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Artrite Séptica: Aplicação de um Protocolo de Actuação
dc.contributor.author | Queirós, G | |
dc.contributor.author | Marques, F | |
dc.contributor.author | Gouveia, C | |
dc.contributor.author | Cassiano Neves, M | |
dc.contributor.author | Brito, MJ | |
dc.date.accessioned | 2015-04-09T10:33:43Z | |
dc.date.available | 2015-04-09T10:33:43Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.description.abstract | Introdução: A artrite séptica é uma entidade pouco frequente, cujo diagnóstico e tratamento precoces podem evitar sequelas graves. Em Janeiro de 2007, foi implementado no nosso hospital um protocolo de actuação com a finalidade de melhorar a abordagem das crianças com artrite séptica. Objectivos: Comparar resultados pré e pós-protocolo; avaliação do cumprimento do protocolo e dos efeitos da sua implementação na abordagem diagnóstica, terapêutica e morbilidade da artrite séptica. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo das crianças e adolescentes internadas por artrite séptica, durante 8 anos. Foram constituídos dois grupos: pré-protocolo (2003-2006) e pós-protocolo (2007-2010). Analisaram-se dados demográficos, clínicos, laboratoriais, imagiológicos, de terapêutica e evolução. Resultados: Foram incluídos 93 doentes (42 pré-protocolo; 51 pós-protocolo). Após a implementação do protocolo, verificou-se um aumento significativo das colheitas de líquido sinovial para análise citoquimica (0/42 (0%) vs 14/51 (27,5%), p<0.001) e bacteriológica (25/41 (59,5%) vs 45/51 (90,2%), risco relativo 1.52, IC 1,13-1,94). De igual modo, a avaliação de proteína C reactiva [37/42 (88,1%) vs 50/51 (98%); RR 1,11 (0,99-1,25)] e, principalmente, da velocidade de sedimentação [25/42 (40,5%) vs 41/51 (80,4%); RR 1.98 (1,34-2,94)] registaram aumentos. Verificou-se um aumento do isolamento de Staphylococcus aureus meticilino-resistente [1/42 (2,4%) vs 3/51 (5,9%); RR 2,47 (0,27-22,89)]. O esquema terapêutico foi instituído em conformidade com o protocolo em cerca de 60% dos casos e a duração da antibioticoterapia endovenosa foi ajustada em mais de três quartos dos casos (82%). Identificaram-se registos de seguimento na quase totalidade dos doentes (92,1%). Conclusão: Esta avaliação revelou uma melhoria global no padrão de cuidados prestados aos doentes com artrite séptica embora haja margem para evolução no futuro. O perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos permite manter a flucloxacilina na terapêutica empírica destas infecções. A elaboração de um protocolo nacional com a colaboração de outras instituições, poderá permitir uma melhor adesão, tendo em vista a optimização de resultados. | por |
dc.identifier.citation | Acta Pediatr Port. 2012;43(6):233-8 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/2088 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Pediatria | por |
dc.subject | Artrite Séptica | por |
dc.subject | Protocolo | por |
dc.subject | HDE PED | por |
dc.subject | HDE INF PED | |
dc.title | Artrite Séptica: Aplicação de um Protocolo de Actuação | por |
dc.title.alternative | Septic Arthritis: Clinical Algorithm Implementation | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 238 | por |
oaire.citation.startPage | 233 | por |
oaire.citation.volume | 43 | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |