Browsing by Author "Santos, MI"
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- Childhood obesity, thyroid function, and insulin resistance – is there a link? A longitudinal studyPublication . Santos, MI; Limbert, C; Marques, FC; Rosário, F; Lopes, LSerum thyroid stimulating hormone (TSH) levels are frequently elevated in obese children and are most likely to be associated with insulin resistance. However, clinical relevance of this association remains unclear. OBJECTIVES: To assess the prevalence of hyperthyrotropinemia; to analyze the relationship between TSH and homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR); and to verify whether TSH levels and HOMA-IR vary with weight loss in obese children. SUBJECTS AND METHODS: Retrospective longitudinal study with data from baseline and 1 year after lifestyle intervention in a pediatric obese group (344 children were recruited and 100 among them completed follow-up). For postintervention analysis, three groups were considered according to body mass index-standard deviation score (BMI-SDS) variations: ≤-0.5 (significant weight loss); 0.5-0 (weight loss); and >0 (weight gain). Statistical analysis was performed using SPSS 19.0®. RESULTS: The prevalence of increased TSH levels was 9.3%. At baseline TSH (p=0.007), fT4 (p=0.006), and HOMA-IR (p<0.001) were positively correlated to BMI-SDS (n=344). Weight reduction was verified in 67 out of 100 cases but significant loss was present in only 21 cases. Decreases in both TSH and BMI-SDS were independently associated with decreases in HOMA-IR (p=0.005 and p=0.016, respectively). There was no correlation between TSH and BMI-SDS variation. Significant decreases in the HOMA-IR (p=0.006) were only achieved in the significant weight loss group. CONCLUSIONS: The prevalence of hyperthyrotropinemia was lower than previously reported. However, cutoff values were adjusted to pubertal stage, suggesting an over report in other studies. Insulin resistance and TSH were positively correlated, independent of body status. Although weight loss was not associated with TSH variation, a decrease in TSH levels was independently associated with decreases in HOMA-IR.
- Osteogénese Imperfeita – Experiência do Serviço de Ortopedia do Hospital Dona EstefâniaPublication . Escobar, C; Malveiro, D; Salgado, A; Santos, MI; Campagnolo, J; Cassiano Neves, MIntrodução/Objectivos: A osteogénese imperfeita (OI) é uma doença genética caracterizada por fragilidade óssea e osteopenia. O tratamento implica uma abordagem multidisciplinar e tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida. Os autores pretendem descrever as características de uma amostra de crianças com OI, avaliar o tratamento realizado e a evolução clínica pré e pós terapêutica. Material e Métodos: Estudo observacional, longitudinal, retrospectivo e analítico, com base nos dados obtidos da consulta dos processos de todos os doentes com OI incluídos no protocolo de tratamento com pamidronato no Hospital Dona Estefânia. As variáveis estudadas foram: sexo, idade de diagnóstico, antecedentes familiares de OI, idade de fractura, localização da fractura, número de fracturas, terapêutica médica/cirúrgica, idade de início do tratamento médico, número de ciclos de terapêutica médica, idade da terapêutica cirúrgica, complicações da terapêutica cirúrgica. Adoptou-se um nível de significância de 5%. Resultados: De 21 doentes, 61,9% eram do sexo masculino e 11 tinham registado o diagnóstico do tipo de OI (cinco do tipo I, três tipo III, três tipo IV). A idade média de diagnóstico foi de 20,6 meses, verificando-se dois picos diagnósticos: no primeiro mês – 37%, e aos 24 meses - 26%. Em média os doentes apresentaram 0,62 fracturas/doente/ano, 17,4% das quais no período perinatal e 62% antes dos três anos de idade. A maioria das fracturas ocorreu nos membros inferiores (55,6%). Todos os doentes realizaram tratamento médico, com início em média aos 4,3 anos. Na amostra com seguimento (n=14) verificou-se diminuição no número de fracturas após o início do tratamento com pamidronato (de 0,76 para 0,35 fracturas/doente/ano). Foram colocadas cavilhas endomedulares em nove doentes (64,3%). Em oito doentes foram colocadas nos fémures, quatro unilaterais e quatro bilaterais, não existindo antecedentes de fractura em três casos. Não se registaram novas fracturas nos ossos encavilhados. Conclusão: A OI é uma doença com uma ampla variabilidade clínica que depende maioritariamente do seu tipo. Apesar de não existir tratamento curativo, o tratamento médico com bifosfonatos e o tratamento cirúrgico, com colocação de cavilhas endomedulares, parece reduzir a incidência de novas fracturas.