Browsing by Author "Norte Ramos, S"
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- Fractura Coronal do Capitellum e Tróclea Umeral em Idade PediátricaPublication . Falcão, P; Lopes, A; Geada, N; Freitas, F; Norte Ramos, S; Tavares, DAs fracturas coronais do úmero distal podem envolver o capitellum, tróclea umeral ou ambos. São fracturas raras na idade adulta e ainda mais raras em idade pediátrica. Apresentamos um caso de uma adolescente de 13 anos que se apresenta com uma fractura coronal do capitellum e tróclea umeral. Foi classificada como tipo IV de McKee. Realizou-se uma redução aberta e osteossíntese com 2 parafusos interfragmentários postero-anteriores. Aos 3 meses pós-operatórios a fractura estava consolidada e a doente apresentava-se sem queixas e com boa mobilidade do cotovelo. Há a salientar a necessidade de caracterizar bem estas fracturas e ter em atenção à existência de lesões associadas. A redução anatómica associada a uma osteossíntese estável, permitindo uma mobilização precoce permitem obter os melhores resultados.
- Infeção Osteoarticular a Streptoccocus Grupo BPublication . Araújo Carvalho, A; Norte Ramos, S; Candeias, F; Brito, MJ; Tavares, D; Gouveia, CIntrodução: Streptococcus grupo B (SGB) é um agente frequente de infeções graves nos primeiros meses de vida, manifestando-se sobretudo como sépsis ou meningite. A bacteriémia sem foco é a apresentação mais comum da infeção tardia por SBG, ocorrendo infeção focal em apenas 7%, onde se inclui a infeção osteoarticular, pele e tecidos moles (~3%). Relato de casos: foram identificadas 4 crianças com infeção musculo-esquelética por SGB entre 2016-2018. Duas do sexo masculino, idade mediana de 24 dias (variação 17 e 53 dias), com artrite do joelho (n=1), artrite do ombro (n=1), osteomielite proximal do úmero (n=1) e uma osteoartrite anca e acetábulo (n=1). Três tinham miosite concomitante. Todos apresentavam pseudoparésia do membro, com febre em dois casos e um com sinais inflamatórios locais. O diagnóstico foi confirmado por ecografia e/ou RMN (n=2). SGB foi identificado no líquido sinovial (n=2) e na hemocultura (n=2). Todos foram medicados com ampicilina ou penicilina (mediana 9 dias, variação 7 e 21 dias) associada à gentamicina. Completaram terapêutica com amoxicilina oral em média durante 5 semanas. Três não apresentaram qualquer sequela e um, apenas com 1 mês de evolução, apresenta uma limitação da extensão da anca. Considerando os fatores de risco associados ao SGB, apenas um caso se refere a um prematuro e nenhum fez profilaxia intraparto. Conclusões: Apesar da profilaxia do SGB em grávidas ser eficaz na infeção precoce, a infeção tardia continua a ser uma importante causa de morbilidade no recém-nascido. As infeções músculo-esqueléticas a SGB são pouco frequentes, manifestam-se mais frequentemente com artrite, não estando descrita exuberância da miosite, como identificado nos nossos casos.
- Sacroileítis Piógena: Lecciones Aprendidas de una Serie de Casos AtípicosPublication . Arcângelo, J; Norte Ramos, S; Alves, P; Tavares, D; Gouveia, CPyogenic sacroiliitis (PSI) is a rare condition that amounts to 1% to 2% of all joint infections in the paediatric age group. Its diagnosis is often difficult and delayed due to its nonspecific signs, symptoms and physical findings. Also, the identification of the causative microorganism is frequently challenging due to a high proportion of negative blood cultures and the risks involved in joint aspiration in this site.