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Displasia Cimento Óssea Florida: Apresentação Rara de um Problema Comum

dc.contributor.authorPrates, M
dc.contributor.authorZagalo, C
dc.contributor.authorTavares, AT
dc.contributor.authorPereira, A
dc.contributor.authorMartins, J
dc.contributor.authorFigueiredo, L
dc.date.accessioned2020-02-07T10:44:42Z
dc.date.available2020-02-07T10:44:42Z
dc.date.issued2019-05
dc.description.abstractIntrodução A displasia cimento-óssea (DCO) é a lesão fibro-óssea mais comum. Pensa-se que a DCO tem origem no ligamento periodontal. Outros acreditam que tem origem num defeito da remodelação óssea desencadeada por lesões locais. Com base nas características clínicas e radiográficas, as DCO dividem-se em focal, periapical e florida. A DCO florida caracteriza-se por um envolvimento multifocal não limitado aos segmentos anteriores. Esta forma afecta sobretudo mulheres melanodérmicas com particular incidência nos adultos de meia-idade e idosos. Caracteriza-se por lesões bilaterais e por vezes simétricas. Normalmente estas lesões são assintomáticas podendo tratar-se de achados radiográficos. Noutros casos pode haver dor ligeira, fístulas alveolares e exposição óssea. Raramente pode haver expansão óssea. Radiograficamente, apresentam um padrão semelhante às outras formas de DCO. Inicialmente as lesões são radiotransparentes, adquirindo um padrão misto e posteriormente tornam-se radiopacas com halo radiotransparente. Caso Clínico Mulher, 53 anos, originária da Índia, com Diabetes Mellitus tipo 2. Vai a consulta de Cirurgia de Cabeça e Pescoço no IPO Lisboa enviada pelo médico de família com a informação de ser seguida em Oncologia na Índia por “neoplasia óssea com atingimento a nível de mandíbula e maxilar superior com destruição óssea progressiva”. Clinicamente refere desde há 20 anos parestesias na hemimandíbula esquerda com instalação de dor há 10 anos. Com recente irradiação da dor para a nuca. À observação tem gengivite tartárica, sem outras alterações. Traz consigo duas TC-Cone Beam (2012 e 2017) que mostram a existência e evolução de cinco lesões junto às regiões de 13-14, 23-25, 33, 36 e 46. As múltiplas lesões eram sugestivas do diagnóstico de DCO florida. Pediu-se TC Maxilofacial e manteve-se a sob vigilância medicando-se sintomaticamente. Discussão e Conclusões Nas DCO periapical e florida, os achados clínicos e radiográficos permitem fazer um diagnóstico presuntivo. As características da DCO focal são menos específicas e por isso a biopsia pode ser necessária. A DCO não tem natureza neoplásica e geralmente não requer remoção sendo que para um paciente assintomático a reavaliação periódica e o controlo da doença periodontal estão indicados. Raramente, estas lesões apresentam um crescimento progressivo (displasia óssea expansiva) com necessidade de remoção. Em geral, o prognóstico é bom. O desenvolvimento de sarcomas em áreas de DCO está relatado mas é muito raro.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationIN: Encontro Nacional de Internos de Estomatologia; 2019, 11 Mai. Lisboa, Portugalpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/3428
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherServiço de Estomatologia do Hospital de S. José, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Centralpt_PT
dc.subjectHSJ ESTpt_PT
dc.subjectDisplasia Cimento-Ósseapt_PT
dc.titleDisplasia Cimento Óssea Florida: Apresentação Rara de um Problema Comumpt_PT
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceOrdem dos Médicospt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeotherpt_PT

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