Browsing by Author "Ribeiro, JC"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação do Exame Final do Internato Médico em PortugalPublication . Reis Marques, T; Laíns, I; Martins, MJ; Goiana-da-Silva, F; Sampaio, F; Pessanha, I; Hipólito Fernandes, D; Brandão, M; Pinto Teixeira, P; Oliveira Santos, M; Silva, JC; Ribeiro, JCIntrodução: Existe uma elevada heterogeneidade na estrutura da avaliação da formação médica pós-graduada a nível mundial. No entanto, contrastando com outros países, não existem estudos científicos em Portugal que tenham avaliado o modelo da avaliação final da especialidade. O presente estudo pretendeu avaliar a adequação do exame do final da especialidade aos seus propósitos; aí incluída a sua validade enquanto consubstanciada na relação com a prova nacional de seriação e média final de curso de medicina. Material e Métodos: Estudo transversal, observacional. Foram analisadas com recurso a medidas de tendência central e variabilidade, as notas na avaliação final da especialidade de 2439 médicos, de 47 especialidades, que terminaram a sua formação em 2016 e 2017. Tendo em vista a sua validação cruzada, foram também avaliadas as correlações com a média final de curso e a nota na prova nacional de seriação. Resultados: Das medidas de tendência central e variabilidade, e consequentes medidas de formato, resulta que a distribuição das pontuações do exame final de especialidade se apresenta com uma forma manifestamente assimétrica negativa e leptocúrtica. No geral, verificou-se a existência de uma associação positiva entre a avaliação final da especialidade e a média de curso e a prova nacional de seriação. Conclusão: Apesar de positivamente associado, no geral, com a média de curso e a prova nacional de seriação, o que indica a sua potencial validade, os resultados demonstram que a avaliação final de especialidade não apresenta uma capacidade discriminativa satisfatória. Deste modo, existe oportunidade para melhoria do modelo atual, nomeadamente através da alteração ao seu sistema de classificação e considerando outros modelos de exame.
- Vestibulo-Ocular Reflex Dynamics with Head-Impulses Discriminates Usher Patients Type 1 and 2Publication . Amorim, AM; Ramada, AB; Lopes, AC; Duarte Silva, E; Lemos, J; Ribeiro, JCUsher Syndrome classification takes into account the absence of vestibular function but its correlation with genotype is not well characterized. We intend to investigate whether video Head Impulse Test (vHIT) is useful in screening and to differentiate Usher Syndrome types. 29 Usher patients (USH) with a genetically confirmed diagnosis and 30 healthy controls were studied with vHIT and dizziness handicap inventory questionnaire (DHI). Statistical significant differences between USH1, USH2 and controls were found in the vestibulo-ocular-reflex (VOR) gain of all SCCs, with USH1 patients consistently presenting smaller gains. VOR gain of the right lateral SCC could discriminate controls from USH1, and USH2 from USH1 with an overall diagnostic accuracy of 90%. USH1 DHI correlated with VOR (ρ = - 0,971, p = 0.001). Occurrence rate of covert and overt lateral semicircular canals refixation saccades (RS) was significantly different between groups, being higher in USH1 patients (p < 0.001). USH1 peak velocity of covert and overt saccades was higher for lateral semicircular canals (p < 0.05 and p = 0.001) compared with USH2 and controls. Covert saccades occurrence rate for horizontal SCCs could discriminate USH1 from USH2 patients and controls with a diagnostic accuracy of 85%. vHIT is a fast and non-invasive instrument which allowed us to screen and distinguish Usher patients from controls with a high precision. Importantly, its use allowed further discrimination between USH1 from USH2 groups. Moreover, VOR gain seems to correlate with vertigo-related quality of life in more severe phenotypes.