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Authors
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Abstract(s)
A associação entre o tipo de personalidade e vários aspectos relacionados com a doença
médica tem sido objecto de abundante investigação.
Os modelos teóricos de personalidade que, hoje em dia, são mais utilizados neste contexto são de dois tipos: o modelo de três factores (Neuroticismo, Extroversão e Psicoticismo) e o modelo de 5 factores (neuroticismo e extroversão, a conscenciosidade, agradabilidade, e a abertura à experiência).
Os modelos que relacionam a personalidade com a doença médica situam-se entre três
tipologias: Hiperreactividade induzida pela personalidade, Predisposição constitucional
e Comportamentos deletérios induzidos pela personalidade.
Na avaliação da personalidade no doente médico pode optar-se por vários tipos de abordagem:
Abordagem Taxonómica vs Dimensional; Auto vs Hetero avaliação; Instrumentos
específicos para uma população vs Inespecíficos. São explorados os argumentos que favorecem as várias formas de abordagem.
Entre os vários instrumentos disponíveis para avaliar a personalidade destacam-se o
NEO-PI nas suas diferentes versões (NEO-PI original, NEO-PI-R, NEO-FFI-60). O NEO-PI-R
e o NEO-FFI-60 estão validados para a população portuguesa.
Dos poucos estudos disponíveis sobre personalidade no transplante foi possível concluir que o neuroticismo se associava a uma menor qualidade de vida (física, mental,
social) no período pós-transplante e a extroversão a uma maior qualidade de vida (física, social), que a personalidade de tipo D se associava a uma pior qualidade de vida e uma maior mortalidade e taxa de rejeição após o transplante e que as perturbações de personalidade não estavam relacionadas com um aumento da taxa de recaída no consumo de álcool em doentes transplantados por doença hepática alcoólica.
Description
Keywords
Modelos Psicológicos Transplantação de Órgãos Personalidade
Citation
Acta Med Port. 2010 Jul-Aug;23(4):655-62