Browsing by Author "Amaral Silva, M"
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- Femoral Neuropathy Associated with Prophylactic Anticoagulation in a Patient with Severe COVID-19: a Case ReportPublication . Almeida Pereira, A; Martins, M; Brás Silva, V; Amaral Silva, M; Miguéns, AC
- Osteoporose e Quedas: Problemas Não Valorizados pela Comunidade Médica PortuguesaPublication . Brás da Silva, V; Boaventura Barbosa, S; Rodrigues, J; Amaral Silva, M; Miguéns, AC; Horta, L; Soares Branco, PIntrodução: A prevalência da osteoporose continua a aumentar, aumentando a morbimortalidade associada às fraturas osteoporóticas, na maioria resultantes de queda, sendo a fratura do fémur proximal a de maior impacto socioeconómico. O nosso objetivo foi caracterizar uma amostra da população hospitalar com fratura do fémur proximal quanto a medidas preventivas e terapêuticas da osteoporose e quedas. Material e Métodos: Realizámos um estudo transversal retrospetivo em mulheres com idade mínima de 65 anos e fratura recente do fémur proximal internadas num serviço de Ortopedia, durante um ano, através de questionário desenvolvido para o efeito e consulta do processo clínico. Resultados: Avaliámos 100 doentes, a maioria com fratura decorrente de queda, no domicílio, durante o dia e em piso regular; 76% das doentes tinha antecedentes de queda e 42% história prévia de fratura osteoporótica. Considerando os critérios para instituição terapêutica apenas 5,3% da amostra se encontrava medicada. Verificou-se a existência de uma associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de quedas e as fraturas osteoporóticas bem como com a implementação de medidas de prevenção do risco de queda. Conclusão: os resultados corroboram a importância das quedas e das fraturas osteoporóticas na saúde. Tendo por base a literatura, os custos diretos estimados com esta amostra serão de 1,34 M€ no primeiro ano pós-fratura. Considerando a taxa mínima de cobertura terapêutica e o potencial de redução de risco fraturário estabelecido, conclui-se que um tratamento adequado poderia reduzir estes valores em, no mínimo, 40%-45%.
- Pé Pendente Bilateral Após Uso de Meias de CompressãoPublication . Amaral Silva, M; Brás da Silva, V; Rodrigues, J; Miguéns, AC; Marques, EAs meias de compressão elástica constituem uma medida profilática da trombose venosa profunda no período pós-operatório, estando a sua eficácia bem documentada na literatura científica. A paralisia do nervo peroneal é a principal neuropatia compressiva do membro inferior e pode ter múltiplas etiologias sendo que a principal corresponde à compressão externa direta a nível do colo do perónio. Os autores relatam o caso de uma doente de 20 anos de idade, submetida a transplante hepático, com necessidade de permanência na Unidade de Cuidados Intensivos durante 25 dias, período após o qual se retiraram as meias de compressão de coxa, à data, enroladas até ao nível dos joelhos. Constatou-se lesão por pressão a nível do joelho e pé pendente bilateral. O estudo electrofisiológico foi compatível com polineuropatia sensitivo-motora grave. O presente artigo tem por objetivo reforçar a importância do reconhecimento precoce dos sintomas de lesão nervosa periférica, principalmente no doente crítico com múltiplas comorbilidades, cujo risco de lesão neurológica grave é muito superior.
- Rigidez Pós-Artroplastia Total do JoelhoPublication . Andrade Costa, J; Amaral Silva, M; Arcângelo, J; Martins, AA artroplastia total do joelho tem por objectivos minimizar a dor, promover a estabilidade articular durante a marcha e maximizar a amplitude de movimento. A prevalência de rigidez pós-artroplastia total do joelho pode atingir os 25%. A comunidade científica aponta, como principais factores de risco para o seu surgimento, uma menor amplitude articular pré-operatória, a pouca colaboração do doente num programa de reabilitação, patela ínfera ou o uso de anticoagulantes cumarínicos. A melhoria do arco de movimento do joelho raramente se verifica após seis meses de artroplastia, mesmo sob um programa de reabilitação adequado. No caso de rigidez pós-operatória, a opção atual mais eficaz para ganho de amplitude inclui a manipulação articular sob anestesia. A artrólise, artroscópica ou aberta, apresenta resultados modestos no ganho de amplitude articular, bem como a artroplastia de revisão. Contudo, a última revela-se eficaz nos casos particulares de rigidez com contratura em flexão.
- Síndrome Dolorosa Regional Complexa do Tipo I - da Prevenção ao TratamentoPublication . Amaral Silva, M; Figueira, P; Silva, V; Boaventura, S; Marques, E; Soares Branco, PA Síndrome Dolorosa Regional Complexa do tipo I é uma entidade clínica que se caracteriza por um quadro de dor neuropática intensa associada a múltiplas alterações sensitivomotoras e autonómicas. Afecta principalmente as extremidades, estando especialmente associada a eventos traumáticos como as fracturas. O seu diagnóstico é clínico e o tratamento não é orientado por guidelines, facto que reflete um conhecimento imperfeito da sua fisiopatologia. O diagnóstico deve ser precoce e a abordagem multidisciplinar, com recurso a tratamento farmacológico, programa de reabilitação e – em caso de falência dos anteriores – técnicas invasivas, com o objectivo de promover a funcionalidade dos segmentos atingidos reduzindo o risco de manutenção ou agravamento do quadro. A mobilização precoce e a administração de vitamina C têm assumido, cada vez mais, um papel de relevo na sua prevenção.