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Abstract(s)
O autor descreve os mecanismos que levam ao aparecimento da resistĂȘncia do bacilo de Kock (BK) aos antibacilares. A multirresistĂȘncia, tal como a monorresistĂȘncia, pode ser primĂĄria ou secundĂĄria. Em verdadeiro sentido clĂnico-epidemiolĂłgico hĂĄ multirresistĂȘncia quando «in vitro» o BK Ă© resistente Ă isoniazida (INH) e Ă rifampicina (RMP). Neste caso a possibilidade de um tratamento eficaz Ă© muito reduzida.
SĂŁo assinalados os factores de risco para o aparecimento da multirresistĂȘncia. Esta pode ter um expressĂŁo mundial, predominando em certos continentes, mas pode ter uma expressĂŁo nacional nos grandes centros urbanos ou mesmo institucional, aparecendo atĂ© agora ligada aos hospitais, clĂnicas e instituiçÔes que tratam ou apoiam doentes com SIDA.
NĂŁo Ă© conhecida a prevalĂȘncia da multirresistĂȘncia em Portugal, mas os mĂ©dicos que tratam a Tuberculose em doentes com SIDA conhecem bem o fenĂłmeno.
Na criança, a resistĂȘncia secundĂĄria Ă© muito rara e o contĂĄgio por uma estirpe multirresistente pode acontecer, embora, atĂ© ao momento, tenham sido raros os casos comunicados de TB multirresistente em menores de 15 anos. A suspeição clĂnica deve ser uma constante e, em todas as crianças com TB doença, deve tentar-se o isolamento do BK e submeter este a um teste de sensibilidade.
O autor, aconselhando um alerta mĂĄximo em relação Ă multirresistĂȘncia, julga prudente, por agora, manter os esquemas terapĂȘuticos atĂ© aqui usados na TB doença e os que recomenda para a TB infecção.
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Keywords
Tuberculose Tuberculose Resistente a MĂșltiplos Medicamentos Fatores de Risco PrevalĂȘncia HDE PED
Citation
Acta Pediatr Port.1996; 27(6): 841-3