Browsing by Author "Marques, E"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Association Between Physical Activity and Mortality in End-Stage Kidney Disease: a Systematic Review of Observational StudiesPublication . Martins, P; Marques, E; Leal, D; Ferreira, A; Wilund, K; Viana, JBackground: End-stage Kidney Disease patients have a high mortality and hospitalization risk. The association of these outcomes with physical activity is described in the general population and in other chronic diseases. However, few studies examining this association have been completed in end-stage Kidney Disease patients, raising the need to systematically review the evidence on the association of physical activity with mortality and hospitalization in this population. Methods: Electronic databases (EBSCO, Scopus and Web of Science) and hand search were performed until March 2020 for observational studies reporting the association of physical activity with mortality or hospitalization in adult end-stage Kidney Disease patients on renal replacement therapy (hemodialysis, peritoneal dialysis and kidney transplant). Methodological quality of the included studies was assessed using the Quality in Prognosis Studies tool. The review protocol was registered in PROSPERO (CRD42020155591). Results: Eleven studies were included: six in hemodialysis, three in kidney transplant, and two in hemodialysis and peritoneal dialysis patients. Physical activity was self-reported, except in one study that used accelerometers. All-cause mortality was addressed in all studies and cardiovascular mortality in three studies. Nine studies reported a significant reduction in all-cause mortality with increased levels of physical activity. Evidence of a dose-response relationship was found. For cardiovascular mortality, a significant reduction was observed in two of the three studies. Only one study investigated the association of physical activity with hospitalization. Conclusions: Higher physical activity was associated with reduced mortality in end-stage Kidney Disease patients. Future studies using objective physical activity measures could strengthen these findings. The association of physical activity with hospitalization should be explored in future investigations.
- Escolioses Congénitas: Diagnóstico e TratamentoPublication . Rito, C; Marques, E; Filipe, FA escoliose congénita persiste como uma entidade desafiante para o clínico de Medicina Física e de Reabilitação. Deve-se a uma anomalia do desenvolvimento vertebral, condicionando uma apresentação em idades mais jovens, comparativamente à maioria das escolioses idiopáticas. As curvaturas congénitas tendem a ser rígidas e refractárias ao tratamento conservador, o que aliado ao potencial de crescimento vertebral remanescente, pode resultar em graves deformidades da coluna. Os autores fazem uma revisão da literatura publicada subordinada a escolioses congénitas, visando a actualização dos aspectos fundamentais do respectivo diagnóstico e tratamento. As anomalias vertebrais são classificadas em defeitos de segmentação, formação ou mistos. Os defeitos de formação podem ser completos ou parciais, dando origem a uma hemivértebra ou a uma vértebra em cunha. Entre os defeitos de segmentação, distinguem-se as barras não segmentadas e, na ausência completa de formação do disco, o bloco vertebral. A avaliação consiste numa história clínica detalhada, incluindo os antecedentes pré-natais, o parto e neonatais, história familiar, etapas do desenvolvimento psicomotor e revisão de sistemas. O exame objectivo inclui um exame cuidado do ráquis, alterações cutâneas, deformidades torácicas, genitais, das mãos e pés e exame neurológico. É importante o reconhecimento de anomalias congénitas associadas, nomeadamente intra-espinhais, genito-urinárias, cardiovasculares entre outras. O diagnóstico atempado e o seguimento clínico, são a chave para evitar a progressão da escoliose e o aparecimento de complicações. A radiologia simples permite o diagnóstico das malformações vertebrais, a quantificação da progressão da curva escoliótica e a determinação do potencial de crescimento. A evolução depende da área envolvida, do tipo de anomalia vertebral, idade na altura do diagnóstico, da compensação e padrão da curva. A presença de uma barra não segmentada unilateral está associada a mau prognóstico. A vértebra em bloco alia-se ao melhor prognóstico. Apesar de o tratamento ortóptico permanecer controverso, a possibilidade de atraso da progressão da curvatura escoliótica, permitindo a cirurgia mais tardia, justificam-no como opção terapêutica, em casos seleccionados. O tratamento é cirúrgico nas curvaturas escolióticas curtas, rígidas e progressivas. A MFR desempenha um papel importante no diagnóstico, orientação terapêutica e interface com outras especialidades, atendendo à especificidade individual do tratamento e carácter nefasto das complicações.
- Hiperlordose LombarPublication . Barbosa, J; Filipe, F; Marques, E; Sancho, JObjectivos: Pretendeu-se fazer uma revisão da literatura disponível sobre hiperlordose lombar: apresentar uma definição, abordar a etiopatogenia, o diagnóstico e enunciar a classificação etiológica, descrevendo para cada forma as suas particularidades, fisiopatologia, clínica e tratamento, incidindo na reabilitação. Material e Métodos: Foram pesquisados livros de texto de referência de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) e artigos de bases de dados electrónicas, utilizando os termos “hiperlordose lombar”, “hiperlordose”, “lordose lombar” e “lordose”. Limitou-se a procura a artigos de revisão publicados na língua inglesa ou francesa, em que o termo utilizado constasse no título, resumo e/ou palavras-chave e em que estivesse disponível o resumo e o artigo completo. Após a selecção de informação, o suporte bibliográfico constou em 4 capítulos de livros de texto e 40 artigos científicos. Resultados: A lordose lombar é uma curva no plano sagital da coluna lombar com vértice anterior, que pode ser medida na radiografia de perfil, utilizando o método de Cobb. A Scoliosis Research Society (SRS) estipulou como ângulos fisiológicos o intervalo entre 31º e 79º. O diagnóstico de hiperlordose lombar é estabelecido quando se identifica uma curva com um ângulo superior ao fisiológico. Esta patologia é mais frequentemente assintomática, embora se possa manifestar por lombalgia e diminuição da flexibilidade da coluna lombar. De acordo com a SRS, pode ser classificada em postural (forma mais frequente), congénita (devido a anomalias do desenvolvimento embrionário vertebral), pós-laminectomia (iatrogénica), neuromuscular (resultando de desequilíbrios do tónus e da força muscular), secundária a contractura em flexão da anca e associada a outras causas. As formas associadas a espondilólise (frequente em adolescentes que praticam desportos que envolvem hiperextensão lombar repetitiva) e espondilolistese (atribuível a múltiplas etiologias) foram incluídas na classificação por vários autores. A abordagem da MFR no tratamento da hiperlordose lombar pode envolver medidas gerais, cinesiterapia e utilização de ortóteses; alguns casos têm indicação cirúrgica. Conclusões: A hiperlordose lombar é uma alteração estática da coluna de diagnóstico simples, assente no exame físico e confirmação radiológica. A intervenção da MFR tem um papel preponderante na detecção desta patologia e no benefício das suas opções terapêuticas, visando a melhoria da qualidade de vida dos doentes.
- Impact of Physical Activity and Exercise on Bone Health in Patients with Chronic Kidney Disease: a Systematic Review of Observational and Experimental StudiesPublication . Cardoso, D; Marques, E; Leal, D; Ferreira, A; Baker, L; Smith, A; Viana, JBackground: Chronic Kidney Disease (CKD) patients frequently develop life-impairing bone mineral disorders. Despite the reported impact of exercise on bone health, systematic reviews of the evidence are lacking. This review examines the association of both physical activity (PA) and the effects of different exercise interventions with bone outcomes in CKD. Methods: English-language publications in EBSCO, Web of Science and Scopus were searched up to May 2019, from which observational and experimental studies examining the relation between PA and the effect of regular exercise on bone-imaging or -outcomes in CKD stage 3-5 adults were included. All data were extracted and recorded using a spreadsheet by two review authors. The evidence quality was rated using the Cochrane risk of bias tool and a modified Newcastle-Ottawa scale. Results: Six observational (4 cross-sectional, 2 longitudinal) and seven experimental (2 aerobic-, 5 resistance-exercise trials) studies were included, with an overall sample size of 367 and 215 patients, respectively. Judged risk of bias was low and unclear in most observational and experimental studies, respectively. PA was positively associated with bone mineral density at lumbar spine, femoral neck and total body, but not with bone biomarkers. Resistance exercise seems to improve bone mass at femoral neck and proximal femur, with improved bone formation and inhibited bone resorption observed, despite the inconsistency of results amongst different studies. Conclusions: There is partial evidence supporting (i) a positive relation of PA and bone outcomes, and (ii) positive effects of resistance exercise on bone health in CKD. Prospective population studies and long-term RCT trials exploring different exercise modalities measuring bone-related parameters as endpoint are currently lacking.
- Pé Pendente Bilateral Após Uso de Meias de CompressãoPublication . Amaral Silva, M; Brás da Silva, V; Rodrigues, J; Miguéns, AC; Marques, EAs meias de compressão elástica constituem uma medida profilática da trombose venosa profunda no período pós-operatório, estando a sua eficácia bem documentada na literatura científica. A paralisia do nervo peroneal é a principal neuropatia compressiva do membro inferior e pode ter múltiplas etiologias sendo que a principal corresponde à compressão externa direta a nível do colo do perónio. Os autores relatam o caso de uma doente de 20 anos de idade, submetida a transplante hepático, com necessidade de permanência na Unidade de Cuidados Intensivos durante 25 dias, período após o qual se retiraram as meias de compressão de coxa, à data, enroladas até ao nível dos joelhos. Constatou-se lesão por pressão a nível do joelho e pé pendente bilateral. O estudo electrofisiológico foi compatível com polineuropatia sensitivo-motora grave. O presente artigo tem por objetivo reforçar a importância do reconhecimento precoce dos sintomas de lesão nervosa periférica, principalmente no doente crítico com múltiplas comorbilidades, cujo risco de lesão neurológica grave é muito superior.
- Síndrome Dolorosa Regional Complexa do Tipo I - da Prevenção ao TratamentoPublication . Silva, M; Figueira, P; Brás da Silva, V; Boaventura, S; Marques, E; Soares Branco, PA Síndrome Dolorosa Regional Complexa do tipo I é uma entidade clínica que se caracteriza por um quadro de dor neuropática intensa associada a múltiplas alterações sensitivomotoras e autonómicas. Afecta principalmente as extremidades, estando especialmente associada a eventos traumáticos como as fracturas. O seu diagnóstico é clínico e o tratamento não é orientado por guidelines, facto que reflete um conhecimento imperfeito da sua fisiopatologia. O diagnóstico deve ser precoce e a abordagem multidisciplinar, com recurso a tratamento farmacológico, programa de reabilitação e - em caso de falência dos anteriores - técnicas invasivas, com o objectivo de promover a funcionalidade dos segmentos atingidos reduzindo o risco de manutenção ou agravamento do quadro. A mobilização precoce e a administração de vitamina C têm assumido, cada vez mais, um papel de relevo na sua prevenção.
- Síndrome Dolorosa Regional Complexa do Tipo I - da Prevenção ao TratamentoPublication . Amaral Silva, M; Figueira, P; Silva, V; Boaventura, S; Marques, E; Soares Branco, PA Síndrome Dolorosa Regional Complexa do tipo I é uma entidade clínica que se caracteriza por um quadro de dor neuropática intensa associada a múltiplas alterações sensitivomotoras e autonómicas. Afecta principalmente as extremidades, estando especialmente associada a eventos traumáticos como as fracturas. O seu diagnóstico é clínico e o tratamento não é orientado por guidelines, facto que reflete um conhecimento imperfeito da sua fisiopatologia. O diagnóstico deve ser precoce e a abordagem multidisciplinar, com recurso a tratamento farmacológico, programa de reabilitação e – em caso de falência dos anteriores – técnicas invasivas, com o objectivo de promover a funcionalidade dos segmentos atingidos reduzindo o risco de manutenção ou agravamento do quadro. A mobilização precoce e a administração de vitamina C têm assumido, cada vez mais, um papel de relevo na sua prevenção.