Browsing by Author "Montemor, R"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Abcesso Mediastínico Após Laceração Iatrogénica do Seio Piriforme - Caso ClínicoPublication . Ribeiro, S; Montemor, R; Sousa, V; Marques Pinto, L; Barros, EA hipofaringe e o esófago cervical são áreas particularmente vulneráveis a traumatismos por entubação oro-traqueal. Estes acidentes anestésicos são raros, pouco relatados e com maior incidência em situações de emergência. As perfurações faringoesofágicas podem passar despercebidas até ao aparecimento de sinais e sintomas característicos. Estes incluem dor cervical, febre, disfagia, leucocitose, enfisema subcutâneo e pneumomediastino. O tratamento cirúrgico vs conservador é controverso. É no entanto consensual que o intervalo de tempo entre o traumatismo e o diagnóstico e tratamento é, por si só, o factor mais importante para o prognóstico. Os autores apresentam um caso de uma parturiente submetida a cesariana de urgência em que ocorreu um acidente anestésico por entubação difícil, com laceração do seio piriforme e posterior formação de abcesso mediastínico.
- Dacriocistorrinostomia Endoscópica - Factores Preditivos de RecidivaPublication . Pereira, S; Baptista, S; Casas Novas, A; Montemor, R; Araújo Martins, J; Barros, EA dacriocistorrinostomia (DCR) por via endoscópica tem ganho adeptos no tratamento da obstrução das vias lacrimais, condicionada pela elevada taxa de sucesso, pós-operatório rápido e ausência de cicatriz facial. No intuito de analisar a taxa de sucesso das DCR endoscópicas efectuadas no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de São José e avaliar eventuais factores preditivos de recidiva, procedeu-se a um estudo retrospectivo dos doentes submetidos a esta cirurgia nos últimos quatro anos. Obteve-se uma taxa de sucesso global semelhante à da literatura (86,5%). Nos doentes com patologia rinossinusal coexistente, a taxa de sucesso foi inferior (73,9%), mas quando submetidos a procedimentos concomitantes para correcção da patologia nasal, esta subiu para 90,9%. Atendendo à elevada prevalência de patologia rinossinusal e à importância da realização simultânea de procedimentos cirúrgicos correctivos para diminuir o insucesso na DCR, advoga-se a atenção cuidada do Otorrinolaringologista na avaliação desta patologia, com vista à sua resolução atempada.
- Hematoma Laríngeo por Tosse Persistente em Doente com Hemofilia A - Caso ClínicoPublication . Montemor, R; Araújo Martins, J; Pereira, S; Ribeiro, C; Marques Pinto, L; Barros, EO hematoma laríngeo é um acontecimento raro em doentes com hemofilia A que pode causar compromisso da via aérea e está habitualmente associado a tosse persistente como resultado de uma infecção respiratória. Em caso de estabilidade clínica, o tratamento da causa subjacente, a abolição da tosse, a reposição de factores de coagulação e uma vigilância apertada são suficientes para a resolução do hematoma e normalização da via aérea, sem necessidade de entubação ou procedimento cirúrgico. Os autores apresentam um caso clínico de um doente com hematoma laríngeo por deficiência de factor VIII e presença de inibidores deste factor tratado com uma abordagem conservadora com melhoria progressiva do quadro clínico.
- Mastoidectomia Canal Wall-Up. Factores Preditivos de RecidivaPublication . Pereira, S; Montemor, R; Araújo Martins, J; Baptista, S; Barros, EA mastoidectomia canal wall-up tem ganho um papel preponderante no tratamento do colesteatoma. No entanto, a significativa taxa de recidiva da doença mantém a escolha do tratamento controversa e difícil. No intuito de analisar a taxa de sucesso das timpanomastoidectomias efectuadas no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital São José por colesteatoma, avaliar eventuais factores preditivos de recidiva e verificar a validade da tomografia computadorizada de ouvidos no estudo desta patologia, procedeu-se a um estudo retrospectivo dos doentes submetidos a cirurgia entre 2005 e 2009. Identificaram-se factores associados frequentemente a recidiva, nomeadamente o envolvimento do seio timpânico, a erosão do scutum e o carácter invasivo da doença inicial. A tomografia computadorizada apresentou uma validade limitada no diagnóstico e estudo da doença, especialmente na avaliação pós-cirúrgica dos doentes. Na ausência de outros meios complementares de diagnóstico mais avançados, advoga-se a importância do second look como meio de controlo mais fiável da recidiva.
- Mucormicose Naso-Sinusal - Casos Clínicos e Revisão da LiteraturaPublication . Casas Novas, A; Amaro, C; Ribeiro, S; Montemor, R; Ribeiro, C; Barros, EA mucormicose e uma infecção fúngica potencialmente grave,causada por fungo saprófita. Pode tornar-se patogénico, em condições específicas, com evolução frequentemente fatal, particularmente em indivíduos imunocomprometidos. A doença inicia-se com a inalação do fungo para os seios perinasais. 0 fungo pode invadir o palato, os seios perinasais, o seio cavernoso, as órbitas e cavidade craniana. A chave para uma terapêutica de sucesso inclui, a suspeição c1ínica e diagnóstico precoces e a estabilização das comorbilidades, em conjunto com uma terapêutica médica e cirúrgica agressivas. Apresentamos três casos c1ínicos de mucormicose rino-sinusal em doentes imunocomprometidos (sexo masculino), com idade media de 70 anos, com diagnóstico histopatologico de mucormicose, tratados no último ano (2009), no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de S.José.Todos os doentes foram tratados com anfotericina B lipossómica e dois deles, foram submetidos a desbridamento cirúrgico, o desfecho foi fatal em dois dos doentes. A mucormicose caracteriza-se por um quadro c1ínico grave, que exige um diagnóstico precise e tratamento rápido, já que apresenta mortalidade elevada, não só pelas características da infecção, mas também pelas condições subjacentes aos doentes.
- Otosclerose - Correlação Clínica e ImagiológicaPublication . Amaro, C; Montemor, R; Nascimento, S; Ribeiro, S; Baptista, SV; Barros, EObjectivos: Identificar factores que influenciem os resultados no pós-operatório em otosclerose, nomeadamente a tomografia computorizada (TC). Material e métodos: Estudo retrospectivo de 42 doentes. Análise estatística com o teste de T Student e o estudo de Correlações de Pearson. Resultados: O Gap Aero-Ósseo (GAO) médio no pré e pós operatório foi, respectivamente, 42 dB e 13 dB. Das 11 TC avaliadas, verificaram-se focos activos em 4 ouvidos e inactivos em 5. Uma das TC foi considerada normal. Houve um predomínio de focos do grupo 1 (7 ouvidos). Não houve diferença estatisticamente significativa do ganho da audição quanto à presença de entalhe de Carhart e ao GAO pré operatório (p>0.05). Embora houvesse uma correlação positiva entre a actividade do foco encontrada na TC e o ganho audiométrico, esta relação não foi estatisticamente significativa (p=0.094). Conclusão: A TC é um meio de imagem que pode auxiliar as decisões terapêuticas da otosclerose.