Browsing by Author "Cabral, A"
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- Cerolipofuscinose: Estudo Ultrastrutural de 8 CasosPublication . Matias, C; Cabral, A; Tasso, T; Portela,R; Jorge, A; Moura Nunes, JF; Soares, JOs autores apresentam as principais características clínicas e descrevem os achados ultrastruturais de 8 casos de cerolipofuscinose (CLF)dos tipo infantil tardio (5 casos) e juvenil (3 casos) cujo diagnóstico clínico foi confirmado pela observação em microscopia electrónica de microbuffycoats de linfócitos do sangue periférico, e de biópsias de músculo estriado, pele, conjuntiva palpebral e mucosa rectal. A observação ultrastrutural confirmou o predomínio de agrupamentos de perfis paralelos de membranas e figuras paracristalinas nas células dos casos do tipo juvenil, e de corpos curvilineares nas células dos casos de tipo infantil tardio. Nestes dois tipos não se verificou preferência pela observação de um determinado tecido para a confirmação ultrastrutural do diagnóstico clínico. Em dois casos foram observados, nos linfócitos do sangue periférico, feixes de tubos paralelos associados no mesmo citosoma às inclusões típicas das CLF, o que pode sugerir uma relação daquelas estruturas com a alteração metabólica destas doenças. A sensibilidade e a especificidade reveladas pelo exame ultrastrutural de linfócitos do sangue periférico, e a facilidade de execução técnica, recomendam o seu uso para a confirmação do diagnóstico clínico de cerolipofuscinose.
- Consenso para o Tratamento Nutricional das Doenças do Ciclo da UreiaPublication . Rocha, JC; Sequeira, S; Cabral, A; Ferreira Almeida, MResumo: As doenças do ciclo da ureia são o resultado do défice enzimático de uma das enzimas que compõem a via metabólica de excreção do azoto. Com a excepção do défice na transcarbamilase da ornitina, que está ligado ao cromossoma X, todas as doenças são autossómicas recessivas. A apresentação clínica destas doenças pode ocorrer no período neonatal, durante a infância ou mesmo na adolescência ou idade adulta. A hiperamoniemia, as alterações urinárias e plasmáticas dos aminoácidos e ácidos orgânicos, constituem os principais marcadores bioquímicos das doenças do ciclo da ureia. O tratamento nutricional baseia-se na implementação de uma dieta restrita em proteína natural e suplementada com uma mistura de aminoácidos essenciais. O aporte proteico tem de ser constantemente ajustado em função do controlo metabólico, da avaliação antropométrica e da medicação usada para explorar as vias alternativas de excreção do azoto. A monitorização do estado nutricional assume uma importância crucial no seguimento destes doentes, de modo a melhor aferir as suas reais necessidades, prevenindo a insuficiência proteica, a qual poderá afectar negativamente o crescimento e desenvolvimento.
- Hiperglicinémia Não Cetótica: A Propósito de Dois Casos Tratados com Dextrometorfano e Benzoato de SódioPublication . Pereira-da-Silva, L; Carvalho, A; Videira-Amaral, J; Sequeira, S; Cabral, P; Gonçalves, H; Serrano, A; Galha, H; Cabral, AA hiperglicinémia não cetótica é um erro inato da degradação da glicina, resultando na sua excessiva acumulação nos tecidos corporais, designadamente no sistema nervoso central. Trata-se de uma doença muito grave e uma das terapêuticas recentemente propostas consiste na associação do dextrometorfano com o benzoato de sódio em altas doses. Admite-se a possibilidade de o dextrometorfano bloquear o complexo-canal receptor de N-metil-D-aspartato, implicado na toxicidade da hiperglicinémia ao nível do cérebro e de o benzoato reduzir os níveis de glicina, pela sua conjugação e eliminação como hipurato. Relatamos dois casos clínicos de crianças com hiperglicinémia não cetótita, actualmente com mais de 15 meses de idade, as quais foram medicadas com dextrometorfano e benzoato de sódio desde as primeiras semanas após o parto. Não obstante se ter verificado sobrevivência para além do período neonatal e aquisição de autonomia respiratória, a evolução neurológica, até à data, não tem sido satisfatória, porventura devido ao atraso no início da terapêutica.
- LAMA2 Gene Analysis in a Cohort of 26 Congenital Muscular Dystrophy PatientsPublication . Oliveira, J; Santos, R; Soares-Silva, I; Jorge, P; Vieira, E; Oliveira, ME; Moreira, A; Coelho, T; Ferreira, JC; Fonseca, MJ; Barbosa, C; Prats, J; Aríztegui, ML; Martins, ML; Moreno, T; Heinimann, K; Barbot, C; Pascual-Pascual, SI; Cabral, A; Fineza, I; Santos, M; Bronze-da-Rocha, ECongenital muscular dystrophy type 1A (MDC1A) is caused by mutations in the LAMA2 gene encoding laminin-alpha2. We describe the molecular study of 26 patients with clinical presentation, magnetic resonance imaging and/or laminin-alpha2 expression in muscle, compatible with MDC1A. The combination of full genomic sequencing and complementary DNA analysis led to the particularly high mutation detection rate of 96% (50/52 disease alleles). Besides 22 undocumented polymorphisms, 18 different mutations were identified in the course of this work, 14 of which were novel. In particular, we describe the first fully characterized gross deletion in the LAMA2 gene, encompassing exon 56 (c.7750-1713_7899-2153del), detected in 31% of the patients. The only two missense mutations detected were found in heterozygosity with nonsense or truncating mutations in the two patients with the milder clinical presentation and a partial reduction in muscle laminin-alpha2. Our results corroborate the previous few genotype/phenotype correlations in MDC1A and illustrate the importance of screening for gross rearrangements in the LAMA2 gene, which may be underestimated in the literature.
- Rett Syndrome With and Without Detected MECP2 Mutations: an Attempt to Redefine PhenotypesPublication . Temudo, T; Santos, M; Ramos, E; Dias, K; Vieira, JP; Moreira, A; Calado, E; Carrilho, I; Oliveira, G; Levy, A; Barbot, C; Fonseca, M; Cabral, A; Cabral, P; Monteiro, J; Borges, L; Gomes, R; Mira, G; Pereira, SA; Santos, M; Fernandes, A; Epplen, JT; Sequeiros, J; Maciel, PBackground: The diagnosis of Rett syndrome (RTT) is based on a set of clinical criteria, irrespective of mutation status. The aims of this study were (1) to define the clinical differences existing between patients with Rett syndrome with (Group I) and without a MECP2 mutation (Group II), and (2) to characterize the phenotypes associated with the more common MECP2 mutations. Patients and Methods: We analyzed 87 patients fulfilling the clinical criteria for RTT. All were observed and videotaped by the same paediatric neurologist. Seven common mutations were considered separately, and associated clinical features analysed. Results: Comparing Group I and II, we found differences concerning psychomotor development prior to onset, acquisition of propositive manipulation and language, and evolving autistic traits. Based on age at observation, we found differences in eye pointing, microcephaly, growth, number of stereotypies, rigidity, ataxia and ataxic-rigid gait, and severity score. Patients with truncating differed from those with missense mutations regarding acquisition of propositive words and independent gait, before the beginning of the disease, and microcephaly, growth, foot length, dystonia, rigidity and severity score, at the time of observation. Patients with the R168X mutation had a more severe phenotype, whereas those with R133C showed a less severe one. Patients with R294X had a hyperactive behaviour, and those with T158M seemed to be particularly ataxic and rigid. Conclusion: A clear regressive period (with loss of prehension and language, deceleration of growth) and the presence of more than three different stereotypies, rigidity and ataxic-rigid gait seemed to be very helpful in differentiating Group I from Group II.