Browsing by Author "Fonseca, P"
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- Clinical Outcome of a Single Procedure Cryoballoon Ablation for the Treatment of Atrial Fibrillation: a Real-World Multicenter Experience in PortugalPublication . Silva Cunha, P; Fonseca, P; Laranjo, S; Montenegro Sá, F; Valente, B; Portugal, G; Gonçalves, H; Nogueira da Silva, M; Brandão, L; Oliveira, MM; Primo, JBackground: Cryoballoon ablation (CBA) for pulmonary vein isolation (PVI) has been growing as an alternative technique, not only in patients with paroxysmal atrial fibrillation (PAF) but also in persistent atrial fibrillation (AF). Cryoballoon ablation has demonstrated encouraging acute and mid-term results. However, data on long-term follow-up of CB-based PVI are scarce. Objective: We sought to examine efficacy, safety, and long-term outcomes of CBA in PAF and persistent AF in four Portuguese centers. Methods: All patients that were treated with the cryoballoon catheter according to routine practices with a second-generation 28-mm CB in four centers were included. This was a retrospective, non-randomized analysis. Patients were followed-up for >12 months and freedom from atrial arrhythmias (AA) was evaluated at the end of follow-up. Results: Four hundred and six patients (57.7±12.4 years, 66% men) participated. AF was paroxysmal in 326 patients (80.2%) and persistent in 80 (19.7%). The mean procedure time duration was 107.7±50.9 min, and the fluoroscopy time was 19.5±9.7 min. Procedural/periprocedural complications occurred in 30 cases (7.3%), being transient phrenic nerve palsy the most frequent incident (2 out of 3 complications). Anatomic variations of the PV were present in 16.1% of cases. At a mean follow-up of 22.0±15.0 months, 310 patients (76.3%) remained in stable sinus rhythm, with at least one AF episode recurrence documented in 98 cases (24.1%). The recurrence rate was 20.5% in the PAF group and 37.8% in the persistent AF group. Conclusion: In this multicenter experience, a single CBA procedure resulted in 75.9% freedom from AF at a 22-month follow-up. This technique was demonstrated to be a safe and effective option in experienced centers for the treatment of PAF and PersAF.
- Derrame Pericárdico Recidivante. Um Caso de Angiosarcoma CardíacoPublication . Marcão, I; Fonseca, P; Pereira, MS; Ramos, A; Fontes, L; Amorim, H; Marques, C; Borges, LA case of angiosarcoma of the right atrium in a 59-year-old woman is reported, presenting as a recurrent hematic pericardial effusion. The usefulness of echocardiography in making the diagnosis is emphasized. The tumor was already disseminated at the time of the diagnosis. The patient was on palliative therapy, dying a few months later. The histological examination was done at autopsy. This case highlights the difficulty in diagnosis and the various modalities available for an accurate diagnosis of a rare clinical entity. It has a rapid and aggressive course with a very poor prognosis.
- Impacto da Pandemia na “Urgência Não-Covid” – Estudo RetrospetivoPublication . Batista, ME; Barbosa, S; Souto Moura, T; Pereira, M; Fonseca, PIntrodução: O novo coronavírus (SARS-CoV2), que resulta na infeção COVID-19, ameaçou os sistemas de saúde em todo o mundo, testando limites, desafiando capacidade de resposta, gerando ondas de choque com impacto colossal - Portugal não escapou à regra. A imposição de confinamento em meados de março de 2020, aliada ao receio da transmissão viral, conduziu a um decréscimo de afluência ao Serviço de Urgência (SU), sobretudo no que concerne a patologias médicas não relacionadas a COVID-19. O presente estudo visa compreender a realidade do nosso Centro Hospitalar. Objetivos: Comparar número e gravidade dos doentes sem diagnóstico de COVID-19 durante um ano de pandemia, com o período homólogo do ano anterior. Material e métodos: Estudo observacional retrospetivo das admissões no SU sem diagnóstico de COVID- 19, bem como dos destinos atuados pela especialidade de Medicina Interna. A população estudada integrou 2 períodos: abril de 2019 a março de 2020 - Pré-Pandemia (PP); abril 2020 a março de 2021 - Pandemia (P). Foram consultados processos clínicos, colhidos dados demográficos e critérios de gravidade (triagem de Manchester), analisados destinos/resultados (alta, consulta externa, internamento, óbito). A análise comparativa foi concretizada em Excel. Resultados: Foram incluídos 120341 doentes - 60,58% (N=72904) no período PP e 39,42% (N=47437) no período P, constatando-se um declínio estatisticamente significativo [U (Npp=12, Np=12)=1, z=38, p<0,01]. A mediana de idades foi 53 anos PP [mínima (min) 15, máxima (máx) 110] e 55 anos no período P (min 15, máx 106), predominando a faixa etária dos 20-29 anos [17,01% (N=12397), 14,66% (N=6954), respetivamente]. O género feminino, maioritário em ambos os períodos, representa 53,89% (N=39285) no PP e 51,29% (N=24330) no P. A triagem “urgente” (amarela) prevalece no PP [46,74% (N=34076)], ao invés do retratado no período P, onde domina o “pouco urgente” (verde) [43,48% (N=20627)]. Destaca-se o incremento de 2% na atribuição de triagem “muito urgente” (laranja) no período P [8,30% (N=6053) vs10,27% (N=4872)]. Relativamente a destinos: Período PP - alta 73,66% (N=53704), consulta externa (CE) 12,55% (N=9146), internamento 13,45% (N=9802), óbitos 0,35% (N=252); período P - alta 69,24% (N=32844), CE 11,26% (N=5343), internamento 18,73% (N=8883), óbitos 0,77% (N=367). Conclusão: A significativa redução de afluência à "urgência não-covid” pode explicar-se pelos períodos de confinamento e recomendações para evicção de contactos, a par do receio instalado em torno das instituições de saúde. Este combinado de circunstâncias atingiu gravemente o binómio paciente-cuidados e, por consequência, o seguimento e controlo da doença crónica, engrossando os níveis de internamento. Todavia, analisando os dados referentes à triagem de Manchester, nos dois períodos, as diferenças demonstradas não transmitem os níveis de gravidade efetivamente encontrados.
- Síndrome Hemofagocítica: um Suspeito a ConsiderarPublication . Souto Moura, T; Simões, I; Lemos, M; Azevedo, L; Gerivaz, R; Fonseca, PA síndrome hemofagocítica é uma entidade rara e potencialmente fatal, caracterizada por uma activação descontrolada do sistema imunitário, manifestando-se através de sintomas e sinais clínicos e laboratoriais de inflamação sistémica extrema. Pela inespecificidade dos mesmos, o seu diagnóstico requer um elevado grau de suspeição para implementação de terapêutica adequada e atempada. Os autores apresentam o caso de um jovem de 19 anos, previamente saudável, com febre com três semanas de evolução, interpretada no contexto de infecção respiratória, que subitamente apresentou subida de transaminases e pancitopenia ligeira, exantema cutâneo e hepatoesplenomegália. Os valores elevados de ferritina e receptor solúvel da interleucina-2, bem como a presença de hemofagocitose na medula óssea vieram confirmar o diagnóstico de síndrome hemofagocítica. Após 4 semanas de corticoterapia com dexametasona, assistiu-se a resolução dos sintomas e normalização dos parâmetros laboratoriais.