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Exposições Acidentais na Alergia Alimentar

dc.contributor.authorAntunes, J
dc.contributor.authorSousa, F
dc.contributor.authorPaes, MJ
dc.contributor.authorChambel, M
dc.contributor.authorPrates, S
dc.contributor.authorLeiria-Pinto, P
dc.date.accessioned2013-02-22T15:39:26Z
dc.date.available2013-02-22T15:39:26Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: A recomendação habitual no tratamento da alergia alimentar é a evicção completa, até à aquisição de tolerância. É importante perceber em que situações ocorrem falhas na evicção, de forma a orientar o melhor possível o doente com alergia alimentar. Objectivo: Conhecer a frequência e caracterizar as exposições acidentais, num grupo de doentes com alergia alimentar. Material e métodos: A partir dos registos do Serviço de Imunoalergologia do Hospital Dona Estefânia, foram seleccionados doentes com idade ≤ 10 anos com alergia às proteínas do leite de vaca, ovo, peixe, amendoim ou frutos secos. Os pais/prestadores de cuidados responderam a um inquérito telefónico referente ao alimento implicado, falhas na dieta e sintomas. Resultados: Contactou -se um grupo de 65 doentes com idade média de 4,3 anos (63% do sexo masculino), totalizando 69 casos de alergia alimentar – cerca de 42 casos de alergia ao leite, 11 casos de alergia ao peixe, 10 de alergia ao ovo, 5 de alergia aos frutos secos e 1 de alergia ao amendoim. Na maioria dos casos a primeira reacção foi desencadeada por ingestão (95,6%) e foi imediata (78,3%), manifestando -se por sintomas mucocutâneos (MC) em 75,4%, gastrintestinais em 33,3% e respiratórios em 23,2%. Ocorreu anafilaxia em 17%. Houve falhas na dieta em 68,1% dos casos, que contabilizaram um total de 68 eventos de exposição acidental, na maioria (87,1%) com sintomas. Destes 68 eventos de exposição acidental, em 69,1% (n=47) o leite foi o alimento implicado, em 14,7% (n=10) foi o ovo, em 13,2% (n=9) o peixe e em 2,9% (n=2) os frutos secos. As manifestações clínicas mais frequentes foram MC (55,9,9%), seguindo -se as do tracto respiratório (25%) e as do tracto gastrointestinal (23,5%). Em 20,5% dos eventos de exposição acidental, ocorreu reacção anafiláctica. A maior parte das ingestões/exposições acidentais ocorreram em casa (36,8%) e na escola (29,4%). Perante a reacção foi administrada terapêutica em 41,2%, aguardaram resolução espontânea 38,2% e recorreram ao serviço de urgência 20,6% dos casos. Conclusões: As falhas na dieta de evicção foram frequentes, a maioria com sintomas. Aconteceram maioritariamente em casa e na escola, o que pode sugerir lacunas no conhecimento dos pais/prestadores de cuidados. A caracterização das exposições acidentais nos doentes com alergia alimentar poderá ajudar a optimizar a transmissão de informação, a estes e aos seus responsáveis, relativamente à prevenção de situações de risco.por
dc.identifier.citationRev Port Imunoalergologia. 2011; 19(2):93-100por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1123
dc.language.isoporpor
dc.publisherSociedade Portguesa de Alergologia e Imunologia Clínicapor
dc.subjectHipersensibilidade Alimentarpor
dc.subjectCriançapor
dc.subjectCaso Clíncopor
dc.subjectHDE ALER
dc.titleExposições Acidentais na Alergia Alimentarpor
dc.title.alternativeAccidental Exposures in Food Allergypor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage100por
oaire.citation.startPage93por
oaire.citation.volume19por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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