Browsing by Author "Miranda, V"
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- Dengue em Portugal – Experiência da Região Autónoma da MadeiraPublication . Castro, L; Marçal, F; Gonçalves, J; Oliveira, J; Miranda, V; Freitas, C; Barros, A; Freitas, PIntrodução: O dengue é uma doença viral, autolimitada, transmitida pelo mosquito do género Aedes. A introdução do vetor de transmissão na ilha da Madeira levantou a ameaça de uma epidemia. Apesar da implementação de medidas de controlo do vetor, oito anos após a sua deteção verificou-se o primeiro surto de dengue na região. Este estudo teve como objetivo a caracterização dos casos de dengue em idade pediátrica no primeiro surto desta doença na Madeira. Métodos: Estudo retrospetivo, observacional e descritivo. Foram incluídas crianças e adolescentes dos zero aos catorze anos com diagnóstico de dengue confirmado laboratorialmente. Foi feita a caracterização das variáveis demográficas, clínicas e analíticas, com posterior análise e tratamento estatístico. Resultados: Foram confirmados laboratorialmente 182 casos, verificando-se predomínio do sexo masculino e idade média de 9,6 anos. A taxa de incidência foi de 413,5/100000 habitantes, com pico de incidência em novembro de 2012. Os sintomas de apresentação mais frequentes foram febre (98,3%), cefaleias (75,2%), mialgias (66,5%) e exantema (51,6%), surgindo manifestações hemorrágicas em 9,9% dos casos. A taxa de internamento foi de 15,9%, com duração média de 3,8 dias, não sendo registados óbitos. Foi identificado somente o serotipo DEN-1. Conclusões: A elevada densidade do vetor associada à presença de hospedeiros suscetíveis poderá ter originado a explosão do surto, após a introdução do vírus na região. Sendo a imunidade serotipo-específica, a presença de um novo serotipo poderia ter consequências devastadoras, pelo que dada a possibilidade de um novo surto, deverão ser mantidas as medidas de controlo entomológico e de proteção individual.
- The 2021 Portuguese Society of Ophthalmology Joint Guidelines with Paediatric Rheumatology on the Screening, Monitoring and Medical Treatment of Juvenile Idiopathic Arthritis-Associated UveitisPublication . Leal, I; Miranda, V; Fonseca, C; Barbosa-Breda, J; Cordeiro Sousa, D; Mesquita-Marques, P; Araújo, J; Silva, MI; Pedrosa, AC; Palmares, J; Furtado, MJ; Macedo, M; Lages, V; Fonseca, S; Gonçalves, R; Ruão, M; Gomes Rodrigues, F; Ribeiro, M; Proença, R; Almeida, M; Liverani, M; Morais Pina, S; Bernardo, M; Nogueira, V; Guerra Pinto, R; Pinto Ferreira, F; Pinto Proença, R; Domingues, I; Guedes, M; Cordeiro, M; Fragata, F; Berens, O; Gregório, T; Brito, I; Oliveira-Ramos, F; Fonseca, JE; Figueira, LAim: To develop the first Ophthalmology joint guidelines with Paediatric Rheumatology with recommendations on the screening, monitoring and medical treatment of juvenile idiopathic arthritis-associated uveitis (JIA-U), endorsed by the Portuguese Society of Ophthalmology (SPO). Methods: A systematic literature review was conducted to include publications up to July 14th 2020, with no language restrictions, in order to include all the international position papers/guidelines concerning the medical management of JIA-U and randomised clinical trials assessing the efficacy and safety of medical treatment in this field. We searched through MEDLINE (PubMed), Scopus, Web of Science and Cochrane Library. The Delphi modified technique to generate consensus was used. Preliminary evidence statements were subject to an anonymous agreement assessment and discussion process using an online survey, followed by further discussion and update at a national meeting. A draft of the manuscript with all recommendations was then circulated among all participants and suggestions were incorporated. The final version was again circulated before publication. Results: Twenty-six recommendations were developed focusing on the following topics: general management (3), screening and follow-up of uveitis (4), treatment (17) and health education in JIA-U among patients and families (2). Conclusion: These guidelines were designed to support the shared medical management of patients with JIA-U and emphasize the need for a multidisciplinary approach between Ophthalmology and Paediatric Rheumatology regarding the comprehensive care of JIA-U. We acknowledge that updating these recommendations will be warranted in the future, as more evidence becomes available.