Browsing by Author "Pedro, F"
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- Aplicação da Children's Depression Inventory Numa População Clínica de Adolescentes: Estudo ExploratórioPublication . Moreira, AL; Vilariça, P; Marques, J; Pedro, F; Matos, AIntrodução: A Children’s Depression Inventory (CDI; Kovacs, 1992) é usada para avaliar a existência de sintomatologia depressiva na infância e adolescência e tem sido amplamente aplicada em populações não clínicas, em Portugal, desde a sua validação (Marujo, 1994). Porém, os dados referentes a populações clínicas são escassos. Objectivo: Pretende-se estabelecer correlações clínicas numa amostra de adolescentes seguidos em consulta de Pedopsiquiatria fazendo uma contribuição para a validação da CDI em Portugal, com vista a permitir o alargamento da sua aplicação a populações clínicas. Métodos: A CDI -27 itens foi auto-preenchida na 1ª entrevista de atendimento por 35 adolescentes (F=23; M=12) com necessidade de rastreio de depressão, utentes da Consulta de Ambulatório da Clínica da Juventude entre Janeiro/2010 e Julho/2011. Foram excluídos os casos com processo clínico incompleto. Na estatística usou-se o IBM SPSS 19. Resultados: Os dados correspondem a 7,9% da população de origem (N=443). A idade média foi de 14,5 anos (Mín. =13; Máx. =16). A escolaridade média foi de 8,54 anos (Mín. =5; Máx. =11). A estrutura familiar e motivos de pedido de consulta corresponderam aos estudos anteriores efectuados na Clínica. O cutt-off do nível clínico é 15 e 68,5% da amostra estava acima deste valor. O humor negativo (26%) e sentimento de ineficácia (23%) foram as subescalas mais elevadas; 40% dos jovens pontuou para mais do que uma subescala. Os diagnósticos obtidos foram Perturbações do Humor (43%), Perturbações de Adaptação (17%), Perturbações Disruptivas do Comportamento (14%), Perturbações de Ansiedade (9%), Problemas com Grupo de Apoio Primário (3%), Perturbações de Personalidade (3%), e outros (9%). O qui-quadrado não foi significativo para um cut-off de 15 (considerados Perturbações do Humor e Outros diagnósticos). Conclusões: A CDI e os resultados das subescalas são úteis para uma abordagem focalizada e permitem a priorização de casos. Porém, os resultados obtidos comprometem o uso da CDI na detecção de Perturbações do Humor. Os autores sugerem a realização de mais investigações com o objectivo de alargar e melhorar a avaliação do uso clínico da CDI.
- Prevalência do Consumo de Substâncias Psicoativas em Jovens Seguidos em Consulta de PedopsiquiatriaPublication . Urbano, N; Pedro, F; Moscoso, A; Vilariça, P; Prata, A; Milheiro, C; Silva, C; Matos, A
- Primary Anti-Phospholipid Antibody Syndrome: Real-World Defining Features of Rethrombosis in the Course of DiseasePublication . Moraes-Fontes, MF; Pedro, F; Campos, MM; Fernandes, M; Yavuz, S; Oliveira, F; Panarra, AObjective: We aimed to identify features that allow differentiation of primary antiphospholipid syndrome (PAPS) patients that suffer recurrent thrombotic events (RTE) despite anticoagulation, from the other diagnosed PAPS patients. Methods: This was an exploratory study of anticoagulated PAPS patients attending an Autoimmune Diseases Unit (1998-2018). From 2016, anti-phospholipid antibodies and lupus anticoagulant were determined for each patient at consecutive visits, collected together with retrospective clinical characteristics, laboratory, and therapeutic markers and compared according to the occurrence of thrombotic events during follow-up. Results: Overall, two thirds of the patients were female, 93% were Caucasian, with a median age of 40 years at diagnosis, for a median time of 11.5 years in follow-up. Out of 54 patients, 10 were identified with RTE. There were no significant differences among the RTE and non-RTE patients as far as classical risk factors for clotting disorders. The RTE group was characterized by a higher proportion of younger patients, male sex and positivity for all laboratory markers, and initially and over follow-up as well as a sustained high-risk profile based on APS laboratory markers. Anticardiolipin IgG at onset was the only statistically significant marker of the RTE group. At the end of follow-up, consistent reversion to negative status was a rare event, observed in 20% of RTE vs. 25% of non-RTE patients. Conclusions: Despite therapy, we were able to identify features associated to thrombotic events in patients with PAPS. Prospectively regular clinical and laboratory monitoring might be warranted in order to treat APS more assertively.