Browsing by Author "Barros, E"
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- Abcesso Mediastínico Após Laceração Iatrogénica do Seio Piriforme - Caso ClínicoPublication . Ribeiro, S; Montemor, R; Sousa, V; Marques Pinto, L; Barros, EA hipofaringe e o esófago cervical são áreas particularmente vulneráveis a traumatismos por entubação oro-traqueal. Estes acidentes anestésicos são raros, pouco relatados e com maior incidência em situações de emergência. As perfurações faringoesofágicas podem passar despercebidas até ao aparecimento de sinais e sintomas característicos. Estes incluem dor cervical, febre, disfagia, leucocitose, enfisema subcutâneo e pneumomediastino. O tratamento cirúrgico vs conservador é controverso. É no entanto consensual que o intervalo de tempo entre o traumatismo e o diagnóstico e tratamento é, por si só, o factor mais importante para o prognóstico. Os autores apresentam um caso de uma parturiente submetida a cesariana de urgência em que ocorreu um acidente anestésico por entubação difícil, com laceração do seio piriforme e posterior formação de abcesso mediastínico.
- Abcessos Subperiósteos como Complicação de Mastoidite Aguda em Idade Pediátrica: Experiência de 22 AnosPublication . Chantre, T; Barroso, M; Araújo, B; Oliveira, M; Sousa, H; Barros, EObjetivos: Comparação dos resultados cirúrgicos dos doentes submetidos a drenagem de Abcesso Subperiósteo (AS) face aos submetidos a mastoidectomia. Desenho de estudo: Observacional e retrospectivo. Material e Métodos: Revisão dos registos clínicos dos doentes em idade pediátrica com AS (n=56). Resultados: A incidência de AS tem-se mantido constante, com uma média de 2,5 casos/ ano. A drenagem de AS com miringotomia foi a abordagem cirúrgica escolhida em 43 doentes (77%), enquanto 6 foram submetidas a mastoidectomia (11%) e 7 a drenagem e mastoidectomia (13%). A única diferença significativa entre grupos foi o tempo médio de internamento, superior no grupo submetido a mastoidectomia. Conclusões: A drenagem de AS combinada com antibioterapia intravenosa é um tratamento de primeira linha eficaz para os AS em idade pediátrica. Não foi encontrado um maior risco de recorrência no grupo de doentes tratados com drenagem por comparação com o grupo submetido a mastoidectomia.
- Atrésia Coanal - Os Últimos Anos de Prática do Hospital Dona EstefâniaPublication . Infante Velada, T; Damaso, R; Correia, I; Sousa, H; Barros, EObjetivo: descrever e caraterizar o grupo de crianças com diagnóstico de atrésia coanal (AC) seguidas no Hospital Dona Estefânia (HDE) durante os últimos 13 anos. Desenho do estudo: observacional descritivo. Materiais e métodos: análise dos dados de 16 crianças com diagnóstico de AC submetidas a cirurgia. Resultados: treze doentes são do sexo feminino e três do sexo masculino. Identificaram-se nove casos de bilateralidade e sete unilaterais. Quanto ao tipo de obstrução, doze são do tipo misto e quatro do tipo ósseo. Seis casos associavam-se a síndrome de CHARGE. Registaram-se seis casos de recidivas que foram reintervencionados. Conclusões: Os dados demográficos são semelhantes aos da literatura. A taxa de sucesso cirúrgico foi superior nos casos de AC bilateral.
- Avaliação da Prevalência e Caracterização da Rinossinusite em Portugal - Estudo EpidemiológicoPublication . Barros, E; Monteiro, L; Prata, JB; Vieira, AS; Tomé, P; Gonçalves, P; Santos, A; Mota, M; Macedo, AObjectivos: Determinar a prevalência e caracterizar o perfil dos doentes com rinossinusite aguda e crónica, em Portugal Continental. Desenho do estudo: Estudo epidemiológico transversal. Metodos: Aplicação de um questionário a um grupo representativo de 5.116 indivíduos de ambos os sexos, entre os 14 e os 65 anos. Resultados: A prevalência total de rinossinusite foi de 13,7%(11,3% aguda e 2,4% crónica), sendo mais frequente em mulheres, nas faixas etárias dos 30 aos 39 anos e acima dos 60 anos, nas zonas de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve. A prevalência de rinossinusite crónica é maior no Norte (50%), em inquiridos com idade media de 43 anos. A rinossinusite crónica é frequentemente acompanhada de outras patologias e sintomas e motiva mais consultas médicas do que a rinossinusite aguda. Conclusão: A sensibilização para a importância do diagnóstico correcto, ao mesmo tempo que se contraria a tendência da automedicação recorrente de relevância extrema na prevenção e tratamento da rinossinusite.
- Avaliação da Prevalência e Caracterização da Rinossinusite nos Cuidados de Saúde Primários em PortugalPublication . Barros, E; Silva, A; Sousa Vieira, A; André, C; Silva, D; Branquinho Prata, J; Pinto Ferreira, J; Santos, M; Gonçalves, P; Leiria, E; Gonçalves, N; Andrade, SObjectivos: Determinar a prevalência da rinossinusite (RS) diagnosticada nos Centros de Saúde (CS) portugueses, aferindo formas de apresentação e tratamento desta patologia. Desenho do Estudo: Estudo epidemiológico, transversal. Material e Métodos: Entre Maio/2008 e Junho/2009 avaliouse uma coorte de utentes que se dirigiram à consulta de clínica geral, nos CS seleccionados. Resultados: Incluíramse 1.201 utentes, 71% do sexo feminino com idade média de 41,7±13,2 anos. A prevalência global de RS foi de 19,2%, [n=231; 17,1%, 21,5%; IC 95%]. A prevalência de RS aguda foi de 7,4% [n=89; 6,0%, 9,0%; IC 95%] e a de RS crónica de 13,0% [n=156; 11,2%, 15,0%; IC 95%]. Conclusões: A prevalência pontual de RS calculada foi elevada, principalmente a de RS crónica. Metade dos doentes (50%) já tinha efectuado pelo menos um exame complementar de diagnóstico. Verifica-se algum desfasamento entre as orientações para diagnóstico e tratamento da RS e a prática actual nos CS.
- Avaliação Endoscópica das Alterações da Deglutição em Idade Pediátrica: Experiência de 3 anosPublication . Nascimento, J; Moreira, I; Cunha, I; Forjaco, A; Alves, P; Ximenes Araújo, J; Pinto Sousa, J; Araújo, B; Sousa, H; Barros, EAs alterações da deglutição na criança afetam aproximadamente 1% das crianças/ano, nos Estados Unidos, sendo frequentemente subdiagnosticadas. O desenvolvimento de técnicas diagnósticas não invasivas tem permitido diagnósticos mais precisos, independentemente da idade. Este trabalho tem como objetivo identificar a prevalência das alterações da deglutição e a necessidade de avaliação instrumental por videofuoroscopia da deglutição (VFD) e/ ou videoendoscopia de deglutição fberoptic endoscopic evaluation of swallowing - FEES) nos doentes seguidos na consulta pediátrica de laringe, descrevendo dois casos representativos e enfatizando as particularidades da realização da FEES em crianças. Procedeu-se à análise retrospetiva de doentes em idade pediátrica, seguidos na consulta de laringe no período de 2018-2020. Das 278 crianças avaliadas, verificaram-se alterações da deglutição em 26% (n=71). A FEES foi realizada em 24%, a VFD em 32% e 10% das crianças realizaram ambos os exames. Das crianças que realizaram FEES, a patologia estrutural da laringe foi a alteração mais encontrada, tendo-se registado 3 doentes com patologia neurológica. A VFD e a FEES são exames complementares fundamentais para diagnosticar defeitos anatómicos, e são a única forma objetiva de confirmar ou excluir aspiração, sendo que a FEES em idade pediátrica possui características específicas e requer experiência para a sua realização e interpretação.
- Caracterização de Crianças com Distúrbio do Espectro da Neuropatia Auditiva e sua ReabilitaçãoPublication . Mariano, M; Correia, I; Nunes, S; Cunha, I; Sousa, H; Kay, T; Barros, EObjectivos: Identificar e caracterizar os casos pediátricos de Distúrbio do Espectro da Neuropatia Auditiva (DENA) e analisar a sua reabilitação. Desenho do Estudo: Estudo observacional descritivo. Material e Métodos: Análise dos processos clínicos de 671 doentes avaliados em primeira consulta de reabilitação auditiva pediátrica entre 2012 e 2019. Dos 467 casos de hipoacusia sensorioneural, incluíram-se aqueles que apresentavam PEATC sem resposta ou com resposta marcadamente anormal e OEAs presentes e/ou limiares tonais desproporcionais aos resultados electrofisiológicos. Obtiveram-se 12 casos de DENA. Resultados: A prevalência de DENA foi 2,6%. A maioria dos casos apresentou factores de risco para hipoacusia. Os resultados audiométricos foram heterogéneos e flutuantes. Quatro crianças foram reabilitadas com prótese auditiva e três com implante coclear. Conclusões: O DENA é uma condição rara, associada a vários factores de risco e de diagnóstico e abordagem desafiantes. A reabilitação auditiva tem de ser personalizada e guiada pelo desempenho funcional da criança.
- Congestão Nasal em Portugal - Epidemiologia e ImplicaçõesPublication . Branco-Ferreira, M; Morais-Almeida, M; Massano Cardoso, S; Barros, E; Monteiro, LA congestão nasal é o sintoma mais referido nas doenças inflamatórias e/ou infecciosas da mucosa nasal, sendo a rinite alérgica a sua causa mais frequente. Existindo deficiente informação epidemiológica sobre a problemática em discussão, o presente estudo avalia e caracteriza a prevalência da obstrução nasal na população adulta e a situação actual quanto à etiologia e tratamento deste sintoma tão frequente na prática c1ínica. Metodologia: 0 estudo foi realizado durante o primeiro trimestre de 2007, com base numa amostra representativa da população de Portugal, de idade igual ou superior a 15 anos. Foi aplicado um questionário para identificação de sete sintomas ocorridos nas duas últimas semannas e ainda a identificação de três sintomas ocorridos na última semana, sendo feitas avaliações funcionais, com medições do fluxo inspiratório máximo nasal (peak-flow nasal) numa sub-amostra da população. Foi criado um "índice de congestão nasal global", com base nas sete perguntas do questionário, através da transformação do indicador das respostas num índice. Resultados: Dos 1037 inquiridos, cerca de 9,5% afirmaram ter dificuldades em trabalhar, aprender na escola ou fazer as suas actividades por causa dos sintomas nasais. Cerca de 2/3 da população não apresentou congestão nasal (grupo A, 65,6%), 16,4% revelou queixas pouco significativas (grupo B), 13,3% apresentou congestão nasal ligeira a moderada e cerca de 4,6% apresentou congestão nasal grave. Cerca de 17,9% da população estudada tem queixas significativas de congestão nasal. Os indices de congestão nasal foram significativamente mais elevados nas mulheres e nos indivíduos que referiram dificuldades em trabalhar/estudar/fazer alguma actividade devido aos sintomas nasais. Na análise dos três sintomas ocorridos durante a última semana, os doentes com índices de congestão mais elevados apresentavam significativamente mais queixas de "acordar de manhã com nariz tapado ou obstruido" (p <0,0001) "acordar de manhã com boca seca ou com sede" (p <0,0001) e de ressonar (p
- Cordoma do Clivus: Abordagem Endocópica Endonasal TransesfenoidalPublication . Jerónimo, A; Sagarribay, A; Sousa, V; Gonçalves, V; Barros, EOs cordomas da base do crânio são tumores raros, localmente destrutivos, que constituem um desafio cirúrgico pela proximidade a estruturas neurovasculares vitais e ao elevado potencial de recidiva. Os autores descrevem o caso de uma mulher de 45 anos, com quadro de cefaleias, anisocória e diplopia, com cinco meses de evolução, cujos exames complementares de diagnóstico revelaram uma volumosa lesão expansiva dos 2/3 superiores do clivus, com preenchimento do seio esfenoidal, destruição selar e extensão para ambos os seios cavernosos. Procedeu-se a excisão da lesão, após biopsia diagnóstica compatível com cordoma, por abordagem endoscópica endonasal transesfenoidal (EET), guiada por neuronavegação. Com 3 meses de seguimento, a doente encontra-se clinicamente bem e a ressonância magnética revela eventual resíduo tumoral no seio cavernoso direito. A cirurgia EET constitui uma alternativa minimamente invasiva na abordagem de lesões expansivas da base do crânio, possibilitando, em casos seleccionados, resultados similares e com menor morbilidade, relativamente às técnicas cirúrgicas clássicas.
- Corpo Estranho Faringo-Laríngeo Como Causa de DisfoniaPublication . Lopes, A; Amaral, A; Sá, F; Sousa, V; Marques Pinto, L; Barros, EA ingestão acidental e a impactação de corpos estranhos na via aerodigestiva é uma urgência otorrinolaringológica comum. Nos adultos, as espinhas são os corpos estranhos mais frequentemente impactados. Uma anamnese e uma observação cuidadosas são de extrema importância. Os sintomas incluem odinofagia, disfagia, tosse persistente, alteração da voz, sialorreia e menos frequentemente uma complicação respiratória. As espinhas impactam mais frequentemente numa localização supra-hioideia. Locais menos frequentes de impactação são a hipotaringe, a região cricofaríngea e o esófago, sendo o diagnóstico mais difícil a estes níveis. A migração extra-luminal ocorre raramente, sendo mais frequente na presença de uma espinha. Atendendo a sua forma, este é o corpo estranho que mais facilmente migra e como tal, é o que apresenta maior taxa de complicações. Nesta situação, é necessário um elevado lndice de suspeição, sendo a realização de TC fundamental. Os autores apresentam um caso de migração de uma espinha ao nível da banda ventricular laringea e um algoritmo para o diagnóstico e tratamento de corpos estranhos perfurantes e migrantes.
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