Browsing by Author "Arcângelo, J"
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- Aloenxerto de Tendão de Aquiles no Tratamento de Rotura Crónica do Tendão Rotuliano Após Revisão de Artroplastia Total do JoelhoPublication . Arcângelo, J; Figueira, P; Grenho, A; Gomes, JA disrupção do aparelho extensor, nomeadamente a rotura do tendão rotuliano, é uma complicação grave após artroplastia total do joelho. A sua reconstrução em roturas crónicas é tecnicamente exigente e, dada a sua raridade, carece de um gold standard estabelecido para o seu tratamento. Este artigo relata a técnica e resultados obtidos com a utilização de um aloenxerto de tendão de Aquiles, na reparação de uma rotura do tendão rotuliano negligenciada, após uma revisão de artroplastia total do joelho. Aos 18 meses de pós-operatório a doente apresenta um arco de movimento activo entre os 0º e os 110º. Descrevem-se os princípios biomecânicos responsáveis pelo bom resultado obtido com esta técnica: fixação rígida da junção receptor/dador, cobertura do aloenxerto com o máximo de tecido autólogo, de forma a maximizar a sua integração, e tensionamento intra-operatório em extensão. Concluiu-se que, na ausência de um gold standard para o tratamento da rotura crónica do tendão rotuliano após artroplastia total do joelho, a escolha da técnica cirúrgica deve depender não só do timing e localização da rotura, mas igualmente do grau de competência dos tecidos hospedeiros, o qual vai depender da idade, co-morbilidades e agressões cirúrgicas e não cirúrgicas prévias ao aparelho extensor.
- Artroplastia Unicompartimental do Joelho Oxford Phase 3. Resultados a Médio PrazoPublication . Falcão, P; Grenho, A; Homero Costa, J; Torrinha Jorge, J; Arcângelo, J; Catarino, PIntrodução: A artroplastia unicompartimental evoluiu nos últimos 40 anos, sendo hoje em dia considerada uma estratégia cirúrgica apropriada para a osteoartrose do compartimento interno da articulação do joelho. Desenvolvimentos nos instrumentos cirúrgicos, desenho do implante, abordagem cirúrgica e selecção dos doentes levaram a uma grande melhoria dos resultados pós-operatórios e aumento da longevidade das próteses unicompartimentais do joelho. Comparada com a prótese total, tem como vantagens a preservação óssea, menos complicações pós‐operatórias (perdas sanguíneas, dor pós‐operatória, taxa de infecção, trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP)), manutenção da normal cinemática do joelho, alta precoce e reabilitação mais rápida. A prótese unicompartimental Oxford phase 3 foi introduzida em 1998 e é uma prótese cimentada com menisco móvel de polietileno. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo das artroplastias unicompartimentais do joelho Oxford phase 3 realizadas no nosso serviço. Desde 2006 realizaram-se 37 artroplastias unicompartimentais (num total de 34 doentes). Sete dos quais não compareceram à avaliação pós-operatória e por isso foram excluídos do estudo. Todos os doentes incluídos no estudo foram avaliados clínica e radiograficamente. Foram revistos os processos de consulta e do internamento. Registou-se a idade,sexo, classificação ASA (American Society of Anesthesiologists), grau de satisfação, flexão‐extensão actual, Oxford knee score pré e pós‐operatório e alterações radiográficas a salientar. Resultados: O follow‐up médio foi de 47 meses (10 ‐ 83 meses). A idade média dos doentes é de 64 anos, com predomínio do sexo feminino. O ASA médio foi de 2,4. Um dos doentes foi submetido a conversão para artroplastia total do joelho por falência do componente tibial. Há 2 doentes não satisfeitos com a cirurgia (que corresponde aos doentes em que o Oxford knee score piorou). Há 1 doente pouco satisfeito e 23 satisfeitos ou muito satisfeitos. Todos os doentes conseguem fazer extensão completa e a média de flexão é 111º. A média do Oxford knee score pré‐operatório é de 17,4 (5 ‐ 30) e pós‐operatório é 36,6 (11 ‐ 48). Radiologicamente, há uma média de desvio em varo de 1,68º (varo 8º ‐ valgo 5º). Ocorreu artrose femoro‐tibial externa em três casos (dois dos quais também com artrose femoro‐patelar),um caso com slope tibial exagerado (19º), um caso com componente femoral em varo (15º), um caso com componente tibial demasiado grande com protusão interna, um caso de extrusão do menisco de polietileno, um caso com o componente tibial em valgo e um caso com falência deste (descelamento?) com provável necessidade de conversão para artroplastia total. Dos doentes não avaliados não há registo de conversão para artroplastia total do joelho ou outras complicações. Discussão: A larga maioria dos doentes encontram‐se satisfeitos ou muito satisfeitos, havendo uma melhoria do Oxford knee score para mais do dobro. Não se registaram complicações pós‐operatórias imediatas. Das artropastias unicompartimentas realizadas só uma foi convertida para artroplastia total e outra provavelmente a necessitar de conversão, com uma longevidade de 94,6% aos 47 meses (em média). Conclusão: A artroplastia unicompartimental do joelho demonstrou‐se uma excelente opção para doentes com osteoartrose não-inflamatória do compartimento interno do joelho. Para se obterem bons resultados os doentes devem ser criteriosamente seleccionados. Considerando a curva de aprendizagem necessária para o sucesso da cirurgia, a pouca experiência da maioria dos cirurgiões que colocaram as próteses não teve influência nos resultados finais, estando de acordo com a literatura existente, provando que a artroplastia unicompartimental do joelho tem bons resultados clínicos e funcionais. Um maior tempo de follow-up será necessário para se avaliar a longevidade das próteses unicompartimentais.
- Atypical Presentation and Management of Fibrodysplasia Ossificans ProgressivaPublication . Grenho, A; Arcângelo, J; Martins, AWe report a case of an 18-year-old woman, with bilateral acute inflammatory pain on the hip area, during the premenstrual period, and progressive increase in volume and rigidity of both hips. Bilateral exuberant soft tissue calcifications were present on the radiographic exams, and the patient also presented with bilateral short-length hallux valgus. A heterozygous mutation in the protein kinase domain of ACVR1 gene was found, allowing the diagnosis of fibrodysplasia ossificans progressive. Due to the relation between the disease flares and the premenstrual period, the patient was put into a chemically induced amenorrhea, with no new inflammatory crises since.This case illustrates the importance of an accurate diagnosis to prevent unnecessary diagnostic procedures, as well as the need to develop specific treatment strategies to address each patient's particular needs.
- Bilateral Hip Heterotopic Ossification with Sciatic Nerve Compression on a Paediatric Patient–An Individualized Surgical Approach: A Case ReportPublication . Nóbrega, JP; Jordão, P; Arcângelo, JBackground: Neurogenic heterotopic ossification is an acquired serious complication described in patients with central nervous system disorders and defined by bone formation in non-osseous tissue. Case summary: We present an unusual case of a 13-yr-old boy presenting with hip pain and severe gait impairment 5 mo after the diagnosis of hemiplegia following a spontaneous intracerebral haemorrhage. Computed tomography revealed bilateral heterotopic ossification of both the paretic and the non-paretic limbs, with entrapment of the sciatic nerve. The choice of surgical or nonsurgical management of such patients depends on the timing of diagnosis, the symptoms, and the extent of maturation of the ossified lesions. Surgical resection remains the only treatment with proven, evidence-based effectiveness. The choice of surgical approach largely depends on the location of the ossified lesions. Conclusion: We believe the plane of dissection presented is a satisfactory option for resection of a posteromedial mass and sciatic nerve release.
- Carpal Synovitis with Capitate Bone Tuberculosis in a ChildPublication . Grenho, A; Arcângelo, J; Jordão, P; Gouveia, CWe present a 10-year-old boy with 2-month duration non-traumatic wrist pain and inflammatory signs. Due to elevated inflammatory markers on blood tests, with an increase in radiocarpal and intercarpal joints synovial fluid and no bony lesions, the patient was submitted to wrist arthrocentesis for the suspicion of septic arthritis. The patient did not improve on conventional treatment, however. An MRI showed synovitis around the carpus and a lytic lesion of the capitate bone due to osteomyelitis. A biopsy was able to identify the causative agent as Mycobacterium tuberculosis, and the patient was treated with antibiotics. He improved significantly, with no pain and signs of normal capitate bone remodelling on the last radiograph.
- Peri-Prosthetic Bone Cysts After Total Ankle Replacement. A Systematic Review and Meta-AnalysisPublication . Arcângelo, J; Guerra-Pinto, F; Pinto, A; Grenho, A; Navarro, A; Martin Oliva, XBackground: Periprosthetic cystic osteolysis is a well-known complication of total ankle replacement. Several theories have been proposed for its aetiology, based on individual biomechanical, radiological, histopathology and outcome studies. Methods: Studies that met predefined inclusion/exclusion criteria were analysed to identify literature describing the presence of peri-prosthetic ankle cystic osteolysis. Quantitative data from the selected articles were combined and statistically tested in order to analyse possible relations between ankle peri-prosthetic bone cysts and specific implant characteristics. Results: Twenty-one articles were elected, totalizing 2430 total ankle replacements, where 430 developed peri-prosthetic cystic osteolysis. A statistically significant association (P<.001) was found between the presence of bone cysts and non-anatomic implant configuration, hydroxyapatite-coating, mobile-bearing and non tibial-stemmed implants. No significant association existed between the type of constraining and the presence of cysts (P>.05). Conclusions: Non-anatomic, mobile-bearing, hydroxyapatite-coated and non tibial-stemmed total ankle replacements are positively associated with more periprosthetic bone cysts.
- Pinckney Fracture: do Not Underestimate Trauma of the Distal Phalanx of the HalluxPublication . Nóbrega, J; Ovídio, J; Arcângelo, J; Campagnolo, JToe injuries are common in the emergency department and most of them are treated conservatively. In some circumstances, these injuries can present as a physeal fracture with concomitant soft-tissue injury affecting the nail bed and resulting in a hidden open fracture. To adequately treat these patients, a high index of suspicion is needed to diagnose and treat the open fractures and to prevent complications such as infection, osteomyelitis, malunion and premature physeal arrest.We report a case of a patient that was admitted to the hospital with a Salter-Harris type I fracture of the distal phalanx of the hallux. After confirming the diagnosis, antibiotic treatment was started and the fracture was reduced and fixed.The literature on this entity is sparse and most of the management protocols are based on its hand equivalent-the Seymour fracture, emphasising the low threshold for treating these lesions as an open fracture.
- Rigidez Pós-Artroplastia Total do JoelhoPublication . Andrade Costa, J; Amaral Silva, M; Arcângelo, J; Martins, AA artroplastia total do joelho tem por objectivos minimizar a dor, promover a estabilidade articular durante a marcha e maximizar a amplitude de movimento. A prevalência de rigidez pós-artroplastia total do joelho pode atingir os 25%. A comunidade científica aponta, como principais factores de risco para o seu surgimento, uma menor amplitude articular pré-operatória, a pouca colaboração do doente num programa de reabilitação, patela ínfera ou o uso de anticoagulantes cumarínicos. A melhoria do arco de movimento do joelho raramente se verifica após seis meses de artroplastia, mesmo sob um programa de reabilitação adequado. No caso de rigidez pós-operatória, a opção atual mais eficaz para ganho de amplitude inclui a manipulação articular sob anestesia. A artrólise, artroscópica ou aberta, apresenta resultados modestos no ganho de amplitude articular, bem como a artroplastia de revisão. Contudo, a última revela-se eficaz nos casos particulares de rigidez com contratura em flexão.
- Sacroileítis Piógena: Lecciones Aprendidas de una Serie de Casos AtípicosPublication . Arcângelo, J; Norte Ramos, S; Alves, P; Tavares, D; Gouveia, CPyogenic sacroiliitis (PSI) is a rare condition that amounts to 1% to 2% of all joint infections in the paediatric age group. Its diagnosis is often difficult and delayed due to its nonspecific signs, symptoms and physical findings. Also, the identification of the causative microorganism is frequently challenging due to a high proportion of negative blood cultures and the risks involved in joint aspiration in this site.
- A Vida por um Fio. Complicação após Fixação de Fractura da Extremidade Proximal do ÚmeroPublication . Arcângelo, J; Guerreiro, R; Gomes, J; Martins, A