Gestão do Risco e Segurança do Doente
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Browsing Gestão do Risco e Segurança do Doente by Subject "Avaliação de Risco"
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- Implementação de um Programa de Gestão de Quedas em Contexto PediátricoPublication . Bordalo, I; Caldeira, NObjetivo - Traduzir e validar o instrumento de avaliação de risco de queda em crianças hospitalizadas “Humpty Dumpty Falls Scale”, contribuindo para um melhor conhecimento desta realidade, para a redução de potenciais lesões e aumento da segurança do doente. Metodologia - Foi realizado um estudo descritivo, com uma abordagem qualitativa e tendo uma amostra não probabilística. Foi igualmente um estudo casuístico das quedas no hospital em questão. Resultados - Verificou-se que existe uma distribuição homogénea quer em termos de score de risco quer de género. Verificou-se que o risco mais elevado é na população abaixo dos três anos. As quedas reais seguem o mesmo padrão de maior frequência nas crianças avaliadas com “Alto Risco”, com idade inferior a três anos e do sexo masculino. Nestas crianças a queda não está associada ao estado de saúde ou medicação, mas sim ao desenvolvimento. O nível de lesão é baixo e a maioria das crianças cai na presença dos pais durante a realização de atividades da vida diária. Conclusões – A escala corresponde ao objetivo pretendido, permite sistematizar a informação e é sensível à população a que se destina.
- Legionella: Novas Abordagens, Novas NecessidadesPublication . Costa Santiago, R; Ramos, S; Corte-Real, R; Manzano, MJ; Infante, JINTRODUÇÃO: O CHLC desenvolve, desde há vários anos, procedimentos contra o crescimento e proliferação da Legionella, monitorizando e auditando as estruturas e as práticas. De acordo com as recentes orientações e normas emanadas pela DGS, surge a necessidade de criar novos instrumentos para a avaliação do risco e dar resposta às necessidades do Centro Hospitalar. OBJETIVO Identificar os fatores de risco que determinam os pontos críticos para a monitorização da Legionella. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram construídas listas e grelhas de observação, com os fatores de risco que determinam os pontos críticos, a partir das quais se observaram as estruturas e práticas do CHLC. Os instrumentos utilizados tiveram como base os documentos publicados pela DGS, IPQ, ECDC, o procedimento multissectorial do CHLC - AMB.102 e os relatórios das auditorias. RESULTADOS: Para a avaliação das condições microbiológicas, os pontos críticos deverão ser aqueles, mais suscetíveis da ocorrência da proliferação da Legionella. Destes, a literatura salienta: Pontos distais das redes prediais Zonas de estagnação de água Idade e complexidade das redes e sistemas Sistemas e equipamentos geradores de aerossóis Após a análise dos pontos críticos foram determinados os fatores de risco que estão associados, nomeadamente: Presença de nutrientes e de biofilmes Zonas suscetíveis a fenómenos de corrosão e incrustação Origem do abastecimento de água Zonas de estagnação de água da rede predial e da água dos sistemas e equipamentos geradores de aerossóis Ausência de biocida na rede predial Tipos de materiais utilizados nas redes de canalização CONCLUSÕES A avaliação do risco permitiu reorganizar os pontos críticos definidos anteriormente e atualizar o conhecimento das condições favoráveis ao crescimento da Legionella na nossa instituição, promovendo a melhoria e atualização do programa do CHLC. Assim, torna-se evidente de que a existência de um cadastro completo e atualizado das infraestruturas, redes, sistemas e equipamentos, incluindo peças desenhadas e memórias descritivas das redes de água fria e quente, das redes dos circuitos de água de aquecimento e arrefecimento e uso terapêutico, é essencial para que a avaliação do risco seja mais proficiente.
- STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente HospitalarPublication . Ramos, S; Fragata, J; Barata, F; Bordalo, I; Lage, J; Marinho, A; Mendes, C; Paes Duarte, A; Tavares, L; Timóteo, AT; Trindade, LAs quedas têm um impacto na morbilidade e na qualidade de vida do doente, contribuindo para o aumento dos custos dos cuidados de saúde. Dos múltiplos fatores que podem contribuir para as quedas, destaca-se a idade (acima dos 65 anos), o estado mental, a medicação que o doente está a tomar, história de queda anterior e fatores ambientais. O Centro Hospitalar de Lisboa Central no âmbito da Gestão do Risco monitoriza o indicador “Queda do Doente” desenvolvendo um projeto de gestão e controlo das quedas de doentes, com vista a aumentar a segurança do doente. A monitorização do indicador "Queda do Doente" iniciou-se em 2005 no Hospital de Santa Marta, impulsionado pelo Programa de Acreditação do CHKS e integrado no projeto IQIP. Em 2008 o projeto foi alargado aos 4 hospitais do Centro Hospitalar e o registo do incidente da queda do doente permitiu um maior conhecimento da dimensão do problema evidenciando uma incidência de 1,12% em 2012. O projeto assenta em dois pilares da gestão do risco: avaliação de risco e o relato do incidente. Utiliza-se a escala de avaliação de risco de queda de Morse e com base no nível de risco é definido um plano de prevenção. O incidente de queda é registado no sistema de relato de incidentes on-line e analisado por grupos que promovem ações de melhoria. Desenvolvem-se ainda atividades como a formação dos profissionais, ensino e envolvimento do doente e família e a promoção de um ambiente seguro. O Projeto de gestão e controlo das quedas tem como principais objetivos: - Medir a dimensão do problema associado ao incidente de queda. - Promover as boas práticas na prevenção de quedas do doente. - Identificar fatores de risco e fatores contribuintes associados aos incidentes de quedas dos doentes. - Introduzir ações de melhoria ao nível das práticas e do ambiente físico. - Alertar os doentes/família e os profissionais para as medidas de prevenção das quedas e redução das suas consequências.