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Internamentos Prolongados numa Enfermaria de Medicina Interna
dc.contributor.author | Pocinho, R | |
dc.contributor.author | Jardim, S | |
dc.contributor.author | Antunes, L | |
dc.contributor.author | Isidoro Duarte, T | |
dc.contributor.author | Baptista, I | |
dc.contributor.author | Almeida, J | |
dc.date.accessioned | 2019-10-10T14:54:35Z | |
dc.date.available | 2019-10-10T14:54:35Z | |
dc.date.issued | 2019 | |
dc.description.abstract | Introdução: As enfermarias de Medicina Interna acolhem doentes complexos, com múltiplas comorbilidades, idosos, frágeis, dependentes, frequentemente com problemas sociais, podendo condicionar internamentos longos. Pretende-se caracterizar a população com internamentos prolongados (IPs), avaliando se foram adequados à situação clínica ou relacionados com questões socioeconómicas. Métodos: Estudo retrospetivo realizado durante o ano de 2014 numa enfermaria de Medicina Interna e que incluiu doentes com internamentos superiores a 20 dias. Os IPs foram classificados como apropriados pela complexidade do quadro clínico, intercorrências ou iatrogenias, e inapropriados se relacionados com falta de condições pós-alta. Resultado: Cento e setenta e sete IPs (10,4% do total de internamentos); 53 homens, idade média 76 anos. Média de internamento 33,8 dias; 39% tiveram previamente alta clínica - dias de alta protelada: 1653. À admissão, 36% parcial- e 17% totalmente dependentes. Comorbilidades: hipertensão (75%), doença cerebrovascular (52%), diabetes (35%), demência (28%). Diagnósticos principais mais prevalentes: acidente vascular cerebral (21%), pneumonia (14%), neoplasia (11%); 14% com necessidade de cuidados intensivos/intermédios. Em 64% o factor de prolongamento preponderante foi clinicamente apropriado - 77% pela complexidade e 15% por infecções nosocomiais. Foram referenciados à Rede Nacional de Cuidados Continuados 23%. Mortalidade 13,0%. Nos 36 meses pós-alta, 59% foram internados, 23% apresentaram IPs e 57 doentes faleceram - mortalidade 37% aos 3 anos. Conclusão: Os doentes com IPs são heterogéneos em relação aos diagnósticos e necessidades específicas. Apesar de 36% dos IPs ser condicionada pelas condições pós-alta, a maioria foi apropriada à gravidade, complexidade clínica ou intercorrências no internamento. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Med Interna 2019;26(3):200-207 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/3314 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Medicina Interna | pt_PT |
dc.subject | HSJ MED | pt_PT |
dc.subject | HCC UCI | pt_PT |
dc.subject | Avaliação Geriátrica | pt_PT |
dc.subject | Hospitalização | pt_PT |
dc.subject | Idoso | pt_PT |
dc.subject | Idoso Fragilizado | pt_PT |
dc.subject | Medicina Interna | pt_PT |
dc.subject | Tempo de Internamento | pt_PT |
dc.title | Internamentos Prolongados numa Enfermaria de Medicina Interna | pt_PT |
dc.title.alternative | Prolonged Hospitalizations in an Internal Medicine Ward | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 207 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 200 | pt_PT |
oaire.citation.title | Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna | pt_PT |
oaire.citation.volume | 26 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |