Browsing by Author "Rodrigues, D"
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- Choque Séptico Secundário a Peritonite Bacteriana Espontânea em Doente com Drepanocitose e Hepatite Auto-ImunePublication . Rodrigues, D; Carneiro, S; Salva, I; Oliveira, M; Estrada, J; Nóbrega, S; Campos, AP; Batalha, S; Santos, MIntrodução: A doença de células falciformes (DCF) e a doença hepática autoimune (HAI) podem coexistir. A HAI grave pode associar-se a cirrose e ascite sendo a peritonite bacteriana espontânea (PBE) uma das complicações infeciosas mais comuns. Descrição do caso: Adolescente de 17 anos, sexo feminino, com DCF e HAI-1 em estadio cirrótico e ascite refratária, sob terapêutica imunossupressora, diuréticos, rifaximina e hidroxicarbamida. Internada por crise vaso-oclusiva para analgesia endovenosa. Em D3, por suspeita de síndrome torácico agudo, iniciou ceftriaxone e posteriormente claritromicina (D9), por agravamento clínico. Em D10 reiniciou febre e queixas álgicas com agravamento da distensão abdominal e hipotensão (TA 53/27mmHg). Analiticamente: agravamento da anemia (Hb 7.9g/dL) e dos parâmetros de infecção (25400/µL leucócitos, 84,1% neutrófilos), PCR 1 mg/dL. Administrada expansão com NaCl 0.9%, transfusão de concentrado eritrocitário e foi transferida pelo TIHP para a UCIP. Na admissão apresentava TAM 49 mmHg, distensão abdominal e sinal de onda líquida. Repetiu bólus de NaCl 0.9% e iniciou dopamina que manteve até D2, realizou transfusão/permuta (HbS pré: 60%) e albumina (D1 e D3). Realizou paracentese com saída de líquido ascítico (LA) com 1527 leucócitos/uL, 778/uL PMN, confirmando PBE. Os exames culturais (LA e sangue) foram negativos. Completou 10 dias de piperacilina-tazobactam, 7 de amicacina e 7 de teicoplanina com evolução clínica e analítica favorável. Discussão: Apresenta-se um caso de elevada complexidade. A correção do choque, diagnóstico de PBE e a antibioticoterapia precoce, associados a transfusão/permuta possibilitaram a boa evolução. O caso é paradigmático de duas doenças graves concomitantes com equilíbrio delicado.
- Consenso Nacional para o Tratamento Cirúrgico da Diabetes Tipo 2Publication . Silva Nunes, J; Ribeiro, R; Albuquerque, A; Oliveira, P; Rodrigues, D; Limbert, C; Guilherme Cardoso, J; Freitas, P
- A Endocrinologia em Portugal - Censo 2016. Direção do Colégio de Endocrinologia e Nutrição da Ordem dos MédicosPublication . Guimarães, J; Afonso, A; Carvalho, D; Marques, AP; Martins, T; Mascarenhas, MR; Pereira, C; Rodrigues, D; Saraiva, C; Cardoso, HIntrodução: A Direção do Colégio de Endocrinologia e Nutrição da Ordem dos Médicos realizou um inquérito nacional em setembro de 2016, a todos os serviços de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e uma versão simplificada do mesmo foi enviada a todos os endocrinologistas a trabalhar em Portugal e inscritos no colégio. Material e Métodos: O censo inclui dados organizacionais e de recursos humanos relativos ao fim do ano de 2015. Registou 107 respostas individuais e 27 serviços. Resultados: O ratio de endocrinologistas por 100 000 habitantes era de 1,4, muito inferior a outros países europeus (varia de 2 a 4), que resulta numa carência grave de serviços em algumas zonas do País e em piores indicadores de qualidade. Discussão: Estes dados indicam que devem ser implementadas medidas para aumentar o número de endocrinologistas e serviços em Portugal. Conclusão: Nos últimos anos, o número de internos tem vindo a aumentar, o que vai permitir melhorar esta situação.
- Results of Surgery Versus Stereotactic Body Radiotherapy for Lung CancerPublication . Costa, R; Aires, F; Rodrigues, D; Paiva, A; Maciel, J; Fernandes, P
- Using Patient-Reported Outcome Measures to Evaluate Care for Patients With Inflammatory Chronic Rheumatic DiseasePublication . Rodrigues, D; Street, A; Santos, MJ; Rodrigues, AM; Marques-Gomes, J; Canhão, HObjectives: Few countries integrate patient-reported outcome measures (PROMs) in routine performance assessment and those that do focus on elective surgery. This study addresses the challenges of using PROMs to evaluate care in chronic conditions. We set out a modeling strategy to assess the extent to which changes over time in self-reported health status by patients with inflammatory chronic rheumatic disease are related to their biological drug therapy and rheumatology center primarily responsible for their care. Methods: Using data from the Portuguese Register of Rheumatic Diseases, we assess health status using the Health Assessment Questionnaire-Disability Index for rheumatic patients receiving biological drugs between 2000 and 2017. We specify a fixed-effects model using the least squares dummy variables estimator. Results: Patients receiving infliximab or rituximab report lower health status than those on etanercept (the most common therapy) and patients in 4 of the 26 rheumatology centers report higher health status than those at other centers. Conclusions: PROMs can be used for those with chronic conditions to provide the patient's perspective about the impact on their health status of the choice of drug therapy and care provider. Care for chronic patients might be improved if healthcare organizations monitor PROMs and engage in performance assessment initiatives on a routine basis.