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- Alterações Estruturais dos Vasos Pulmonares e Artérias Coronárias na Síndrome do Coração Esquerdo HipoplásicoPublication . Macedo, A; Pinto, E; Ramos, S; Brito, MJ; Costa, MM; Serrano, I; Torrezão, I; Lima, M; Silva, E; Roriz, ML; Silva, S; Sampayo, FCom o objectivo de correlacionar variantes anatómicas com alterações pulmonares e coronárias na síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH), fez-se o estudo morfológico e histológico de 15 peças de necrópsia coração-pulmão de recém-nascidos falecidos com aquela patologia. Encontrou-se a forma clássica de SCEH em II peças das quais 3 tinham atrésia da válvula mitral. Nas restantes 4 a aorta saía do ventrículo direito, com ventrículo esquerdo virtual e atrésia da válvula mitral. A histologia pulmonar mostrou aumento da percentagem de espessura das arteríolas e veias pulmonares e extensão intra-acinar da camada muscular das arteríolas em todas as peças. Mas em 8 peças com foramen ovale encerrado ou com diâmetro médio de 5 mm as alterações pulmonares foram mais marcadas do que nas restantes com diâmetro médio do foramen ovale de 9mm. A distribuição coronária foi normal, mas 4 das 8 peças com válvula mitral permeável apresentavam alterações das artérias coronárias não encontradas nas 7 peças com atrésia da válvula mitral. Conclui-se que na SCEH, a existência de foramen ovale encerrado ou restritivo, e de válvula mitral permeável, podem condicionar alterações pulmonares e coronárias, aumentando o risco cirúrgico pelas complicações pós operatórias que possam induzir.
- Claudicação da Marcha - Três Casos, Três Diagnósticos...Publication . Duarte, M; Ramos, S; Conde, M; Gouveia, CIntrodução: A claudicação da marcha na criança é frequente tendo múltiplas etiologias (infeciosa, traumática, inflamatória, mecânica ou neoplásica). Apresentam-se três casos de gonalgia com diagnósticos distintos. Caso clínico:Caso clínico 1: Rapaz de 2 anos, com gonalgia com 4 dias de evolução, sinais inflamatórios e limitação funcional. Sem leucocitose, PCR 87mg/L, VS 68mm/h e ecografia com derrame articular. Realizou artrocentese com identificação de Kingellakingae no líquido articular, confirmando o diagnóstico de artrite séptica. Medicado com cefuroxime (30 dias) com ótima evolução. Caso clínico 2: Rapaz de 2 anos, com gonalgia há 15 dias, limitação da extensão do joelho e calor local. Análises com PCR 6.9mg/L, VS 30mm/h, ANAs positivos 1/160 e ecografia com derrame articular e sinovite. Submetido a artrocentese com HC e LA estéreis, não tendo apresentado resposta à antibioterapia (AB). Às 7 semanas por manter quadro com ritmo inflamatório foi feito o diagnóstico de artrite idiopática juvenil oligoarticular, medicado com anti-inflamatório e sinovectomia química com melhoria. Caso clínico 3: Rapaz de 3 anos, com gonalgia persistente com 3 semanas de evolução e sinais inflamatórios. Analiticamente sem parâmetros inflamatórios e sem resposta à AB. Radiografia com reação periosteal e alteração da densidade do fémur. Ressonância magnética evidenciou lesão ocupando espaço femoral distal sólida e heterogénea. A biópsia confirmou osteossarcoma de alto grau. Realizou quimioterapia e aguarda cirurgia. Conclusões: Estes casos ilustram a heterogeneidade e amplo espectro de gravidade etiológica dos quadros de claudicação da marcha. Apesar de frequentemente associados a quadros benignos, também podem ser resultado de patologias graves e crónicas.
- Formação em Gestão de Risco e Segurança do DoentePublication . Marinho, A; Barata, F; Bordalo, I; Tavares, L; Trindade, L; Lage, MJ; Ramos, SA Gestão do Risco define-se como a cultura, processos e estruturas que sustentam a gestão efetiva de potenciais oportunidades e efeitos adversos, implicando a definição e a utilização de vários instrumentos que permitem a identificação e a avaliação dos riscos (gestão de risco proactiva) e a deteção e análise de incidentes (gestão de risco reativa). A premência de disponibilizar formação sobre Gestão do Risco e Segurança do Doente a todos os profissionais do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), criou a necessidade de encontrar múltiplas estratégias que permitam alcançar este objetivo. Desta forma a Equipa de Gestão do Risco do CHCL estabeleceu um programa de formação sobre este tema de forma a dar resposta às necessidades de formação neste âmbito em todas as áreas profissionais. Este programa de formação é realizado nos moldes tradicionais de ensino/aprendizagem com obrigatoriedade presencial, constando-se a necessidade de promover outras estratégias de formação modernas que atinjam o máximo de profissionais possível. Uma destas estratégias passa pelo planeamento e organização de formação e-learning nesta área com a finalidade de potencializar um modelo de ensino/aprendizagem não presencial.
- Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarPublication . Ramos, S; Trindade, LA Gestão do Risco e a Segurança do Doente nos hospitais portugueses, começou a dar os primeiros passos no final da década de 90, a partir de projetos voluntários de melhoria da qualidade em saúde, conduzidos pelo King’s Fund e Joint Commission International. Da experiência partilhada e aprendida podemos afirmar que a Gestão do Risco na Saúde é uma metodologia de excelência que contribui para aumentar a segurança de todos. As diferentes estruturas da organização devem manter uma estreita articulação neste processo e a equipa de gestão do risco deve articular com todos os serviços e diversas entidades da organização, designadamente Comissão da Qualidade, Controlo da Infeção Hospitalar, Saúde Ocupacional, Gabinete do Utente, Gabinete Contencioso, Instalações e Equipamentos, Hoteleiros entre outros. No que diz respeito às responsabilidades na gestão do risco, esta é de todos, pois todos os profissionais têm responsabilidades na prevenção de incidentes e na promoção da segurança. A Gestão do Risco assenta em quatro pilares essenciais que devem ser suportados por um programa de formação estruturado para todos os profissionais da organização. Da nossa experiência, estes pilares são a base para a operacionalização de um Programa de Gestão de Risco, sendo eles: - Sistema de Relato de Incidentes - Identificação e Avaliação do Risco - Monitorização de Indicadores de Segurança do Doente - Auditoria como Instrumento de Melhoria Continuia Neste artigo, iremos apenas aprofundar os dois primeiros pilares, baseando-nos na literatura internacional e na nossa experiência como enfermeiras no Centro Hospital de Lisboa Central.
- High-Grade Urothelial Carcinoma in a Kidney Transplant Recipient After JC Virus Nephropathy: the First Evidence of JC Virus As a Potential Oncovirus in Bladder CancerPublication . Querido, S; Fernandes, I; Weigert, A; Casimiro, S; Albuquerque, C; Ramos, S; Adragão, T; Luz, I; Paixão, P; Chasqueira, M; Santos, M; Machado, DKidney transplant (KT) recipients have an increased risk for urothelial carcinoma. A role for JC virus (JCV) in human cancers is not yet proved but there is an increasingly reported association between BK virus (BKV) nephropathy and renourinary neoplasms. We report a KT recipient who developed a high-grade urothelial carcinoma 5 years after a diagnosis of JCV nephropathy and 9 years after kidney transplantation. Neoplastic tissue was positive for JCV DNA by real-time polymerase chain reaction (PCR). Immunochemical staining showed strong positivity for cell cycle markers (p16, p53, and Ki67) and for early viral protein JCV large T antigen (JCV LTag; using a broad polyomavirus antibody); however, late viral protein (VP1) stained negative. In contrast, in non-neoplastic urothelium, JCV DNA and all immunochemical markers were negative. These facts suggest that malignancy was induced by JCV. To the best of our knowledge, this is the first report of urothelial high-grade carcinoma associated with JCV nephropathy in a KT recipient.
- Incidentes de Segurança do Doente. Porquê Relatar?Publication . Ramos, S; Trindade, LNa última década, verificou-se uma preocupação crescente dos profissionais e instituições de saúde, pelas questões associadas à segurança dos doentes e vários estudos revelaram ao mundo que nos hospitais os incidentes associados aos cuidados de saúde são frequentes. O relatório “To Err is Human” reforçou a evidência de que ocorriam cerca de dez eventos adversos, em cada 100 episódios de internamento e que 50% destes, poderiam ter sido evitados. Em Portugal um estudo epidemiológico sobre eventos adversos em contexto hospitalar levado a cabo pela Escola Nacional de Saúde Pública, evidenciou em 2010 uma taxa de incidência de 11,1%. Torna-se evidente a necessidade de uma intervenção global nas questões da segurança do doente, pelo que, a organização Mundial de Saúde lançou vários desafios, sendo um deles a criação e implementação de Sistemas de Relatos de Incidentes nas organizações de saúde. A principal finalidade destes sistemas é a partilha e aprendizagem com os erros de forma a encontrar soluções para a sua prevenção. Este artigo tem como objetivo apresentar a experiência do Centro Hospitalar de Lisboa Central na implementação de um sistema de relato de incidentes de segurança do doente ao longo de treze anos.
- Legionella: Novas Abordagens, Novas NecessidadesPublication . Costa Santiago, R; Ramos, S; Corte-Real, R; Manzano, MJ; Infante, JINTRODUÇÃO: O CHLC desenvolve, desde há vários anos, procedimentos contra o crescimento e proliferação da Legionella, monitorizando e auditando as estruturas e as práticas. De acordo com as recentes orientações e normas emanadas pela DGS, surge a necessidade de criar novos instrumentos para a avaliação do risco e dar resposta às necessidades do Centro Hospitalar. OBJETIVO Identificar os fatores de risco que determinam os pontos críticos para a monitorização da Legionella. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram construídas listas e grelhas de observação, com os fatores de risco que determinam os pontos críticos, a partir das quais se observaram as estruturas e práticas do CHLC. Os instrumentos utilizados tiveram como base os documentos publicados pela DGS, IPQ, ECDC, o procedimento multissectorial do CHLC - AMB.102 e os relatórios das auditorias. RESULTADOS: Para a avaliação das condições microbiológicas, os pontos críticos deverão ser aqueles, mais suscetíveis da ocorrência da proliferação da Legionella. Destes, a literatura salienta: Pontos distais das redes prediais Zonas de estagnação de água Idade e complexidade das redes e sistemas Sistemas e equipamentos geradores de aerossóis Após a análise dos pontos críticos foram determinados os fatores de risco que estão associados, nomeadamente: Presença de nutrientes e de biofilmes Zonas suscetíveis a fenómenos de corrosão e incrustação Origem do abastecimento de água Zonas de estagnação de água da rede predial e da água dos sistemas e equipamentos geradores de aerossóis Ausência de biocida na rede predial Tipos de materiais utilizados nas redes de canalização CONCLUSÕES A avaliação do risco permitiu reorganizar os pontos críticos definidos anteriormente e atualizar o conhecimento das condições favoráveis ao crescimento da Legionella na nossa instituição, promovendo a melhoria e atualização do programa do CHLC. Assim, torna-se evidente de que a existência de um cadastro completo e atualizado das infraestruturas, redes, sistemas e equipamentos, incluindo peças desenhadas e memórias descritivas das redes de água fria e quente, das redes dos circuitos de água de aquecimento e arrefecimento e uso terapêutico, é essencial para que a avaliação do risco seja mais proficiente.
- A Metrologia na Saúde. Guia de Boas PráticasPublication . Ferreira, MC; Carvalho, D; Figueira, F; Loureiro, L; Neves, J; Rodrigues, JM; Gomes, MA; Duarte, N; Pellegrino, N; Colaço Gomes, R; Moutinho, S; Ramos, S
- A Metrologia na Saúde. Guia de Boas Práticas - Parte IIPublication . Ferreira, MC; Silveira, A; Carvalho, D; Figueira, F; Infante, J; Rodrigues, JM; Alves, J; Gomes, MA; Duarte, N; Pellegrino, O; Moutinho, S; Ramos, S
- A Metrologia na Saúde. Guia de Boas Práticas - Parte IIPublication . Ferreira, MC; Silveira, A; Carvalho, D; Figueira, F; Infante, J; Rodrigues, JM; Alves, J; Gomes, MA; Duarte, N; Pellegrino, O; Moutinho, S; Ramos, S