Browsing by Author "Pereira, H"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- An Unexpected Association in a Patient with Heart Failure Presenting a Surgical ChallengePublication . Alegria, S; Simões, O; Almeida, AR; Silva e Castro, J; Laranjeira, A; Pereira, HBicuspid aortic valve (BAV) is the most common form of congenital heart disease and frequently leads to premature valvular dysfunction. BAV is associated with aortic wall abnormalities and a high prevalence of ascending aorta dilatation and coarctation of the aorta (CoA). Consequently, in patients with BAV a careful assessment of the valve, and also of the aortic root and the ascending aorta, should be performed. The most feared complication is aortic dissection, however, the actual incidence of this complication is low. We report the case of a 58-year-old man who presented with New York Heart Association class III heart failure. The work-up revealed BAV with severe stenosis and severe compromise of left ventricle systolic function. In addition, CoA in the isthmus region, and type B dissection of the aorta were diagnosed.
- Angioplastia Primária na Mulher: Realidade NacionalPublication . Calé, R; Sousa, L; Pereira, H; Costa, M; Sousa Almeida, MObjetivos: A mortalidade na mulher após angioplastia primária (ICP-P) é superior à do homem. Contudo, permanece contraditório o papel do sexo poder ser fator de risco independente para mortalidade no contexto de enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST (EAMST). Com base no Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI),pretendemos avaliar como é que o género feminino influencia o prognóstico a curto prazo nos doentes com EAMST submetidos a ICP-P a nível nacional. Métodos: De 60 158 doentes incluídos prospetivamente no RNCI de 2002-2012, incluímos na análise 7544 doentes com EAMST tratados por ICP-P, dos quais 25% foram mulheres. Utilizámos modelos de regressão logística e ajustamento por propensity score para avaliar o impacto do sexo na mortalidade hospitalar. Resultados: As mulheres foram mais idosas (68 ± 14 versus 61 ± 13, p < 0,001), mais diabéticas(30 versus 21%, p < 0,001) e hipertensas (69 versus 55%, p < 0,001). Os homens foram revascularizados mais cedo (71 versus 63% nas primeiras 6 horas, p < 0,001). Choque cardiogénico foi mais frequente nas mulheres (7,1 versus 5,7%, p = 0,032). Estas apresentaram um pior prognóstico a curto prazo, com 1,7 x maior risco de morte intra-hospitalar (4,3 versus 2,5%; IC 95% 1,30-2,27; p < 0,001). Utilizando um modelo de regressão ajustado através de um propensity score, o sexo deixa de ser preditor de mortalidade hospitalar (OR 1,00; IC 95% 0,68-1,48; p = 1,00). Conclusões: No RNCI as mulheres com EAMST tratadas com ICP-P apresentaram maior risco cardiovascular, um acesso menos atempado a ICP-P e um pior prognóstico. Contudo, após ajustamento do risco, o género feminino deixa de ser preditor independente de mortalidade hospitalar.
- Carcinoma Oculto da Mama com Metástases Axilares. A Propósito de Dois Casos ClínicosPublication . Condeço, R; Santos, P; Raposo, J; Pereira, M; Pereira, H; Martins, M; Marcos, F; Morujão, I; Lopes, P; Vitorino, C; Correia, A; Costa, L; Albuquerque, J; Araújo, AINTRODUÇÃO: O carcinoma oculto é uma entidade pouco frequente, que se define como a presença de metástases com tumor primário indetetável na altura da apresentação. O prognóstico da maioria dos casos de tumor oculto é reservado, no entanto, o desenvolvimento de técnicas imunohistoquímicas que permitem a caracterização do tumor, tornaram alguns subgrupos de tumor oculto potencialmente curáveis. A presença de adenopatias axilares é a forma de apresentação do cancro da mama em 0,3-1% das mulheres, sendo a origem mais provável a mama ipsilateral. CASO CLÍNICO: Os autores relatam dois casos clínicos de tumor oculto da mama: Caso 1: Doente de 57 anos, com antecedentes familiares de primeiro e segundo grau de cancro da mama, com estudo genético negativo. Recorreu à consulta por adenopatia axilar direita.Exame objetivo (EO), mamografia + ecografia mamária normais. Microbiópsia (MB) ganglionar:metástase de carcinoma compatível com origem na mama, recetores de estrogénios (RE) +, HER2 +, CK7 +, Ca125 +, CK20 (-). RMN mamária e PET não identificaram tumor primário. Procedeu-se a dissecção axilar: 10 gânglios sem metástases. Realizou terapêutica adjuvante com quimioterapia (QT) e imunoterapia (IT). Manteve follow-up regular com EO, RMN e mamografia alternadas até aos 4 anos sem alterações. Aos 4,5 anos detetou-se ao E.O. nódulo palpável na mama direita e nódulo axilar. Mamografia + ecografia: lesão sólida suspeita (R5) cuja caracterização histológicademonstrouCDIG3, recetores hormonais (-) (RH), HER2 3+, Ki67 >30%. A TC TAP e a cintigrafia óssea não revelaram alterações. Em reunião multidisciplinar de decisão terapêutica (RMDT) decidiu-serealizar mastectomia total direita + mastectomia profilática contralateral com reconstrução. Exame histológico:CDI G3 com 22mm,confirmando-se a caracterização imunohistoquímica, com invasão vascular e presença de 3 gânglios com metástase e extensão extracapsular (T2 N2). Realizou terapêutica adjuvante com QT + IT+ Radioterapia (RT) da parede torácica e ganglionar. Um ano após a mastectomia, a doente mantém-se em follow-up sem sinais de recidiva. Caso 2: Doente de 50 anos, com antecedentes familiares de primeiro grau de cancro da mama. Recorreu à consulta por nódulo da axila esquerda e nódulo da mama direita com 2 meses de evolução. EO: nódulo palpável da mama direita e duas adenopatias axilares à esquerda. Mamografia + eco: microcalcificações atípicas da mama esquerda (R5) ealterações benignas da mama direita (R2). Realizaram-se microbiópsia por estereotaxia e biópsia assistida por vácuo da mama esquerda e citologia aspirativa de agulha fina (CAAF) de nódulo da mama direita:sem alterações neoplásicas. A biópsia de adenopatia axilar revelou metástase ganglionar de carcinoma compatível com origem na mama, RH (-), GCDFP15 (-),HER2 3+ e CK7 +.A RM mamária revelou apenas lesões benignas. TC TAP, ecografia abdominal e cintigrafia óssea normais. PET: lesão localizada na axila esquerda, nos três níveis axilares. Por recusa da doente em realizar microbiópsias adicionais ou mastectomia radical modificada, optou-se por realizar dissecção axilar esquerda. Exame histológico: 7 em 14 gânglios com metástases, morfologia e estudo imunohistoquímico concordantes com o anterior. Em RMDT foi decidida terapêuticaadjuvante com RT, QT e IT que a doente se encontra no momento a realizar. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS/ DISCUSSÃO A presença de adenopatias axilares relaciona-se na maioria dos casos com processos benignos, mas naqueles em que se diagnostica uma neoplasia maligna, mais de 50% correspondem a carcinoma da mama. Outras neoplasias que se podem apresentar com metástases axilares são: linfoma, melanoma, sarcoma, tiróide, pulmão, estômago, ovário, útero. A avaliação diagnóstica deve incluir além do exame físico, a biópsia ganglionar (para exame histológico e caracterização imunohistoquímica), mamografia, ecografia mamária e ressonância magnética mamária, eventual TC toraco-abdominal, cintigrafia óssea nas mulheres sintomáticas, existindo controvérsia sobre autilidade da PET. CONCLUSÕES O tumor oculto representa um problema diagnóstico e um desafio terapêutico. O carcinoma da mama apresentando-se sob a forma de metástase axilar sem tumor primário identificável e sem doença à distância, considera-se um dos casos potencialmente curáveis, se for tratado de acordo com as guidelines para o estadio II do cancro da mama. A abordagem recomendada inclui dissecção axilar, de importância crucial pela informação prognóstica que guiará o restante tratamento e por ajudar no controlo local da doença. A terapêutica adequada da mama ipsilateral é controversa, e pode passar pela mastectomia radical modificada ou RT. Não existem até à data estudos randomizados comparando a mastectomia versus RT mamária e os estudos retrospetivos disponíveis não apresentam resultados consensuais. A decisão de RT da parede torácica pós-mastectomia e de terapêutica adjuvante deverá ser tomada tendo em conta as guidelines publicadas. BIBLIOGRAFIA 1- www.uptodate.com; Kaklamani, V., et al; “Axillary node metastases with occult primary breast cancer”; Mar 2012 2- Wang, J., et al; “Occult breast cancer presenting as metastatic adenocarcinoma of unknown primary: clinical presentation, immunohistochemistry, and molecular analysis”; Case Rep Oncol 2012;5:9-16 3- Takabatake, D.; “Two cases of occult breast cancer in which PET-CT was helpful in identifying primary tumors”; Breast Cancer (2008) 15:181-184 4- Kinoshita, S., et al.; “Metachronous secondary primary occult breast cancer initially presenting with metastases to the contralateral axillary lymph nodes: report of a case”; Breast Cancer (2010) 17:71-74 5- Bresser, J., et al; “Breast MRI in clinically and mammographically occult breast cancer presenting with an axillary metastasis: a systematic review”; EJSO 36 (2010) 114-119 6- Sharon, W., et al.; “Benefit of ultrasonography in the detection of clinically and mammographically occult breast cancer”; World J Surg (2008) 32:2593-2598 7- Masinghe, S.P., et al.; “Breast radiotherapy for occult breast cancer with axillary nodal metastases – does it reduce the local recurrence rate and increase overall survival?”; Clinical Oncology 23 (2011) 95-100 8- Altan, E., et al.; “Clinical and pathological characteristics of occult breast cancer and review of the literature”; J Buon 2011 Jul-Sep;16(3):434-6
- Paralisia Facial: Técnicas de Reconstrução Neuro-MuscularPublication . Gomez, MM; Pereira, H; Gomes da Silva, A; Rego, JM; Almeida, MASeveral surgical procedures have been proposed through the years for the treatment of facial paralysis. The multiplicity and diversity of techniques portray the complexity and challenge represented by this pathology. Two basic dynamic options are available: -Reconstruction of nerve continuity through direct micro suture, with interposition grafts or nerve transpositions. -Regional muscular transposition, most often using the temporalis. Facial reanimation with the temporalis transfer has withstood the test of time and still is a reference technique. In a few weeks, good results can be obtained with a single and rather simple surgical procedure. Functional free flaps have been used with increasing frequency in the last two decades, most often combining a cross-facial nerve graft followed by a gracilis free flap nine months later. With this method there is a potential for restoration of spontaneous facial mimetic function. Apparently there is a limit in microsurgical technique and expertise beyond which there is no clear improvement in nerve regeneration. Current research is now actively studying and identifying nerve growth factors and pharmacological agents that might have an important and complementary role in the near future.
- Position Statement on Bioresorbable Vascular Scaffolds in PortugalPublication . Campante Teles, R; Pereira, H; Cyrne de Carvalho, H; Patrício, L; Santos, R; Baptista, J; Pipa, J; Farto e Abreu, P; Faria, H; Sousa Ramos, M; Gama Ribeiro, V; Martins, D; Almeida, MBACKGROUND: Bioresorbable vascular scaffolds (BVS) were recently approved for percutaneous coronary intervention in Europe. The aim of this position statement is to review the information and studies on available BVS, to stimulate discussion on their use and to propose guidelines for this treatment option in Portugal. METHODS AND RESULTS: A working group was set up to reach a consensus based on current evidence, discussion of clinical case models and individual experience. The evidence suggests that currently available BVS can produce physiological and clinical improvements in selected patients. There are encouraging data on their durability and long-term safety. Initial indications were grouped into three categories: (a) consensual and appropriate - young patients, diabetic patients, left anterior descending artery, long lesions, diffuse disease, and hybrid strategy; (b) less consensual but possible - small collateral branches, stabilized acute coronary syndromes; and (c) inappropriate - left main disease, tortuosity, severe calcification. CONCLUSION: BVS are a viable treatment option based on the encouraging evidence of their applicability and physiological and clinical results. They should be used in appropriate indications and will require technical adaptations. Outcome monitoring and evaluation is essential to avoid inappropriate use. It is recommended that medical societies produce clinical guidelines based on high-quality registries as soon as possible.
- Recomendações para o Diagnóstico e Tratamento do Adenocarcinoma Gástrico (Grupo de Investigação de Cancro Digestivo)Publication . Brito, D; Raimundo, A; Sousa, O; Pereira, H; Ribau, E; Afonso, LP; Cabral, S; Dinis-Ribeiro, M; Nogueira, C; Barroso, S; Bettencourt, A; Gíria, J; Ferrão, H; Penedo, J; Cartucho, D; Caravana, J; Fradique, AC; Guerra, JP; Guimarães, J; Sousa, F; Henrique, R; Jácome, M; Fragoso, M; Vaz, P; Corso, G; Quintanilha, R; Costa, P; Santos, LL
- Thrombus Aspiration in Patients with ST-Elevation Myocardial Infarction: Results of a National Registry of Interventional CardiologyPublication . Pereira, H; Caldeira, D; Campante Teles, R; Costa, M; Canas da Silva, P; da Gama Ribeiro, V; Brandão, V; Martins, D; Matias, F; Pereira-Machado, F; Baptista, J; Farto e Abreu, P; Santos, R; Drummond, A; Cyrne de Carvalho, H; Calisto, J; Silva, JC; Pipa, JL; Marques, J; Sousa, P; Fernandes, R; Cruz Ferreira, R; Ramos, S; Infante Oliveira, E; de Sousa Almeida, MBACKGROUND: We aimed to evaluate the impact of thrombus aspiration (TA) during primary percutaneous coronary intervention (P-PCI) in 'real-world' settings. METHODS: We performed a retrospective study, using data from the National Registry of Interventional Cardiology (RNCI 2006-2012, Portugal) with ST-elevation myocardial infarction (STEMI) patients treated with P-PCI. The primary outcome, in-hospital mortality, was analysed through adjusted odds ratio (aOR) and 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS: We assessed data for 9458 STEMI patients that undergone P-PCI (35% treated with TA). The risk of in-hospital mortality with TA (aOR 0.93, 95%CI:0.54-1.60) was not significantly decreased. After matching patients through the propensity score, TA reduced significantly the risk of in-hospital mortality (OR 0.58, 95%CI:0.35-0.98; 3500 patients). CONCLUSIONS: The whole cohort data does not support the routine use of TA in P-PCI, but the results of the propensity-score matched cohort suggests that the use of selective TA may improve the short-term risks of STEMI.
- Trends in Primary Angioplasty in Portugal From 2002 to 2013 According to the Portuguese National Registry of Interventional CardiologyPublication . Pereira, H; Campante Teles, R; Costa, M; Canas da Silva, P; Gama Ribeiro, V; Brandão, V; Martins, D; Matias, F; Pereira-Machado, F; Baptista, J; Farto e Abreu, P; Santos, R; Drummond, A; Cyrne de Carvalho, H; Calisto, J; Silva, JC; Pipa, JL; Marques, J; Sousa, P; Fernandes, R; Cruz Ferreira, R; Ramos, S; Oliveira, E; Almeida, MINTRODUCTION AND OBJECTIVES: The aim of the present paper was to report trends in coronary angioplasty for the treatment of ST-elevation myocardial infarction (STEMI) in Portugal. METHODS: Prospective multicenter data from the Portuguese National Registry of Interventional Cardiology (RNCI) and official data from the Directorate-General for Health (DGS) were studied to analyze percutaneous coronary intervention (PCI) procedures for STEMI from 2002 to 2013. RESULTS: In 2013, 3524 primary percutaneous coronary intervention (p-PCI) procedures were performed (25% of all procedures), an increase of 315% in comparison to 2002 (16% of all interventions). Between 2002 and 2013 the rate increased from 106 to 338 p-PCIs per million population per year. Rescue angioplasty decreased from 70.7% in 2002 to 2% in 2013. During this period, the use of drug-eluting stents grew from 9.9% to 69.5%. After 2008, the use of aspiration thrombectomy increased, reaching 46.7% in 2013. Glycoprotein IIb-IIIa inhibitor use decreased from 73.2% in 2002 to 23.6% in the last year of the study. Use of a radial approach increased steadily from 8.3% in 2008 to 54.6% in 2013. CONCLUSION: During the reporting period there was a three-fold increase in primary angioplasty rates per million population. Rescue angioplasty has been overtaken by p-PCI as the predominant procedure since 2006. New trends in the treatment of STEMI were observed, notably the use of drug-eluting stents and radial access as the predominant approach.