Browsing by Author "Oom, P"
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- Abandono do Serviço de Urgência Pediátrico Antes da Observação Médica: Quais os Motivos e o Que o Teria Impedido?Publication . Sousa, R; Correia, C; Valsassina, R; Moeda, S; Paínho, T; Oom, PINTRODUCTION: Children who visit emergency departments and leave without being seen represent a multifactorial problem. We aimed to compare the sociodemographic characteristics of children who left and of those who did not leave, as well as to evaluate parental reasoning, subsequent use of medical care and patient outcome. MATERIAL AND METHODS: This was a prospective case-control study of a random sample of children who left without being seen and their matched controls from an emergency department during a three-month period. We performed a phone questionnaire to obtain information concerning reasons for leaving, patient outcomes and general feedback. RESULTS: During the study period, 18 200 patients presented to the emergency department, of whom 92 (0.5%) left without being seen. Fifty-five (59.8%) completed the questionnaire and there were 82 controls. The most common reasons for leaving were 'excessive waiting time' (92.7%) and 'problem could wait' (21.8%). A significantly higher number of patients who left sought further medical care (78.2% vs 11%) but they did not experience higher levels of unfavourable outcomes. DISCUSSION: The waiting time seems to be the major factor that drives the decision to leave. The fact that parents felt safe in leaving and the low level of adverse outcomes highlights the low-acuity nature of the majority of patients who leave. CONCLUSION: Reducing the waiting times may be the logical strategic mean to decrease the rates of patients who leave without being seen. However, our data seems to indicate that the concerns surrounding clinical outcome after leaving may be partly unwarranted.
- Ventilação Não Invasiva: Três Anos de Experiência de Uma Unidade de Cuidados Intermédios PediátricosPublication . Correia, C; Parreira, L; Painho, T; Fernandes, A; Lima, S; Oom, PIntrodução: A ventilação não invasiva tem sido utilizada de forma crescente em crianças com insuficiência respiratória aguda,evitando as complicações associadas à ventilação invasiva. Pretendeu-se descrever a experiência de ventilação não invasiva numa unidade de cuidados intermédios e avaliar a sua eficácia em evitar a transferência das crianças para uma unidade de cuidados intensivos pediátricos. Métodos: Estudo longitudinal retrospetivo de todas as crianças admitidas numa unidade de cuidados intermédios e submetidas a ventilação não invasiva (2012-2015). Foram analisados dados demográficos, ocorrência de complicações, frequência respiratória, frequência cardíaca, pH, pressão parcial de dióxido de carbono e relação entre a saturação periférica de oxigénio e fração inspiratória de oxigénio, antes e duas, quatro, seis, 12 e 24 horas após inicio da ventilação não invasiva. Os doentes foram divididos em dois grupos, sucesso ou insucesso da ventilação não invasiva, de acordo com a necessidade de transferência. Resultados: Foram incluídas 35 crianças com mediana de idade 42 dias. O diagnóstico principal foi bronquiolite em 28 doentes e a indicação para iniciar a ventilação não invasiva foi insuficiência respiratória aguda em 32. Foram eficazmente ventilados 29 (82,9%) e seis necessitaram de ser transferidos. Verificou-se uma melhoria da frequência respiratória, frequência cardíaca, pH e pressão parcial de dióxido de carbono a partir das duas horas de ventilação não invasiva no grupo de sucesso (p < 0,05). Não houve complicações major. Discussão: Confirmou-se a efectividade e segurança da ventilação não invasiva em evitar o agravamento clínico das crianças com insuficiência respiratória aguda numa unidade de cuidados intermédios, evitando a ventilação invasiva e/ou transferência para uma unidade de cuidados intensivos pediátricos.