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Diagnóstico da Infecção VIH - o que Mudou em 10 Anos

dc.contributor.authorCarlos, A
dc.contributor.authorGouveia, S
dc.date.accessioned2013-07-16T15:23:53Z
dc.date.available2013-07-16T15:23:53Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractIntrodução: A infecção VIH/SIDA mantém-se uma importante causa de morbilidade e mortalidade nos países em vias de desenvolvimento, onde a terapêutica antiretroviral só está disponível para um número restrito de doentes. Nos países desenvolvidos, há tendência para estabilização da epidemia mas é ainda frequente o diagnóstico em fases tardias, com subaproveitamento dos benefícios do tratamento, aqui facilmente acessível. Em Portugal, país da Europa Ocidental com maior prevalência de infecção VIH, continua a verificar-se o aumento de novos casos. Objectivos e Métodos: Avaliação retrospectiva com caracterização e comparação de dois grupos de doentes com infecção VIH acompanhados em consulta de um hospital central de Lisboa - um com diagnóstico em 1997/1998, outro com diagnóstico em 2007/2008 – com o objectivo de analisar possíveis diferenças de “perfil” demográfico, epidemiológico, clínico-laboratorial e terapêutico. Resultados: Foram estudados 74 doentes com diagnóstico em 1997/1998 e 106 doentes com diagnóstico em 2007/2008. A idade média foi superior em 2007/2008. O sexo masculino predominou em qualquer dos períodos, sem diferença significativa. A raça negra e a origem não portuguesa tiveram maior representatividade em 2007/2008. Verificou-se um aumento da transmissão heterossexual e um menor número de casos associados ao uso de drogas endovenosas em 2007/2008. O estadio inicial não mostrou diferenças estatisticamente significativas nos dois períodos. Em 1997/1998 os esquemas terapêuticos envolveram maior número de comprimidos e maior número de tomas diárias. Conclusões: Parece-nos fulcral o investimento em estratégias de redução de riscos e de diagnóstico precoce, em cuja definição devem ser contemplados múltiplos factores, individuais, comportamentais e sociais. Com uma prevenção mais efectiva e início atempado da terapêutica, que se objectiva progressivamente mais potente, mais simples e mais bem tolerada, e se aspira de acesso universal, talvez um dia se alcance o tão desejável controlo da epidemia.por
dc.identifier.citationMed Interna 2012 Out Dez; 19 (4): 169-174por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1353
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Medicina Internapor
dc.subjectInfecção por VIHpor
dc.subjectSIDApor
dc.subjectEpidemiologiapor
dc.subjectPrevençãopor
dc.subjectEstudos Retrospectivospor
dc.titleDiagnóstico da Infecção VIH - o que Mudou em 10 Anospor
dc.title.alternativeHIV Infection Diagnosis - What Changed in 10 Years?por
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage174por
oaire.citation.startPage169por
oaire.citation.titleRevista da Sociedade Portuguesa de Medicina Internapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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