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Fototerapia no Prurido Renal e no Prurido Associado à Infecção pelo VIH
dc.contributor.author | Laureano, A | |
dc.contributor.author | Marques Pinto, G | |
dc.contributor.author | Cardoso, J | |
dc.date.accessioned | 2013-07-23T16:30:20Z | |
dc.date.available | 2013-07-23T16:30:20Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Introdução e Objectivos: A fototerapia (UVB isolados ou em combinação aos UVA) tem-se revelado eficaz no tratamento do prurido grave que complica, frequentemente, a doença renal crónica (DRC) ou a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH). Pretendemos neste estudo avaliar a eficácia e segurança das radiações UVA e UVB de banda-larga, combinadas, no tratamento do prurido refractário associado à DRC e à infecção pelo VIH. Material e métodos: Para tal foi efectuado um estudo retrospectivo e descritivo de 83 doentes (55 com prurido renal e 28 com infecção pelo VIH), que efectuaram 3 sessões/semana de UVAB. Os UVB foram administrados na dose inicial de 20 a 30mJ/cm2 (70% da DEM), aumentados em 30mJ/cm2 por sessão, na ausência de eritema, até à regressão do prurido. As doses iniciais e subsequentes de UVA foram calculadas de acordo com o fototipo, não se ultrapassando a dose máxima de 6J/cm2. Resultados: Os doentes com prurido renal (33 homens e 22 mulheres) tinham em média 57,7 anos de idade, duração da DRC de 8,7 anos e do prurido de 27,8 meses; realizaram, em média 11,1 sessões de fototerapia com doses cumulativas de UVA de 22,9J/cm2 e de UVB de 1900mJ/cm2; verificou-se melhoria do prurido após 5 sessões e alivio completo no final do ciclo; todos os doentes continuavam assintomáticos após período médio de 11,2 meses. Os doentes com infecção VIH (18 homens e 10 mulheres) apresentavam, em média, idade de 40,8 anos, seropositividade conhecida há 2,5 anos, prurido generalizado com duração de 13,4 meses e contagem de CD4 de 177 células/μL; efectuaram, em média, 12,1 sessões de fototerapia, 24,3J/cm2 de UVA e 2000mJ/cm2 de UVB; em 21 doentes constatou-se diminuição do prurido após 5 sessões de UVAB e regressão completa no final do ciclo, permanecendo assintomáticos após período médio de 13,4 meses. Não ocorreram efeitos secundários, excepto pigmentação moderada e eritema ligeiro e transitório. Nos doentes com infecção pelo VIH não se detectou agravamento da imunossupressão. Conclusão: Estes resultados apoiam a eficácia e segurança da fototerapia combinada no controlo do prurido associado à DRC e à infecção pelo VIH, podendo o tratamento de um maior número de doentes confirmar as suas potenciais vantagens em relação aos UVA ou UVB utilizados isoladamente. | por |
dc.identifier.citation | Revista SPDV 2013; 71 (1): 49-57 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/1392 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia | por |
dc.subject | Prurido | por |
dc.subject | Infecção por VIH | por |
dc.subject | Fototerapia | por |
dc.subject | HCC DER | |
dc.title | Fototerapia no Prurido Renal e no Prurido Associado à Infecção pelo VIH | por |
dc.title.alternative | Phototherapy of Renal Pruritus and of Pruritus Associated with HIV Infection | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 57 | por |
oaire.citation.startPage | 49 | por |
oaire.citation.title | Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |