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Morbilidade Cardiovascular em Crianças com Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana

dc.contributor.authorNogueira, G
dc.contributor.authorMacedo, AJ
dc.contributor.authorPaixão, A
dc.contributor.authorNunes, MA
dc.contributor.authorFerreira, M
dc.contributor.authorBernardino, L
dc.contributor.authorBessa, A
dc.contributor.authorRosado, L
dc.contributor.authorKaku, S
dc.contributor.authorCosta, MG
dc.date.accessioned2011-05-12T12:36:10Z
dc.date.available2011-05-12T12:36:10Z
dc.date.issued1998
dc.description.abstractNa infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) estão descritas alterações cardiovasculares, tanto estruturais como funcionais. Com o objectivo de fazer o rastreio das referidas alterações no propósito de uma intervenção terapêutica precoce, foi efectuada uma avaliação clínica e laboratorial prospectiva em 32 crianças com infecção pelo VIH, com idades compreendidas entre três meses e 13 anos (média = 3.11 +/- 3.51 anos). Em 90% dos doentes identificou-se transmissão perinatal. Vinte e duas crianças (69%) estavam sintomáticas, sendo a sintomatologia moderada em nove e grave em oito. Catorze doentes tinham alterações imunológicas e oito delas apresentavam imunosupressão grave. Vinte e oito crianças (88%)tinham infecção pelo VIH 1 e seis tinham infecção recente pelo Vírus de Ebstein-Barr. Dezanove doentes receberam tratamento com zidovudina e 14 com imunoglobulinas por via endovenosa. Foram detectadas 19 alterações cardiovasculares em 15 doentes (47%), nomeadamente: 11 casos de hipertensão pulmonar por critérios ecocardiográficos, (oito delas tinham infiltrados intersticiais na radiografia do tórax) e quatro casos de disfunção ventricular esquerda que, por isso, iniciaram terapêutica anticongestiva. As restantes anomalias estruturais ou funcionais foram: persistência de canal arterial; hipertrofia do septo interventricular; prolapso da válvula mitral e derrame pericárdico cada uma delas em um caso. No electrocardiograma de superfície quatro crianças apresentaram critérios de hipertrofia ventricular direita, uma tinha hipertrofia ventricular esquerda e duas tinham alterações inespecíficas de repolarização ventricular. Em 14 doentes (44%) verificou-se no ECG de 24 horas taquicardia sinusal com uma frequência cardíaca média superior ao percentil 95. As anomalias cardiovasculares foram mais frequentes nas crianças com estadios mais avançados de doença. Conclusões: As anomalias cardiovasculares são frequentes em crianças com infecção pelo VIH em estadios avançados; a hipertensão pulmonar é a anomalia cardiovascular mais frequentemente detectada e está associada a patologia respiratória crónica ou recorrente; o acompanhamento cardiológico está indicado nas crianças com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.por
dc.identifier.citationActa Med Port. 1998 Dec;11(12):1051-7.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/182
dc.language.isoporpor
dc.publisherCentro Editor e Livreiro da Ordem dos Médicospor
dc.subjectInfecções Oportunistas Relacionadas com a SIDApor
dc.subjectDoenças Cardiovascularespor
dc.subjectInfecção por HIVpor
dc.subjectHIV-1por
dc.subjectEstudos Prospectivospor
dc.subjectFactores de Riscopor
dc.titleMorbilidade Cardiovascular em Crianças com Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humanapor
dc.title.alternativeCardiovascular Morbidity in Children with Human Immunodeficiency Virus Infectionpor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage1057por
oaire.citation.startPage1051por
oaire.citation.titleActa Médica Portuguesapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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