Browsing by Author "Vaz, D"
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- Carcinoma da Vesícula Biliar. A Propósito de 12 Casos ClínicosPublication . Porto, E; Paulino, A; Fernandes, A; Fernandes, F; Penedo, J; Vaz, D; Horta, AP; Roriz, ML; Trindade Soares, JM; Alves Pereira, COs Autores realizaram um estudo sobre a prevalência do carcinoma da vesícula biliar (C.V.B.) numa enfermaria de cirurgia geral, no período compreendido entre 1990 e 1994, e tentaram estabelecer uma relação entre o estadiamento clínico e anátomo-patológico. No período considerado estudaram 12 casos que correspondem a cerca de 1% dos tumores do aparelho digestivo operados. Doentes de biometria habitual com prevalência no sexo feminino e a partir da 7ª década de vida, em que a clínica é habitualmente a da colecistolitíase, que aliás coexistia em todos os casos, e em que o diagnóstico de C.V.B. nunca foi realizado pré-operatoriamente. Nos casos estudados há uma boa correlação entre estadiamento clínico e anátomo-patológico.
- Ruptura Uterina - A Propósito de 2 Casos ClínicosPublication . Olival, V; Condeço, R; Vaz, D; Sousa, F; Nunes, MJ; Leitão, C; Ferreira, C; Caetano, M; Dias, I; Coelho, M; Mira, RIntrodução: A ruptura uterina leva a consequências graves materno-fetais. A maioria dos casos ocorre em grávidas com cesarianas anteriores ou incisões uterinas prévias como miomectomia, raramente ocorrendo em úteros sem cicatrizes. Um dos principais factores correlacionado com o risco de ruptura é o tipo de incisão da histerotomia prévia: clássica (4-9%), em T (4-9%), vertical (1-7%); transversa (0,2-1,5%). Outros factores de risco são: ausência de parto vaginal anterior, indução do trabalho de parto, gravidez de termo, macrossomia fetal, multiparidade, sutura simples vs.dupla na histerorrafia prévia e intervalo curto entre gestações. 1-Caso clínico: Grávida, 28 anos, IO 2002 (cesariana em 2002 por apresentação pélvica; PTE em 2009), enviada ao nosso hospital para esclarecimento de anemia às 21 semanas. A gravidez decorreu normalmente; entrando espontaneamente em trabalho de parto em Agosto/2010. No período expulsivo a grávida referiu dor pélvica súbita com irradiação lombar. Teve um parto eutócico com distócia de ombros leve. Duas horas após, a puérpera apresentava-se inquieta, pálida e hipotensa comHb de 7,3g/dl. Decidiu-se laparotomia, constatando-se ruptura uterina no segmento inferior com prolongamento para a parede posterior, realizando-se histerorrafia.Pós-operatório sem intercorrências. 2-Caso clínico: Grávida, 41 anos, IO 0000, antecedentes pessoais de miomectomia por laparoscopia sem entrada na cavidade em 2008 e 2009, enviada ao nosso hospital para Consulta de DPN. Foi internada às 17+3 semanas para IMG por alteração do cariótipo fetal (Trissomia 21). Iniciou-se o protocolo para IMG aplicando-se unicamente 100 microg de misoprostol;24 horas após, a doente encontrava-se agitada e hipotensa, com episódio de lipotímia. Realizou-se laparotomia com visualização de ruptura uterina fúndica, corrigida com histerorrafia sem intercorrências Conclusão: Dada amorbi/mortalidade materno-fetal associada à ruptura uterina é fundamental reconhecer os factores de risco e os sintomas associados a esta, tal como o seu diagnóstico atempado e resolução imediata, minimizando os riscos materno-fetais.