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A Estenose Intracraniana na Doença das Células Falciformes

dc.contributor.authorNunes, G
dc.contributor.authorManita, M
dc.contributor.authorSilva, R
dc.contributor.authorFerreira, S
dc.contributor.authorQuintino, MF
dc.contributor.authorRibeiro, J
dc.contributor.authorAlcântara, J
dc.date.accessioned2012-10-04T13:46:23Z
dc.date.available2012-10-04T13:46:23Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractO Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ter como origem a perturbação da circulação causada por estenose intracraniana. A Doença das Células Falciformes (DCF) é uma doença hematológica grave, mais frequente na raça negra. Caracteriza-se por alterações da configuração eritrocitária, que surge sobretudo na microcirculação, condicionando redução do lúmen arterial e vasculopatia intracraniana, sendo avaliada por Doppler Transcraniano. Avaliação da prevalência de estenose intracraniana e risco de AVC nos doentes pediátricos com DCF, seguidos em consulta de Hematologia dos Hospitais Dona Estefânia e Fernando Fonseca, durante três anos. No período compreendido entre 1 de Janeiro de 2009 e 30 de Novembro de 2011 foram avaliadas 97 crianças e adolescentes (idade <18 anos). Para o diagnóstico de estenose foi usado um Ecógrafo com sonda de 2 MHz realizando o Exame Ultrassonográfico Trancraniano Codificado a Cores (ECODTC). Para análise dos parâmetros hemodinâmicos procedeu-se de acordo com o STOP (Stroke Prevention Trial in Sickle Anemia) que estratificou intervalos hemodinâmicos para Artéria Cerebral Média, a TAMM (Time-Average Mean of Maximum Velocity), classificando-se assim o risco de AVC em “Baixo ”(< 170cm/s), “Moderado”(170 e 200cm/s) e “Elevado”(>200cm/s). Foram efectuadas reavaliações em 12, 6 a 3 meses ou 1 mês de acordo com os dados encontrados. Os 97 doentes estudados (57 sexo masculino e 40 sexo feminino) tinham idades entre os 2 e os 18 anos (média de 10,07). Ao longo dos três anos documentaram-se 6 doentes com risco Elevado, 16 com risco Moderado e os restantes 75 com Baixo risco para AVC. A prevalência de estenose intracraniana é de 22,3% (risco Moderado e risco Elevado) e de 6,2% para doentes com risco Elevado de AVC. Dos 6 doentes que apresentaram risco Elevado para AVC, 4 iniciaram Regime Transfusional Regular (RTR), 1 foi medicado com hidroxiureia e 1 fez tratamento standard. No período estudado, apenas 1 doente teve AVC, após interromper temporariamente RTR. No grupo de doentes de risco Moderado nenhum sofreu AVC e no de Baixo risco 1 encontrava-se a fazer hidroxiureia e 2 doentes sofreram AVC mas antes de realizarem periodicamente ECODTC, encontrando-se sob RTR. A avaliação por ECODTC permitiu optimizar a terapêutica transfusional e o seguimento dos doentes, tendo como principal objectivo a redução da incidência de AVC e consequentes sequelas neurológicas. Agradecimento Às Unidades de Hematologia Pediátrica do Hospital Dona Estefânia e Fernando Fonseca, pelo envio dos doentes.
dc.identifier.citationIN: 6º Congresso Português do AVC, 2012, 2 a 4 Fev. Porto, Portugalpor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/644
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherLaboratório de Neurossonologia - Unidade Cerebrovascular do Hosp. S. José; Serviço de Neurologia do Hospital D. Estefâniapor
dc.subjectPediatriapor
dc.subjectAnemiapor
dc.subjectAVCpor
dc.subjectAcidente Vascular Cerebralpor
dc.titleA Estenose Intracraniana na Doença das Células Falciformespor
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCentro de Congressos do Porto, Palácio Hotelpor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeotherpor

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