Browsing by Author "Marques Pinto, L"
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- Abcesso Mediastínico Após Laceração Iatrogénica do Seio Piriforme - Caso ClínicoPublication . Ribeiro, S; Montemor, R; Sousa, V; Marques Pinto, L; Barros, EA hipofaringe e o esófago cervical são áreas particularmente vulneráveis a traumatismos por entubação oro-traqueal. Estes acidentes anestésicos são raros, pouco relatados e com maior incidência em situações de emergência. As perfurações faringoesofágicas podem passar despercebidas até ao aparecimento de sinais e sintomas característicos. Estes incluem dor cervical, febre, disfagia, leucocitose, enfisema subcutâneo e pneumomediastino. O tratamento cirúrgico vs conservador é controverso. É no entanto consensual que o intervalo de tempo entre o traumatismo e o diagnóstico e tratamento é, por si só, o factor mais importante para o prognóstico. Os autores apresentam um caso de uma parturiente submetida a cesariana de urgência em que ocorreu um acidente anestésico por entubação difícil, com laceração do seio piriforme e posterior formação de abcesso mediastínico.
- Corpo Estranho Faringo-Laríngeo Como Causa de DisfoniaPublication . Lopes, A; Amaral, A; Sá, F; Sousa, V; Marques Pinto, L; Barros, EA ingestão acidental e a impactação de corpos estranhos na via aerodigestiva é uma urgência otorrinolaringológica comum. Nos adultos, as espinhas são os corpos estranhos mais frequentemente impactados. Uma anamnese e uma observação cuidadosas são de extrema importância. Os sintomas incluem odinofagia, disfagia, tosse persistente, alteração da voz, sialorreia e menos frequentemente uma complicação respiratória. As espinhas impactam mais frequentemente numa localização supra-hioideia. Locais menos frequentes de impactação são a hipotaringe, a região cricofaríngea e o esófago, sendo o diagnóstico mais difícil a estes níveis. A migração extra-luminal ocorre raramente, sendo mais frequente na presença de uma espinha. Atendendo a sua forma, este é o corpo estranho que mais facilmente migra e como tal, é o que apresenta maior taxa de complicações. Nesta situação, é necessário um elevado lndice de suspeição, sendo a realização de TC fundamental. Os autores apresentam um caso de migração de uma espinha ao nível da banda ventricular laringea e um algoritmo para o diagnóstico e tratamento de corpos estranhos perfurantes e migrantes.
- Hematoma Laríngeo por Tosse Persistente em Doente com Hemofilia A - Caso ClínicoPublication . Montemor, R; Araújo Martins, J; Pereira, S; Ribeiro, C; Marques Pinto, L; Barros, EO hematoma laríngeo é um acontecimento raro em doentes com hemofilia A que pode causar compromisso da via aérea e está habitualmente associado a tosse persistente como resultado de uma infecção respiratória. Em caso de estabilidade clínica, o tratamento da causa subjacente, a abolição da tosse, a reposição de factores de coagulação e uma vigilância apertada são suficientes para a resolução do hematoma e normalização da via aérea, sem necessidade de entubação ou procedimento cirúrgico. Os autores apresentam um caso clínico de um doente com hematoma laríngeo por deficiência de factor VIII e presença de inibidores deste factor tratado com uma abordagem conservadora com melhoria progressiva do quadro clínico.