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Hepatite e Colestase: O Que Escondem as Plantas?

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Acta Pediatr Port 2017_48_67.pdf935.94 KBAdobe PDF Download

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Abstract(s)

O diagnóstico diferencial de hepatite colestática aguda na criança em idade escolar previamente saudável inclui múltiplas causas, sendo as infeciosas, tóxicas e autoimunes as mais comuns. Descreve-se o caso clínico de um rapaz de 10 anos com icterícia prolongada, eosinofilia e evidência bioquímica de lesão hepática de tipo misto (transaminases, fosfatase alcalina,bilirrubina total e direta elevadas), com gama-glutamiltransferase e função hepática normais. Após investigação detalhada, incluindo biópsia hepática, admitiu-se etiologia tóxica, tendo-se identificado consumo recente de chás de Cymbopogon citratus (erva-príncipe) e Equisetum arvense (erva-cavalinha) contaminados com pesticidas. A hipótese de hepatotoxicidade induzida por chás contaminados com pesticidas foi admitida como a causa mais provável, após exclusão de outras causas de doença hepática e considerando a recuperação total do doente após quatro meses de terapêutica com ácido ursodesoxicólico e evicção dos referidos consumos. Na última década, assistiu-se a um aumento substancial de publicações referentes a lesão hepática induzida por tóxicos (fármacos, suplementos alimentares, produtos de ervanária, metais e mesmo pesticidas). O diagnóstico é de exclusão e requer um elevado índice de suspeição.

Description

Keywords

Colestase Intra-hepática Hepatotoxicidade Chás de Ervas Pesticidas Criança Caso Clínico HDE GAS PED HDE INF PED

Citation

Acta Pediatr Port 2017;48:67-72

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Publisher

Sociedade Portuguesa de Pediatria

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