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- Abordagem da Displasia de Desenvolvimento da Anca Irredutível. Resultados Provisórios dos Doentes Tratados Cirurgicamente nos Últimos 5 AnosPublication . Guerra Pinto, F; Varela, E; Ramos, A; Martins, JC; Moreira, R; Tavares, D; Sant'Anna, F; Cassiano Neves, MProcedemos à revisão retrospetiva dos processos clínico e radiológico de todas as crianças submetidas a artrografia ou cirurgia por displasia de desenvolvimento da anca nos últimos 5 anos, na nossa instituição. Foram excluídos todos os casos teratológicos ou com seguimento inferior a 2 anos, para melhor avaliação da incidência de necrose avascular ou outras complicações do tratamento instituído. Descrevemos em pormenor o tratamento invasivo realizado em 84 ancas, consoante a idade de tratamento (0-6 meses, 7-18 meses, 19 meses a 4 anos), do grau de displasia (segundo Tonnis), a aplicação do protocolo do Serviço e a incidência de necrose avascular. Apurámos necrose avascular em 13% das crianças submetidas a artrografia ou cirurgia até ao 6º mês de vida, em 9% das crianças entre os 7 e os 18 meses e em 19% das crianças tratadas invasivamente entre os 19 meses e os 4 anos.
- Acute Haematogenous Osteomyelitis in Lisbon: An Unexpectedly High Association with Myositis and ArthritisPublication . Gouveia, C; Branco, J; Norte, S; Arcangelo, J; Alves, P; Pinto, M; Tavares, DIntroduction: Despite the current trend toward less aggressive therapeutic approaches, acute haematogenous osteomyelitis (AHO) continues to be a challenge and is associated with significant morbidity worldwide. Our aim was to assess whether compliance with the current protocol was achieved in 80% of cases, to identify complications and the associated risk factors, and to analyse trends in the aetiology and management of AHO in the paediatric population. Methods: We conducted a longitudinal, observational, single-centre study in patients with AHO aged less than 18 years admitted to a paediatric hospital between 2008 and 2018 divided in 2 cohorts (before and after 2014). We analysed data concerning demographic and clinical characteristics and outcomes. Results: The study included 71 children with AHO, 56% male, with a median age of 3 years (interquartile range, 1-11). We found a 1.8-fold increase of cases in the last 5 years. The causative agent was identified in 37% of cases: MSSA (54%), MRSA (4%), S. pyogenes (19%), K. kingae (12%), S. pneumoniae (8%), and N. meningitidis (4%). Complications were identified in 45% of patients and sequelae in 3.6%. In recent years, there was an increase in myositis (30% vs 7%; P=.02), septic arthritis (68 vs 37.2%; p=0.012) and in the proportion of patients treated for less than 4 weeks (37 vs 3.5%; p=0.012), with a similar sequelae rates. The risk factors associated with complications were age 3 or more years, C-reactive protein levels of 20mg/L or higher, time elapsed between onset and admission of 5 or more days and positive culture, although the only factor that continued to be significantly associated in the multivariate analysis was positive culture. The presence of complications was a risk factor for sequelae at 6 months. Conclusions: Our study confirms that AHO can be aggressive. The identification of risk factors for complications is essential for management.
- An Eleven-Year-Old Boy With Arthritis of the Hip Joint, and an 8-Year-Old Boy With SacroiliitisPublication . Mendo, T; Norte, S; Alves, P; Tavares, D; Pinto, M; Gouveia, C
- Artrite Séptica por Haemophilus Influenzae Serotipo A – Uma Etiologia RaraPublication . Valério, M; Moutinho, A; Marques, I; Carrusca, C; Tavares, D; Cassiano Neves, MDescreve-se um caso raro de artrite séptca por Haemophilus Influenzae (Hi) serotipo a (Hia)numa criança com o programa nacional de vacinação atualizado e antecendentes pessoais e familiares irrelevantes. A doente não apresentava fatores de risco e o estudo imunológico realizado não revelou alterações. Existem poucos casos relatados a nível mundial de infecção Hia e, de acordo com a revisão bibliográfica realizada. este é o primeiro caso de infecção osteoarticular por Hia descrito na Europa. No contexto deste caso, salienta-se a importância da determinação da estirpe na era pós-vacinal, bem como a exclusão de fatores predisponentes de doença invasiva por Hi não-b em idade pediátrica.
- Complicated Kingella kingaeosteoarthritisPublication . Alcafache, M; Nobre, S; Tavares, D; Gouveia, C
- Distinguishing Kingella kingae from Pyogenic Acute Septic Arthritis in Young Portuguese ChildrenPublication . Gouveia, C; Subtil, A; Norte, S; Arcangelo, J; Santos, MA; Corte-Real, R; Simões, MJ; Canhão, H; Tavares, DBackground: We aim to identify clinical and laboratorial parameters to distinguish Kingella kingae from pyogenic septic arthritis (SA). (2) Methods: A longitudinal, observational, single-centre study of children < 5 years old with microbiological positive SA admitted to a paediatric hospital from 2013-2020 was performed. Clinical and laboratorial data at admission and at 48 h, as well as on treatment and evolution, were obtained. (3) Results: We found a total of 75 children, 44 with K. kingae and 31 with pyogenic infections (mostly MSSA, S. pneumoniae and S. pyogenes). K. kingae affected younger children with low or absent fever, low inflammatory markers and a favourable prognosis. In the univariate analyses, fever, septic look, CRP and ESR at admission and CRP at 48 h were significantly lower in K. kingae SA. In the multivariate analyses, age > 6 months ≤ 2 years, apyrexy and CRP ≤ 100 mg/L were significative, with an overall predictive positive value of 86.5%, and 88.4% for K. kingae. For this model, ROC curves were capable of differentiating (AUC 0.861, 95% CI 0.767-0.955) K. kingae SA from typical pathogens. (4) Conclusions: Age > 6 months ≤ 2 years, apyrexy and PCR ≤ 100 mg/L were the main predictive factors to distinguish K. kingae from pyogenic SA < 5 years. These data need to be validated in a larger study.
- Espondilodiscite na Idade Pediátrica: A Importância de um Diagnóstico PrecocePublication . Perry da Câmara, R; Campagnolo, J; Mineiro, J; Tavares, D; Gouveia, C
- Fixador Externo no Tratamento de Lesões Ortopédicas Tardias após Sépsis MeningocócicaPublication . Barros, A; Camacho, A; Canilho, B; Flores Santos, F; Tavares, D; Cassiano Neves, MIntrodução: A sépsis meningocócica é a forma mais grave de infecção a meningocos na primeira infância. Além das manifestações clínicas graves amplamente conhecidas, que incluem lesões isquémicas irreversíveis dos membros, e que levam na maioria dos casos a amputação, estão descritas lesões osteoarticulares tardias, secundárias à lesão da placa de crescimento. Estas lesões estão na origem de deformidades mais ou menos complexas, incluindo deformidades angulares e dismetrias. O tratamento é difícil e pode envolver múltiplas intervenções. Na maioria dos casos são utilizados fixadores externos. O fixador externo circular permite a correção em simultâneo de deformidades angulares multiplanares e da dismetria. Descrevemos a nossa experiência no tratamento destas lesões utilizando o fixador externo circular. Material e Métodos: Fizemos um estudo retrospectivo, com recuo de 5 anos. Foram incluídos todos os doentes operados na nossa instituição, entre Janeiro de 2008 e Dezembro de 2011, que apresentavam deformidade dos membros secundária a sépsis meningocócica na infância. Consultámos o processo clínico, tendo sido registados a deformidade inicial, os procedimentos cirúrgicos, o tempo de utilização do fixador, as complicações e reintervenções, e a correção final. Os doentes foram convocados para consulta de follow-up, tendo sido registado o resultado clinico e radiológico à data do estudo. Resultados: No período de Janeiro de 2008 a Dezembro de 2011 foram operados 6 doentes e oito membros. Em todos foi utilizado, em pelo menos um dos membros, o fixador circular externo Taylor Spacial Frame. A idade média à data da intervenção foi de 9 anos (5‐14). Em seis casos a localização da deformidade era na tíbia proximal, dos quais 5 casos com deformidade em varo, um dos quais com recurvatum, 1 com antecurvatum e 1 caso com deformidade poliaxial. Dois dos casos apresentavam deformidade em varo da tíbia proximal bilateralmente. Num destes casos foi utilizado um fixador externo circular numa das tíbias e um fixador externo monoplanar na outra. Os tempos de tratamento foram semelhantes. Registámos ainda 1 caso que apresentava deformidade em valgo no fémur distal. A média de dismetria apresentada foi de 5 cm (4-7). Em 3 casos foram realizadas epifisiodeses concomitantes. O tempo médio de correção com fixador externo circular foi de 9.2 meses (4‐11). O índice de alongamento médio foi de 6,7 dias por mm. A correção da dismetria e do desalinhamento no plano frontal foi conseguida em 7 dos oito procedimentos. Complicações: um caso de rigidez do joelho com flexo grave; Um caso de instabilidade rotuliana com um episódio de luxação, submetido a realinhamento proximal e distal do aparelho extensor 29 meses após o primeiro procedimento; Quatro casos de infecção superficial dos pinos, 2 dois quais motivaram internamento para antibioterapia endovenosa, com resolução do quadro. Discussão: A incidência de sequelas ortopédicas tardias após sépsis meningocócica é desconhecida. Há poucas publicações nacionais e internacionais sobre este tema, e as existentes relatam apenas casos com deformidades que motivaram intervenção cirúrgica para a sua correção. As séries publicadas nunca ultrapassam a dezena de casos. Na nossa série constatamos que o tratamento com fixador externo circular é eficaz na correção da dismetria e do desalinhamento. A taxa de complicações é alta mas comparável às séries publicadas. A duração do tratamento é variável com o tipo e gravidade da deformidade inicial. Conclusão: As sequelas ortopédicas tardias após sépsis meningocócica são secundárias à lesão da placa de crescimento. As deformidades incluem desde dismetrias simples a deformidades multiplanares com graus de complexidade variável. O seu tratamento é complexo e pode necessitar de múltiplas intervenções cirúrgicas. O tratamento com fixador externo circular é eficaz no restabelecimento do comprimento e do alinhamento dos membros afet
- Fractura Coronal do Capitellum e Tróclea Umeral em Idade PediátricaPublication . Falcão, P; Lopes, A; Geada, N; Freitas, F; Norte Ramos, S; Tavares, DAs fracturas coronais do úmero distal podem envolver o capitellum, tróclea umeral ou ambos. São fracturas raras na idade adulta e ainda mais raras em idade pediátrica. Apresentamos um caso de uma adolescente de 13 anos que se apresenta com uma fractura coronal do capitellum e tróclea umeral. Foi classificada como tipo IV de McKee. Realizou-se uma redução aberta e osteossíntese com 2 parafusos interfragmentários postero-anteriores. Aos 3 meses pós-operatórios a fractura estava consolidada e a doente apresentava-se sem queixas e com boa mobilidade do cotovelo. Há a salientar a necessidade de caracterizar bem estas fracturas e ter em atenção à existência de lesões associadas. A redução anatómica associada a uma osteossíntese estável, permitindo uma mobilização precoce permitem obter os melhores resultados.
- Fracturas-Avulsão da Tuberosidade Anterior da Tíbia em AdolescentesPublication . Batista, N; Sarmento, M; Thuesing, M; Tavares, D; Cassiano Neves, MAs fracturas-avulsão da tuberosidade anterior da tibia (TAT) são raras no doente esqueleticamente imaturo. A prevalência de doença de Osgood-Schlatter prévia à fractura é variável de estudo para estudo, parecendo haver apenas uma correlação associativa e não causal. Os autores apresentam a revisão de 7 adolescentes com fracturas/avulsão da TAT tratados cirurgicamente. São abordados os aspectos relativos à classificação, tratamento, complicações, resultados funcionais e radiológicos das referidas fracturas assim como a sua relação com a doença de Osgood-Schlatter.
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