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Lesões Oculares por Processionária

dc.contributor.authorTrincão, F
dc.contributor.authorDuarte, A
dc.contributor.authorMagriço, A
dc.contributor.authorMaduro, V
dc.contributor.authorCandelária, P
dc.date.accessioned2014-02-14T16:24:48Z
dc.date.available2014-02-14T16:24:48Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: A Processionária (thaumetopoea pityocampa Schiff), vulgarmente conhecida como “lagarta do pinheiro” é um inseto dos pinheiros e cedros, endémico em meios rurais mas também em meios urbanos em Portugal. A toxicidade ocular, rara nas últimas décadas pelo desenvolvimento de métodos de erradicação eficazes, é provocada pelos seus pelos e prevê-se mais frequente com o recrudescimento deste inseto. Revemos a epidemiologia da Processionária e as suas lesões oculares a partir de 3 casos clínicos. Material e métodos: Caso 1: Doente de 64 anos recorre ao Serviço de Urgência (SU) com olho direito vermelho e sensação de corpo estranho após prática de jardinagem. A observação revela VODc: 0.5, erosão epitelial, presença de 1 filamento no estroma corneano profundo, flare (++) e Tyndall (+++). Caso 2: Doente de 28 anos, recorre ao SU por dor intensa no olho direito acompanhada de hiperémia após contacto com lagarta. Apresenta VODc: 0.6 e Tyndall (+++) com presença de múltiplos filamentos (mais de 20) a diferentes profundidades da córnea. Caso 3: Doente de 26 anos, recorre ao SU por sensação de corpo estranho e lacrimejo constante no olho direito, após ter estado a realizar exercícios militares num parque urbano. Apresenta VODc: 0.3, múltiplas erosões epiteliais punctiformes na metade nasal da córnea que recobriam filamentos de cor laranja e Tyndall (+). Foi instituída terapêutica com corticoide tópico e vigilância sintomática a cada um dos casos. Resultados: A patologia ocular por Processionária decorre da toxicidade dos seus pelos, cuja migração ocorre preponderantemente no sentido intraocular. Inclui por isso lesões precoces (conjuntivite, queratite e uveíte) e tardias (catarata, pars planite, vitrite e retinite). Os casos apresentados possuíam lesões iniciais, tendo recuperado totalmente do quadro inflamatório após 6 meses mas mantendo os pelos inativos no estroma corneano. A gravidade destes casos prende- -se com a possibilidade de migração intraocular, que pode ocorrer anos após o episódio inicial, obrigando a uma vigilância ao longo da vida. Conclusões: O recrudescimento da Processionária tanto em meios rurais como urbanos em Portugal justifica o conhecimento das lesões oculares que pode causar e do seu tratamento.
dc.identifier.citationOftalmologia 2011 Abr-Jun;35 (2): 155-159por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1663
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Oftalmologiapor
dc.subjectCHLC OFTpor
dc.subjectLesões Ocularespor
dc.subjectPortugalpor
dc.titleLesões Oculares por Processionáriapor
dc.title.alternativeProcessionary Induced Ocular Lesionspor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage159por
oaire.citation.startPage155por
oaire.citation.titleOftalmologiapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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