Browsing by Author "Marreiros, H"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- Atrofia Muscular Espinhal: Análise Descritiva de Uma Série de CasosPublication . Pires, M; Marreiros, H; Francisco, R; Soudo, AP; Vieira, JPIntrodução: A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é o nome dado a uma doença neuromuscular específica caracterizada pela degeneração dos neurónios motores medulares, condicionando atrofia e fraqueza muscular progressivas. É determinada pela alteração do gene Survival Motor Neuron-1 (SMN1), localizado no braço longo do cromossoma cinco. Uma cópia quase idêntica do gene SMN1, chamada SMN2, modula a gravidade da doença. A AME repercute-se a nível de vários órgãos e sistemas, envolvendo frequentemente os sistemas respiratório, osteoarticular e gastrintestinal. Estão descritos vários subtipos da doença, com base quer na idade do início dos sintomas quer na máxima aquisição motora alcançada. Objectivos: Estudar a população de doentes com o diagnóstico de AME (clínico e/ou genético) seguida na Consulta de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) do Hospital de Dona Estefânia (HDE) em Lisboa, no período de Janeiro de 2007 a Outubro de 2009. Métodos: Estudo retrospectivo com análise de parâmetros sócio-demográficos, clínica, exames complementares de diagnóstico, evolução e complicações da doença. Resultados e Discussão: A casuística é constituída por doze doentes, com idades compreendidas entre os 0 meses e os 21 anos de idade, tendo sete o diagnóstico de AME I, um AME II equatro o diagnóstico de AME tipo III. Verificou-se que a gravidade da doença era inversamente proporcional à idade no início dos sintomas e à função motora máxima atingida pelo indivíduo durante o seu desenvolvimento. Todos os doentes apresentaram infecções respiratórias recorrentes e nos óbitos ocorridos, verificou-se como causa de morte a insuficiência respiratória, complicada de paragem cardio-respiratória. As principais complicações ortopédicas foram o desenvolvimento de contracturas articulares das grandes articulações dos membros inferiores, bem como o desenvolvimento de escoliose. A disfagia foi a principal complicação gastrenterológica. Conclusão: A não aquisição de etapas do desenvolvimento motor está correlacionada com um agravamento do prognóstico funcional e vital.
- Defeitos do Tubo Neural e Medula Ancorada na Criança e Adolescente. Um Olhar Neurológico…Publication . Calado, E; Marreiros, H; Loff, C
- Fractures in Children and Adolescents with Spina Bifida - Experience of a Portuguese Tertiary Care HospitalPublication . Marreiros, H; Monteiro, L; Loff, C; Calado, E
- Fractures in Children and Adolescents with Spina Bifida: The Experience of a Portuguese Tertiary-Care HospitalPublication . Marreiros, H; Monteiro, L; Loff, C; Calado, EAIM: The morbidity associated with osteoporosis and fractures in children and adolescents with spina bifida highlights the importance of osteoporosis prevention and treatment in these patients. The aim of this study was to examine the occurrence and pattern of bone fractures in paediatric patients with spina bifida. METHOD: We reviewed the data of all paediatric patients with spina bifida who were treated in our centre between 1999 and 2008. RESULTS: One hundred and thirteen patients were included in the study (63 females, 50 males; mean age 10y 8mo, SD 4y 10mo, range 6mo-18y). The motor levels were thoracic in six, upper lumbar in 22, lower lumbar in 42, and sacral in 43 patients. Of the 113 patients, 58 (51.3%) had shunted hydrocephalus. Thirty-six (31.8%) were non-ambulatory (wheelchair-dependent [unable to self-propel wheelchair] n=3, wheelchair-independent [able to self-propel wheelchair] n=33), 13 were partial ambulators, 61 were full ambulators, and three were below the age of walking. Forty-five fractures were reported in 25 patients. The distal femur was the most common fracture site. Statistical analyses showed that patients with higher levels of involvement and in wheelchairs had a significantly increased risk of having a [corrected] fracture (p<0.001). Spontaneous fractures were the principal mechanism of injury, and an association was identified between fracture mechanism, type of ambulation, and lesion level: the fractures of patients with higher levels of motor functioning and those in wheelchairs were mainly pathological (p=0.01). We identified an association between risk of a second fracture, higher motor level lesion, and non-ambulation. There was an increased risk of having a second fracture after a previous spontaneous fracture (p=0.004). INTERPRETATION: Data in this study indicate a high prevalence of fractures in patients with spina bifida.
- A Idade é uma Variável Preditora da Funcionalidade após Acidente Vascular Cerebral? Um Estudo Multi-AnálisesPublication . Tomás, R; Cláudio, S; Coelho, J; Marreiros, H; Bártolo, M; Santos, R; Lorga, S; Santos, S; Veiga, EExistem diversos factores que podem influenciar o prognóstico funcional nos doentes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), nomeadamente o hemisfério afectado, severidade do deficit neurológico inicial, presença de comorbilidades, etiologia, entre outros. A idade como factor preditivo na reabilitação destes doentes tem sido alvo de controvérsia. O objectivo deste trabalho foi avaliar a idade como variável preditiva de funcionalidade após AVC. Os autores recolheram retrospectivamente os dados dos processos clínicos dos doentes internados para reabilitação no Serviço de MFR do Hospital de Curry Cabral durante o ano de 2008, tendo como critério de inclusão diagnóstico de AVC. A funcionalidade foi avaliada à entrada e à saída do internamento, com a Medida de Independência Funcional (MIF) e o Índice de Barthel (IB). Os doentes com idade igual ou inferior a 45 anos foram considerados jovens adultos. Foi realizado o emparelhamento de doentes em casos-controlo. Para cada caso de AVC no adulto jovem os critérios de emparelhamento foram: idade> 45 anos, o mesmo tipo de AVC e hemisfério envolvido e igual MIF à entrada (mais ou menos três pontos). Para tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS 13.0. Foram recolhidos dados de 69 doentes com AVC, dos quais 12 foram considerados adultos jovens (38 +-5 anos). Quando comparados com os doentes mais velhos, os adultos jovens saíram com uma MIF maior (101 Vs 88 pontos; p=0,04), sem que se verificassem diferenças estatisticamente significativas em relação a: MIF à entrada, IB à entrada e saída, eficiência da MIF ou duração do internamento. A idade jovem associou-se com um melhor valor de MIF à saída (r=0,33, p=0,006), mesmo quando se controlou para a MIF à entrada (r=0,23, p=0,05). Em relação à análise dos nove pares caso-controlo, não se verificaram diferenças entre os grupos nas medidas de funcionalidade à entrada e à saída, nem na duração do internamento. A idade correlacionou-se com funcionalidade à saída, sendo que os doentes mais jovens saíram mais funcionais. No entanto, na análise caso-controlo, quando se controlou para outras variáveis (e.g. tipo de AVC), a variável perdeu o seu valor preditivo. Estes resultados podem dever-se ao facto de o AVC no jovem adulto ter diferentes características, como um maior número de eventos hemorrágicos. Nesta amostra, os jovens adultos tiveram igual número de AVC isquémicos e hemorrágicos (seis) e o grupo mais velho teve apenas 23% eventos hemorrágicos (p=0,07). É conhecido o melhor prognóstico funcional deste tipo de AVC, quando não associados a mortalidade precoce. Este estudo apresenta algumas limitações: o tamanho da amostra; o facto de a MIF e o IB não serem medidas de funcionalidade desenvolvidas especificamente para doentes com AVC; um viés de selecção, pois somente alguns doentes são incluídos em programa de reabilitação em internamento; o momento de avaliação da funcionalidade residual foi á saída do internamento, apenas algumas semanas pós-AVC. A idade jovem parece associar-se a um melhor prognóstico funcional. Este aspecto pode estar associado ao facto de o AVC nos doentes mais novos ter características diferentes (e.g. maior proporção de AVC hemorrágico), normalmente associadas a uma recuperação mais favorável.
- Mielinólise Pôntica e ExtrapônticaPublication . Marreiros, H; Santos, R; Santos, S; Tomás, R; Marques, A; Veiga, EIntrodução: A mielinólise define-se como uma doença desmielinizante aguda, associada a um quadro clínico de tetraplegia flácida e a incapacidade na fala e na deglutição. A patogenia em geral está associada a perturbações electrolíticas, particularmente hiponatrémia profunda e sua rápida correcção. A confirmação imagiológica do diagnóstico pode ser feita recorrendo à Ressonância Magnética Nuclear. Objectivo: Os autores fazem a descrição do caso clínico, evidenciando a sua evolução e programa de reabilitação instituído, realçando os ganhos da funcionalidade. São descritas também as intercorrências clínicas relevantes no atraso do diagnóstico. Caso clínico: Apresenta-se uma doente com antecedentes psiquiátricos e polidipsia, internada na sequência de um quadro convulsivo resistente à medicação, tendo sido identificada hiponatrémia e feita a sua correcção. Após a correcção a doente desenvolveu um quadro de tetraplegia e hipotonia generalizada, tendo realizado uma Ressonância Magnética compatível com o diagnóstico de mielinólise centropôntica e extrapôntica.
- Osteoporosis in Paediatric Patients with Spina BifidaPublication . Marreiros, H; Loff, C; Calado, EThe prevalence andmorbidity associated with osteoporosis and fractures in patients with spina bifida (SB) highlight the importance of osteoporosis prevention and treatment in early childhood; however, the issue has received little attention. The method for the selection of appropriate patients for drug treatment has not been clarified. Objective: To review the literature concerning fracture risks and low bone density in paediatric patients with SB. We looked for studies describing state-of-the-art treatments and for prevention of secondary osteoporosis. Methods: Articles were identified through a search in the electronic database (PUBMED) supplemented with reviews of the reference lists of selected papers. The main outcome measures were incidence of fractures and risk factors for fracture, an association between bone mineral density (BMD) and occurrence of fracture, risk factors of low BMD, and effects of pharmacological and non-pharmacological treatments on BMD and on the incidence of fractures. We considered as a secondary outcome the occurrence of fractures in relation to the mechanism of injury. Results: Results indicated that patients with SB are at increased risk for fractures and low BMD. Risk factors that may predispose patients to fractures include higher levels of neurological involvement, non-ambulatory status, physical inactivity, hypercalciuria, higher body fat levels, contractures, and a previous spontaneous fracture. Limitations were observed in the number and quality of studies concerning osteoporosis prevention and treatment in paediatric patients with SB. The safety and efficiency of drugs to treat osteoporosis in adults have not been evaluated satisfactorily in children with SB.