Publication
Tuberculose Multirresistente por Estirpes da Família Beijing, em Doentes de Lisboa, Portugal: Estudo Preliminar
dc.contributor.author | Maltez, F | |
dc.contributor.author | Martins, T | |
dc.contributor.author | Póvoas, D | |
dc.contributor.author | Cabo, J | |
dc.contributor.author | Peres, H | |
dc.contributor.author | Antunes, F | |
dc.contributor.author | Perdigão, J | |
dc.contributor.author | Portugal, I | |
dc.date.accessioned | 2017-04-07T10:52:55Z | |
dc.date.available | 2017-04-07T10:52:55Z | |
dc.date.issued | 2017 | |
dc.description.abstract | Introdução: As estirpes de Mycobacterium tuberculosis da família Beijing estão associadas à multirresistência. As estirpes da família Lisboa prevalecem entre os doentes com tuberculose multirresistente e extensivamente resistente desta região, mas vários estudos documentam a presença da família Beijing, embora desconhecendo-se as características dos doentes donde foram isoladas. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 104 estirpes multirresistentes e extensivamente resistentes de Mycobacterium tuberculosis, isoladas e genotipadas, de 1993 a 2015, de igual número de doentes de Lisboa. Avaliámos a prevalência de ambas as famílias de estirpes e as características epidemiológicas e clínicas, dos infectados por estirpes Beijing. Resultados: Setenta e quatro estirpes (71,2%) pertenciam à família Lisboa, 25 (24,0%) apresentavam padrão genotípico único e cinco (4,8%) pertenciam à família Beijing, estas identificadas depois de 2009. Os infectados pela estirpe Beijing eram de nacionalidade angolana (n = 1), ucraniana (n = 2) e portuguesa (n = 2), na maioria jovens, quatro em cinco imunocompetentes e sem história de tuberculose anterior. Todos tinham tuberculose multirresistente. Não detectámos apresentações clínicas ou radiológicas diferenciadoras, nem padrão de resistências predominante. A taxa de cura foi alta (quatro doentes). Discussão: Apesar do número de doentes infectados pela estirpe Beijing ser reduzido, sugere proporção importante de tuberculose primária, potencial de transmissão na comunidade, mas, também, melhor evolução clínica do que a descrita para outras estirpes, como a W-Beijing ou a Lisboa. Conclusão: Apesar das estirpes da família Lisboa serem as principais responsáveis pelos casos de tuberculose multirresistente e extensivamente resistente na região de Lisboa, as estirpes Beijing transmitem-se na cidade e poderão modificar as características locais da epidemia. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Acta Med Port 2017 Mar; 30 (3): 175-184 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/2665 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Centro Editor e Livreiro da Ordem dos Médicos | pt_PT |
dc.subject | HCC INF | pt_PT |
dc.subject | CHLC PAT CLIN | pt_PT |
dc.subject | Mycobacterium Tuberculosis/genética | pt_PT |
dc.subject | Portugal | pt_PT |
dc.subject | Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos | pt_PT |
dc.subject | Variação Genética | pt_PT |
dc.title | Tuberculose Multirresistente por Estirpes da Família Beijing, em Doentes de Lisboa, Portugal: Estudo Preliminar | pt_PT |
dc.title.alternative | Multidrug-Resistant Tuberculosis by Strains of Beijing Family, in Patients from Lisbon, Portugal: Preliminary Report | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 184 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 175 | pt_PT |
oaire.citation.title | Acta Médica Portuguesa | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |