Browsing by Author "Pocinho, R"
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- Good Agreement Between Echocardiography and Impedance Cardiography in the Assessment of Left Ventricular Performance in Hypertensive PatientsPublication . Leão, R; Marques da Silva, P; Pocinho, R; Alves, M; Virella, D; Palma Reis, RBackground: Impedance cardiography (ICG) is a noninvasive hemodynamic monitoring tool which can define hypertensive patients' hemodynamic profiles and help to tailor antihypertensive therapy. This study assesses the concordance between ICG-derived indexes used to evaluate left ventricular performance and transthoracic echocardiography (TTE) in hypertensive patients. Methods: In this IMPEDDANS post-hoc analysis, the ICG-derived indexes are compared with TTE by Bland-Altman method. Statistical significance of the relationship between the values obtained was assessed by generalized linear mixed-effects models. Results: In supine position, Bland-Altman analysis showed good concordance for cardiac output (CO) (mean difference of 0.006 mL/min [-0.120; 0.133]), cardiac index (CI) (mean difference of 0.016 mL/min/m2 [-0.471; 0.504]), pre-ejection period (PEP) (mean difference of -0.216 ms [-4.510; 4.077]), left ventricular ejection time (LVET) (mean difference of -0.140 ms [-6.573; 6.293]), and systolic time ratio (STR) (mean difference of -0.00004 [-0.008; 0.008]). In orthostatic position, good concordance was found for CO (mean difference 0.028 mL/min [-2.036; 1.980]), CI (mean difference -0.012 mL/min/m2 [-1.063; 1.039]), and STR (mean difference -0.101 [0.296; 0.094]). No significant difference between methods was identified by the linear mixed-effects models. Conclusion: The ICG-derived indexes CO, CI, PEP, LVET, and STR in supine position have good agreement with TTE. Therefore, ICG can be used to accurately evaluate left ventricular performance.
- Internamentos Prolongados numa Enfermaria de Medicina InternaPublication . Pocinho, R; Jardim, S; Antunes, L; Isidoro Duarte, T; Baptista, I; Almeida, JIntrodução: As enfermarias de Medicina Interna acolhem doentes complexos, com múltiplas comorbilidades, idosos, frágeis, dependentes, frequentemente com problemas sociais, podendo condicionar internamentos longos. Pretende-se caracterizar a população com internamentos prolongados (IPs), avaliando se foram adequados à situação clínica ou relacionados com questões socioeconómicas. Métodos: Estudo retrospetivo realizado durante o ano de 2014 numa enfermaria de Medicina Interna e que incluiu doentes com internamentos superiores a 20 dias. Os IPs foram classificados como apropriados pela complexidade do quadro clínico, intercorrências ou iatrogenias, e inapropriados se relacionados com falta de condições pós-alta. Resultado: Cento e setenta e sete IPs (10,4% do total de internamentos); 53 homens, idade média 76 anos. Média de internamento 33,8 dias; 39% tiveram previamente alta clínica - dias de alta protelada: 1653. À admissão, 36% parcial- e 17% totalmente dependentes. Comorbilidades: hipertensão (75%), doença cerebrovascular (52%), diabetes (35%), demência (28%). Diagnósticos principais mais prevalentes: acidente vascular cerebral (21%), pneumonia (14%), neoplasia (11%); 14% com necessidade de cuidados intensivos/intermédios. Em 64% o factor de prolongamento preponderante foi clinicamente apropriado - 77% pela complexidade e 15% por infecções nosocomiais. Foram referenciados à Rede Nacional de Cuidados Continuados 23%. Mortalidade 13,0%. Nos 36 meses pós-alta, 59% foram internados, 23% apresentaram IPs e 57 doentes faleceram - mortalidade 37% aos 3 anos. Conclusão: Os doentes com IPs são heterogéneos em relação aos diagnósticos e necessidades específicas. Apesar de 36% dos IPs ser condicionada pelas condições pós-alta, a maioria foi apropriada à gravidade, complexidade clínica ou intercorrências no internamento.
- Multifocal Septic Arthritis, Gluteal Abscess and Spondylodiscitis by Streptococcus Dysgalactiae Subspecies Equisimilis After an Intramuscular InjectionPublication . Pocinho, R; Antunes, L; Pires, P; Baptista, IWe present the case of a 63-year-old man, admitted for hand cellulitis and acute kidney injury. A Streptococcus dysgalactiae subsp equisimilis (SDSE) was isolated in blood cultures and despite directed intravenous antibiotherapy, the patient evolved unfavourably, with dorsolumbar spondylodiscitis, multifocal septic arthritis and abscesses. CT also showed densification of the gluteal muscles, multiple air bubbles in the psoas, paraspinal muscles and spinal canal that were associated with an intramuscular injection administered 1 week earlier for a backache. After escalation of the antibiotherapy and intensive supportive measures, the patient showed improvement and was discharged after 8 weeks of antibiotherapy.The incidence of invasive SDSE infections has been growing, especially in immunosupressed patients. In this case, despite no predisposing factor identified, it evolved to severe sepsis. The intramuscular injection, a trivialised but not harmless procedure, was the assumed port of entry, as previously described in another case report.
- Ventilação Não Invasiva: Como Identificar a Resposta Terapêutica?Publication . Duarte, T; Pocinho, R; Pires, P; Antunes, L; Baptista, IIntrodução: A ventilação mecânica não invasiva tem-se sedimentado como uma opção terapêutica de sucesso na insuficiência respiratória, permitindo reduzir as complicações associadas à ventilação mecânica invasiva e melhorar a sobrevivência hospitalar. O objectivo do estudo foi caracterizar uma população de doentes que necessitou de ventilação mecânica não invasiva numa Unidade de Cuidados Intermédios e identificar possíveis indicadores preditivos de resposta à terapêutica. Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado durante 6 meses que incluiu doentes com insuficiência respiratória hipercápnica e/ou hipoxémica e que necessitaram de ventilação mecânica não invasiva. Resultados: Identificados 34 de um universo de 128 doentes, idade média 77 anos, 71% do sexo masculino. Score SAPS II e índice de Charlson médios de 46 e 7, respectivamente. Em 22 doentes a ventilação mecânica não invasiva foi iniciada no Serviço de Urgência, em 6 na unidade e nos restantes 6 na enfermaria. Principais motivos para a sua introdução: edema agudo do pulmão cardiogénico (50%) e doença pulmonar obstrutiva crónica agudizada (26%). A taxa de falência terapêutica foi de 29%. Após 24 horas de ventilação mecânica não invasiva, as diferenças encontradas entre os grupos resposta e falência terapêutica foram estatisticamente significativas (pH 7,37 vs 7,32; p < 0,05). A variação do pH nas primeiras horas parece associar-se a uma melhor capacidade de avaliar a resposta à ventilação mecânica não invasiva (0,894; p = 0,001). Conclusão: A ventilação mecânica não invasiva permite reduzir a morbi/mortalidade dos doentes através de uma estreita monitorização clínica e gasimétrica. A variação do pH parece ser o melhor preditor da resposta, permitindo o reconhecimento precoce da falência terapêutica e facilitar, antecipadamente, o recurso a outras opções terapêuticas.