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Aeromicologia de Lisboa e a sua Relação com os Fatores Meteorológicos

dc.contributor.authorFerro, R
dc.contributor.authorNunes, C
dc.contributor.authorCaeiro, E
dc.contributor.authorCamacho, I
dc.contributor.authorPaiva, M
dc.contributor.authorMorais-Almeida, M
dc.date.accessioned2022-07-11T10:46:20Z
dc.date.available2022-07-11T10:46:20Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIntrodução: Os esporos de fungos como o Cladosporium e a Alternaria presentes em ambientes outdoor são responsáveis pelo desencadeamento de reações alérgicas. Assim sendo, o estudo aeromicológico de uma zona geográfica é importante. Objetivos: Identificar e quantificar os tipos de esporos de fungos presentes na atmosfera de Lisboa e analisar a influência dos fatores meteorológicos nas suas concentrações, de modo a conhecer a sua variação sazonal. Metodologia: Analisaram -se os dados das monitorizações da estação de Lisboa da Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA) de esporos de fungos, de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Usou -se um captador Burkard Seven Day Volumetric Spore -trap® e um sistema de leitura ao microscópio ótico com uma ampliação de 400x. A influência dos fatores meteorológicos sobre as concentrações dos esporos foi avaliada pela análise da correlação de Spearman. Resultados: Coletaram -se 657 922 esporos de fungos com uma concentração média diária de 1803 esporos de fungos/m3. Os tipos de esporos de fungos mais abundantes foram: Cladosporium cladosporoide (53,6 %), Amanita (8,8 %), Ustilago (4,3 %), Leptosphaeria (4,2 %), Coprinus (4,0 %) Cladosporium herbarum (3,7 %), Mycospharella (3,4 %), Boletus (2,1 %), Aspergillus -Penicillium (1,8 %), Agaricus (1,4 %) e Alternaria (1,1 %). As concentrações mais elevadas de esporos de fungos registaram -se entre o final da primavera e o outono. Em outubro obteve -se o índice mais elevado, 172 507 de esporos de fungos/m3. A temperatura média apresenta uma correlação positiva com as concentrações de conídios, com os esporos totais e uma correlação negativa com os níveis de ascósporos. A humidade relativa e a precipitação apresentaram um efeito positivo com os ascósporos, mas negativo com os fungos anamórficos, mixomicetos e esporos totais. Os basidiósporos apresentaram correlação positiva apenas com a precipitação. A velocidade média do vento foi estatisticamente negativa com os fungos anamórficos e basidiósporos e com os esporos totais. Conclusões: O estudo permitiu caracterizar a distribuição intra -anual dos esporos fúngicos em Lisboa, facilitando o planeamento de estudos para avaliação de sensibilização alérgica e seu eventual impacto clínicopt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationRev Port Imunoalergologia. 2018; 26(1):21-33pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/4128
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínicapt_PT
dc.subjectAerobiologiapt_PT
dc.subjectEsporos de fungospt_PT
dc.subjectFatores meteorológicospt_PT
dc.subjectLisboapt_PT
dc.subjectHDE ALERpt_PT
dc.titleAeromicologia de Lisboa e a sua Relação com os Fatores Meteorológicospt_PT
dc.title.alternativeAeromycology of Lisboa and its Relation with Meteorological Factorspt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage33pt_PT
oaire.citation.issue1pt_PT
oaire.citation.startPage21pt_PT
oaire.citation.volume26pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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