Browsing by Author "Gouveia, S"
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- Antibodies Towards High-Density Lipoprotein Components in Patients with PsoriasisPublication . Paiva-Lopes, MJ; Batuca, J; Gouveia, S; Alves, M; Papoila, AL; Delgado Alves, JPsoriasis is a chronic inflammatory immune disorder associated with an increased risk of atherosclerosis. This increased risk is not fully understood. High-density lipoproteins (HDL) play an important role in the prevention of atherosclerosis and any factors that may hamper HDL function such as anti-HDL antibodies (aHDL) might be associated with an increased cardiovascular risk. We aimed to determine whether anti-HDL antibodies (aHDL) are present in patients with psoriasis. Sixty-seven patients with psoriasis were compared with a healthy control group. Epidemiologic and clinical data were recorded. IgG and IgM aHDL, IgG anti-apolipoprotein A-I (aApoA-I), anti-apolipoprotein E (aApoE), and anti-paraoxonase 1 (aPON1) antibodies, as well as VCAM-1, IL-6, and TNF-α were assessed by ELISA. Apolipoprotein A-I (ApoA-I) and Apolipoprotein E (ApoE) were measured by immunoturbidimetric immunoassay. Patients with psoriasis had higher titers of IgG aHDL (p < 0.001), IgG aApoA-I (p = 0.001) and aApoE antibodies (p < 0.001). IgG aHDL and aApoE titers were higher in patients with severe psoriasis (p = 0.010 and p = 0.018, respectively). Multiple regression analysis, considering all clinical and biological variables, showed that aApoE, IL-6, and aPON1 are the biological variables that best explain aHDL variability. This is the first report showing the presence of aHDL, aApoA-I, and aApoE antibodies in patients with psoriasis. These antibodies were associated with increased disease severity and may contribute to the pathogenesis of atherosclerosis in psoriasis. They may fulfill the clinical need for biomarkers of cardiovascular risk associated with psoriasis that would help to stratify patients for prevention and therapeutic approaches.
- Diagnóstico da Infecção VIH - o que Mudou em 10 AnosPublication . Carlos, A; Gouveia, SIntrodução: A infecção VIH/SIDA mantém-se uma importante causa de morbilidade e mortalidade nos países em vias de desenvolvimento, onde a terapêutica antiretroviral só está disponível para um número restrito de doentes. Nos países desenvolvidos, há tendência para estabilização da epidemia mas é ainda frequente o diagnóstico em fases tardias, com subaproveitamento dos benefícios do tratamento, aqui facilmente acessível. Em Portugal, país da Europa Ocidental com maior prevalência de infecção VIH, continua a verificar-se o aumento de novos casos. Objectivos e Métodos: Avaliação retrospectiva com caracterização e comparação de dois grupos de doentes com infecção VIH acompanhados em consulta de um hospital central de Lisboa - um com diagnóstico em 1997/1998, outro com diagnóstico em 2007/2008 – com o objectivo de analisar possíveis diferenças de “perfil” demográfico, epidemiológico, clínico-laboratorial e terapêutico. Resultados: Foram estudados 74 doentes com diagnóstico em 1997/1998 e 106 doentes com diagnóstico em 2007/2008. A idade média foi superior em 2007/2008. O sexo masculino predominou em qualquer dos períodos, sem diferença significativa. A raça negra e a origem não portuguesa tiveram maior representatividade em 2007/2008. Verificou-se um aumento da transmissão heterossexual e um menor número de casos associados ao uso de drogas endovenosas em 2007/2008. O estadio inicial não mostrou diferenças estatisticamente significativas nos dois períodos. Em 1997/1998 os esquemas terapêuticos envolveram maior número de comprimidos e maior número de tomas diárias. Conclusões: Parece-nos fulcral o investimento em estratégias de redução de riscos e de diagnóstico precoce, em cuja definição devem ser contemplados múltiplos factores, individuais, comportamentais e sociais. Com uma prevenção mais efectiva e início atempado da terapêutica, que se objectiva progressivamente mais potente, mais simples e mais bem tolerada, e se aspira de acesso universal, talvez um dia se alcance o tão desejável controlo da epidemia.
- Linfoma Primário das Cavidades em Doente com Infecção VIHPublication . Gouveia, S; Castro, M; Correia, R; Germano, I; Farrajota, FO linfoma primário das cavidades é um subtipo de linfoma não-Hodgkin (LNH), de ocorrência rara, prognóstico muito reservado, mais frequentemente descrito em indivíduos imunodeprimidos, em particular no contexto de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), no qual as células malignas proliferam exclusivamente nas cavidades serosas e que está associado ao vírus herpes humano tipo 8 (VHH8). Os autores apresentam o caso de um doente com infecção VIH, internado por febre e queixas constitucionais e que desenvolveu, enquanto decorria estudo etiológico da síndrome febril, ascite volumosa e, ainda, derrame pleural direito e derrame pericárdico. O líquido ascítico mostrou a presença de células grandes linfóides com fenótipo não B e não T. Não foram evidenciadas massas tumorais, linfadenopatias ou envolvimento da medula óssea. O doente morreu 41 dias após o diagnóstico, sem ter iniciado quimioterapia. Ainda que não tenha sido possível a demonstração de infecção pelo VHH-8 nas células linfóides, os dados clínicos, citológicos e imunofenotípicos apontam para um diagnóstico altamente provável de linfoma primário das cavidades.
- Pediatric Patient Blood Management Program in Scoliosis Surgery: Net Clinical BenefitsPublication . Pardal, R; Rincon, F; Gouveia, S; Ferro, B; Bargado, F; Campos, MM; Ramos, SH; Espírito Santo, D
- Válvula Aórtica Quadricúspide. Casuística de 10 Anos e Revisão da LiteraturaPublication . Gouveia, S; Martins, JD; Costa, G; Paramés, F; Freitas, I; Rebelo, M; Trigo, C; Pinto, MFIntrodução: A válvula aórtica quadricúspide é uma malformação rara, com uma incidência estimada de 0,003 a 0,043% de todas as cardiopatias congénitas. Surge habitualmente como uma anomalia congénita isolada, podendo igualmente estar associada a outras malformações, sendo as mais frequentes as anomalias das artérias coronárias. A tecnologia actual permite o diagnóstico não invasivo na grande maioria das situações. A sua história natural é a evolução para a insuficiência, rara antes da idade adulta. Objectivos: Revisão dos casos de válvula aórtica quadricúspide diagnosticados nos últimos 10 anos num centro terciário de Cardiologia Pediátrica. Material e Métodos: Revisão retrospectiva do processo clínico dos doentes aos quais foi detectada uma válvula aórtica quadricúspide, entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2009. Resultados: Nos últimos 10 anos, foram diagnosticados quatro casos de válvula aórtica quadricúspide, em crianças com idades compreendidas entre os 6 meses e os 8 anos, duas do sexo masculino. Em três casos, os quatro folhetos eram de dimensões semelhantes, que é o achado mais frequente. Duas das válvulas eram normofuncionantes e duas apresentavam insuficiência mínima. Todos os doentes apresentavam outras malformações cardíacas associadas (uma comunicação interauricular, duas comunicações interventriculares, uma estenoseçupravalvular aórtica e uma válvula pulmonar quadricúspide). Um doente tinha também o diagnóstico de Síndrome de Williams. Com um tempo de seguimento mediano de 2 anos [0 --- 9], todos os doentes se mantiveram assintomáticos e não requereram tratamento médico ou cirúrgico para a válvula aórtica. Conclusão: O diagnóstico de válvula aórtica quadricúspide é raro, sobretudo em idade pediátrica, quando a maioria dos doentes são assintomáticos e apresentam válvulas normofuncionantes. Nesta casuística, metade apresentava insuficiência aórtica mínima. Ao contrário do que está descrito na literatura, todos os doentes apresentavam malformações cardíacas concomitantes. Descrevemos pela primeira vez a associação com a Síndrome de Williams. Estes doentes deverão manter seguimento em ambulatório, de forma a detectar atempadamente o aparecimento ou agravamento de alterações funcionais e permitir uma intervenção terapêutica oportuna.