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Vigilância Epidemiológica da Infecção. Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico

dc.contributor.authorNeto, MT
dc.date.accessioned2013-02-20T12:24:35Z
dc.date.available2013-02-20T12:24:35Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: Os Inquéritos de prevalência são estudos transversais que medem o número de doentes com infecção um determinado dia. Enquadramento: foram realizados dois inquéritos de prevalência em Portugal em anos sequenciais – 2009 e 2010. O hospital de Dona Estefânia participou em ambos. O objectivo deste estudo foi mostrar os resultados obtidos num hospital pediátrico e compará-los com resultados nacionais e do CHLC. População: Para efeitos do estudo foram excluídas grávidas e puérperas e mulheres internadas em enfermaria de ginecologia e as crianças transferidas de outros hospitais para tratarem infecções adquiridas nesses hospitais. Foram incluídos no estudo 121 doentes no primeiro ano e 126 no segundo. Resultados: A percentagem de RN foi semelhante nos dois anos (19% e 20,6%) assim como a de lactentes (24,8% e 27,8%). A taxa de infecção hospitalar foi de 11,6% em 2009 e 4,8% em 2010. A grande prematuridade (IG<28s) e o muito baixo peso (PN<1500g) como risco intrínseco e a punção venosa periférica e a cirurgia como risco extrínseco sobressaíram como os mais importantes nos dois anos. No que respeita a exposição a dispositivos invasivos, procedimentos e intervenções sobressaíram a NPT, a ventilação mecânica e os CVC. A infecção da corrente sanguínea e a pneumonia foram as localizações mais frequentes da infecção. Em 2009 houve 14,2% de infecções de órgão/espaço e 7,1% de infecção incisional/superficial em doentes operados mas em 2010 não foram registadas infecções em doentes cirúrgicos. A infecção hospitalar foi mais prevalente em unidades de cuidados intensivos, enfermaria de urologia e de queimados. Foram isolados 10 agentes infecciosos - Candida, Klebsiella, Staph aureus, E. coli e rotavirus. Os antimicrobianos mais utilizados foram cefotaxime, gentamicina, ampicilina/amoxicilina e metronidazol. Comparando com dados nacionais e do CHLC verifica-se que a percentagem de doentes com infecção hospitalar em 2010 foi superior na população pediátrica nacional excluindo o HDE e que nos dois anos foi muito superior nos adultos, sobretudo nos do Centro Hospitalar, a localização da infecção foi diferente assim como os agentes isolados e os antimicrobianos utilizados podendo concluir-se que um hospital pediátrico continua a ser uma ilha no panorama da infecção hospitalar.por
dc.identifier.citationIN: II Jornadas de Controlo de Infecção em Pediatria. II Jornadas de Controlo de Infecção em Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de Dona Estefânia; 2011, 17 Novembro. Lisboapor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1108
dc.language.isoporpor
dc.publisherUnidade de Cuidados Intensivos Neonatais, Hospital de Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa central, EPEpor
dc.subjectVigilância Epidemiológicapor
dc.subjectInfecção Hospitalarpor
dc.subjectInquéritopor
dc.subjectHospital Pediátricopor
dc.subjectHDE UCI NEO
dc.titleVigilância Epidemiológica da Infecção. Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátricopor
dc.typelecture
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typelecturepor

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