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Infecção Nosocomial em Recém-Nascido de Muito Baixo Peso ao Nascer
dc.contributor.author | Gonçalves, R | |
dc.contributor.author | Rodrigues, A | |
dc.contributor.author | Carvalhosa, G | |
dc.contributor.author | Santos, M | |
dc.contributor.author | Costa, T | |
dc.contributor.author | Valido, AM | |
dc.date.accessioned | 2014-01-24T12:28:34Z | |
dc.date.available | 2014-01-24T12:28:34Z | |
dc.date.issued | 2005 | |
dc.description.abstract | Objectivo: A infecção nosocomial é uma complicação importante nos recém-nascidos pré-termo com muito baixo peso ao nascer (RNMBP), internados em Unidades de Cuidados Especiais (UCE). Os autores pretendem avaliar a taxa de incidência de infecção nosocomial assim como a sua associação a dispositivos invasivos em RN com peso ao nascer inferior a 1500g. Métodos: Apresenta-se um estudo retrospectivo sobre a infecção nosocomial em recém-nascidos com peso ao nascer inferior a 1500g, internados na Unidade de Cuidados Intensivos e Intermédios do Serviço de Pediatria da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, no ano de 2003. Foram incluídos todos os recém-nascidos internados em Unidade de Cuidados Especiais (UCE) até aos 28 dias de idade. Os critérios para o diagnóstico de infecção nosocomial neste estudo foram definidos pelo Programa Nacional de Controlo de Infecção. Resultados: No período do estudo estiveram internados em UCE um total de 589 recém-nascidos, dos quais 145 (25%) tinham peso ao nascer inferior a 1500g. A taxa de incidência de infecção nosocomial foi de 25,5% neste grupo de RNMBP, comparativamente a 11,3% no total da população internada no ano de 2003 nas referidas UCE. Esta taxa foi de 47% nos recém-nascidos com peso < 750g e de 41% nos de peso compreendido entre 750g e 999g. A sepsis foi a infecção encontrada em 70% dos casos. A associação da sepsis a cateter venoso central (CVC) é maior em recém-nascidos com peso ao nascer inferior a 1500g. No presente estudo obteve-se uma taxa de 10,8% em recém-nascidos com peso ≤ 1500g e de 6,2% em recém-nascidos com peso > 1500g. Não se encontraram diferenças na associação de pneumonia a tubo endotraqueal (TET), de acordo com o peso ao nascer. Conclusão: A infecção nosocomial é um problema das UCI neonatais e é tanto maior quanto maior é a prematuridade. Há necessidade de estabelecer estratégias de prevenção que visem a modificação de factores de risco, particularmente os factores extrínsecos ao recém-nascido, tais como tempo de permanência nas UCI, tempo de CVC, cuidados de assepsia nos procedimentos invasivos e manipulação do recém-nascido. | por |
dc.identifier.citation | Arq Mat Alfredo da Costa 2005; 16 (1): 15-20 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/1633 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Maternidade Dr. Alfredo da Costa | por |
dc.subject | MAC PED | por |
dc.subject | Recém-Nascido de Baixo Peso | por |
dc.subject | Sépsis | por |
dc.subject | Pneumonia | por |
dc.subject | Estudos Retrospectivos | por |
dc.subject | Infecções | |
dc.title | Infecção Nosocomial em Recém-Nascido de Muito Baixo Peso ao Nascer | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 20 | por |
oaire.citation.startPage | 15 | por |
oaire.citation.title | Arquivos da Maternidade Dr. Alfredo da Costa | por |
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