Browsing by Author "Faustino, J"
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- Mycobacterium Bovis, uma Causa Rara de Abcesso da Parede TorácicaPublication . Faustino, J; Milheiro Silva, T; Sacras, ML; Gouveia, C; Farela Neves, J; Varandas, LIntrodução: A infeção por M. bovis está provavelmente subvalorizada, estimando-se uma frequência de 1-2% dos casos de tuberculose nos países desenvolvidos. Relato de Caso: Rapaz de 12 meses, naturalidade portuguesa e residente em Angola, vacinado à nascença com BCG-Japan, internado em Angola desde os 10 meses por pneumonia complicada de empiema, tendo sido isolados S. aureuse P. aeruginosa. Aos 11 meses por aparecimento de massa torácica anterior é transferido para Portugal. Apresentava uma tumefação torácica anterior direita de 2x3cm, consistência dura, aderente aos planos profundos e superficiais. Analiticamente sem leucocitose, PCR 2,7 mg/L, VS 33 mm/h, HIV e IGRA negativos, Mantoux anérgico. TC Tórax evidenciava, na parede torácica anterior direita, 4º/5º arcos costais, lesão de densidade partes moles heterogénea, 35x22mm. A biopsia revelou inflamação crónica granulomatosa, com escassa necrose. O exame direto do exsudado não objetivou BAAR mas o TAAN foi positivo para MTBC. Iniciou terapêutica antibacilar com Isoniazida(H), Rifampicina(R), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E). O exame cultural do exsudado foi positivo para M. bovis BCG, tendo mantido terapêutica com HR. Por agravamento clínico reinicia E elevofloxacina. Foi excluída doença granulomatosa crónica e aguarda estudo susceptibilidade mendeliana a infeções micobacterianas (estudo do eixo IFN-γ/IL-12). Conclusão: O abcesso da parede torácica é uma forma pouco habitual de apresentação da turbeculose, responsável por 10% da tuberculose extra-pulmonar. Neste caso, adicionalmente a isso, verificou-se o isolamento de um M. bovis BCG, constituindo um desafio diagnóstico.
- A Osteomielite Crónica pode ser o Precedente de uma Infeção por Corynebacterium DiphtheriaePublication . Faustino, J; Milheiro Silva, T; Lameiras Campagnolo, L; Lavado, P; Gouveia, CINTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A infeção por Corynebacterium diphtheriae não toxinogénica tem sido cada vez mais descrita e associada a doença grave e disseminada, como endocardite, artrite séptica e osteomielite1, podendo estar associada a doentes com infeções ósseas ou ar6culares, entre outras. 2 A vacinação não é protetora para C. diphtheriae não toxinogénica. 3 Apresentamos o caso clínico de uma doente com fractura exposta do úmero com 1 ano de evolução com sinais de osteomielite crónica e isolamento de C. diphtheriae, S. aureus e S. pyogenes. CASO CLÍNICO: Rapariga de 11 anos Natural e residente na Guiné Desconhece-se estado vacinal. Desconhece-se contexto epidemiológico. Foi fieto: DESBRIDAMENTO e fistulectomia FLUCLOXACILINA e RIFAMPICINA 12semanas + PENICILINA 3 semanas; boa evolução aos 3 meses. CONCLUSÃO: A difteria cutânea é causada por estirpes de Corynebacterium diphteriae, produtoras ou não de toxina. Caracterizam-se por úlceras cutâneas crónicas, que servem como reservatório. A probabilidade de envolvimento faríngeo é rara. É possível, que possa ter algum papel como agente patogénico na osteomielite crónica, em co-infeção com S. aureus2, tal como no caso apresentado.
- Spontaneous Neonatal Humeral Artery Thromboembolism: a Case ReportPublication . Faustino, J; Carvalho, AA; Ferreira, ST; Kjöllerström, P
- Unusual Presentation in Cow’s Milk Protein AllergyPublication . Carvalho, AA; Faustino, J; Bota, S; Ferreira, ST