Browsing by Author "Diogo, N"
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- Artroplastia Total do Joelho DolorosaPublication . Constantino, H; Barros, A; Pedrosa, C; Guerra Pinto, F; Ventura Pereira; Diogo, NA Artroplastia Total do Joelho (ATJ) tem vindo a assumir-se como a opção cirúrgica mais frequente no tratamento de doentes com alterações degenerativas da articulação do joelho devido aos ótimos resultados funcionais e melhoria da dor. No entanto, a percentagem de doentes com sintomas dolorosos após a realização deste procedimento atinge em algumas estatísticas publicadas valores significativos que oscilam entre os 10 e os 20%. Em alguns casos a dor não é facilmente explicável, representando um desafio para o cirurgião. Os autores relatam o caso de uma doente de 71 anos submetida a ATJ primária, no contexto de patologia degenerativa idiopática associado a desvio axial em varum. A dor localizava-se na face anteroexterna do joelho ao nível da interlinha articular e tiveram início no pós-operatório de forma gradual, associadas ao aumento da mobilidade. Devido à presença de um sintoma associado a atividade mecânica, foram colocadas várias hipóteses, entre as quais a possibilidade de conflito com resquício intra-articulares do compartimento externo do joelho. A doente foi submetida a artroscopia da articulação do joelho que revelou a existência de um fragmento meniscal que provocava conflito entre o côndilo externo do componente artroplástico femoral e o polietileno no movimento de extensão máxima do joelho. Procedeu-se a remoção artroscópica do fragmento com melhoria sintomática completa. Os autores pretendem com este caso evidenciar a importância da investigação diagnóstica para o tratamento da dor inexplicável na ATJ, e o valor terapêutico da artroscopia nos casos de provável conflito.
- Como Retomar a Atividade Cirúrgica Eletiva em Ortopedia Durante a Pandemia COVID-19?Publication . Diogo, N; Miranda, A; Ruano, A; Mendes, E; Mendes, F; Montes, J; Alves, J; Rosa, I; Alegrete, N; Neves, N; Lourenço, P; Felicíssimo, P; Sá Cardoso, P; Gomes, AEste documento foi elaborado pelo Colégio de Ortopedia da Ordem dos Médicos com o objetivo de estabelecer as orientações sobre a retoma da atividade cirúrgica programada em Ortopedia durante a pandemia COVID-19. As presentes normas de orientação: a) definem os critérios que permitem a priorização das cirurgias de acordo com a gravidade da situação clínica, com base em classificações existentes e publicadas; b) fornecem um modelo de organização para a preparação dos doentes, descrevendo os circuitos do doente nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório; c) realçam as regras de segurança para a realização de cirurgias e desenham um modelo de acompanhamento após a alta de acordo com a evidência científica.
- Fratura Proximal do Fémur Bilateral. Incidência e Fatores de Risco de Fratura ContralateralPublication . Constantino, H; Ferrão Patrício, P; Pedrosa, C; Guerra Pinto, F; Ventura Pereira; Diogo, NNos doentes com fratura osteoporótica da extremidade proximal do fémur, pouco é conhecido sobre a incidência e fatores de risco de fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. O objetivo deste trabalho foi, através de um estudo retrospetivo determinar a incidência e os fatores de risco para fratura bilateral da extremidade proximal do fémur não contemporânea. Foram analisados os processos de 1911 doentes com fratura da extremidade proximal do fémur entre 2003 e 2009. Os dados recolhidos sobre as fraturas, tratamentos e comorbilidades foram trabalhados estatisticamente. Um total de 64 doentes (3,24%) teve fratura bilateral da extremidade proximal do fémur, com uma média de idades acima dos 80 anos. Determinou-se que existe uma relação direta entre o tipo da primeira e segunda fratura (intracapsular vs extraapsular), e que 70% das segundas fraturas ocorrem nos primeiros três anos após fratura. Das comorbilidades verificou-se que a doença de Parkinson, Hipertensão Arterial, doença Cardíaca, Anemia e alterações da Visão representam um risco acrescido para fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. Propomos um follow-up mais rigoroso nos primeiros três anos após a primeira fratura e estabelecidas melhores formas de prevenção de fraturas e otimização das comorbilidades nos doentes com fatores de risco.
- Trotinetes Elétricas – É Urgente RegulamentarPublication . Machado, M; Diogo, N
- Validation of the Ottawa Ankle Rules: Strategies for Increasing SpecificityPublication . Morais, B; Branquinho, A; Barreira, M; Correia, J; Machado, M; Marques, N; Ferrão, A; Nóbrega, J; Teixeira, F; Diogo, NIntroduction: The majority of patients with ankle injuries undergo radiological examinations of the foot, ankle or both. The objective of this study was in the first place to validate the Ottawa Ankle Rules (OARs) for the population of our centre. Secondly, an attempt was made to identify parameters that contribute to improve the specificity of the method, with a view to reduce the need for patients to be exposed to radiation as well as optimizing the expenses of the Emergency Ward (EW). Materials and methods: This was a prospective study conducted during a 9-month period. The study population included 148 patients, in 54 (36%) of the patients a fracture was present on the exams performed. Patients were submitted to a sequential protocol in the EW with a form completion, evaluation of OARs, application of the Visual Analog Pain Scale (VAS) and radiographic exams. Results: We found a sensitivity of OARs in ankle injuries of 100%, specificity of 26% and in midfoot injuries of 100% and 62% respectively. All patients with fractures had a VAS of 5 or more points in any of the tested sites. With the VAS criterium, we found a significant increase of global specificity (38% vs 15%), as well as when applied only to the ankle (26% to 47%) or to midfoot trauma (62% to 67%). In both, there would have been a 100% reduction of CT scans. Patients with a fracture or with fractures who required surgical treatment had a mean VAS significantly higher than patients with no fracture or fractures submitted to conservative treatment respectively. Although there was a lower percentage of fractures in the group of injuries in Work Accidents (31% vs 37% Sports Activity and 38% Leisure Activity), there was a statistically significant increase in the sum of average VAS in Accidents at Work vs Leisure Activities and vs Sports Activities. Conclusion: We seek to confirm the usefulness of OARs for our population and we investigated strategies to further reduce the need for unnecessary radiographs. The introduction of parameters for grading pain and adapting to the context of the accident seem promising