9,5) vs 2,8% (IC 95% 0,9 - 6,6) (p = 0,091). Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas nas taxas de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, reoperação e retransplante. Verificaram-se dois óbitos no G1. Não se encontrou associação entre a ocorrência de complicações biliares e os diâmetros das vias biliares ou o tempo de isquemia fria. O modelo explicativo ajustado à idade do recetor e do dador, e ao diagnóstico de base identifica o uso do tubo em T como aumentando a possibilidade da ocorrência de complicações biliares (AdjOR 1,71; IC 95% 1,04 - 2,80; p = 0,034). Discussão e Conclusão: A utilização do tubo em T deve ser uma decisão tomada caso a caso e baseada no julgamento intra-operatório de cirurgiões experientes.
- Metástase Tiroideia como Manifestação Inicial de um Carcinoma Renal de Células Claras AssintomáticoPublication . Carmelino, J; Tavares, AP; Crespo, A; Coutinho, JM; Lázaro, A; Ribeiro, V; Barroso, EIntrodução: A metastização para a glândula tiroideia de um carcinoma renal de células claras é rara e só diagnosticável após análise imunohistoquímica de uma amostra histológica. O objetivo deste artigo é reportar um caso de metastização tiroideia como primeira manifestação de um carcinoma renal de células claras. Caso Clínico: Doente do sexo masculino com um nódulo sólido no lobo esquerdo da tiróide, com 5,3 cm, suspeito de malignidade, submetido a tiroidectomia total com linfadenectomia do compartimento central. A análise histológica concluiu serem duas metástases de carcinoma renal de células claras. Após estudo dirigido ao rim, o doente foi submetido a nefrectomia radical quatro meses depois. Discussão: O interesse deste caso reside no facto de a metastização para a tiroide como primeira manifestação de carcinoma renal de células claras ser rara mas, se tratada precocemente, permite uma ‘dupla resseção cirúrgica’ que pode levar a sobrevidas aos cinco anos de 80%.